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ATPS Administraçao Cargos E Salários

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Por:   •  31/10/2013  •  4.395 Palavras (18 Páginas)  •  708 Visualizações

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Curso superior Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos

Universidade Anhanguera – Uniderp

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS, SALÁRIOS E BENEFÍCIOS TRABALHISTAS

Anápolis/2012

INTRODUÇÃO

O que move o ser humano? O que o faz agir de uma maneira ou de outra? O que o leva a tomar determinadas posturas? A motivação. Quando recebemos um agrado, um carinho, somos motivados a agradecer com mais carinho. Quando somos incentivados, ou elogiados somos sempre tendentes a melhorar cada vez, somos levados a sempre buscar mais reconhecimento.

Essa regra de motivação vale também no ambiente de trabalho. Podemos considerar o salário como fator motivador, sendo ele um dos principais influenciadores das decisões das pessoas em suas carreiras? Essa é uma discussão que a psicologia tenta explicar!

De acordo com o gestor em RH, Washington Sorio, associando teorias utilizadas em psicologia na questão de salário como fator de motivação, identifica-se que, indiretamente, ele contribui para as necessidades humanas. "As pessoas desejam dinheiro porque lhes permite não só a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas também dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e de auto-realização".

Por este motivo, Sorio explica que o dinheiro não é um fim, ele não é o motivador, mas o meio que faz com que as pessoas atendam suas necessidades e, aí sim, se motivem. "O salário não é fator de motivação, quando analisado isoladamente. A troca fria de produção por salário não gera satisfação ao empregado, é apenas recompensa justa pelo seu trabalho e o empregado busca a garantia de sua sobrevivência".

A análise psíquica mostra que o dinheiro conseguido com o trabalho faz com que as pessoas tenham condições de atender suas necessidades e, diante disso, se motivem. Mas, do ponto de vista de sua carreira, o salário não determina que direção ela irá tomar?

Desta forma, ele pode ser visto como ponto de motivação. Afinal, quando você trabalha muito e recebe pouco, não se sente "desmotivado", ou seja, insatisfeito e sem vontade de realizar atividades? Quando existem duas ofertas de emprego, mas um com salário maior, você não tende para esta opção, pesando, claro, outras variáveis?

A análise mostra que o salário é fator de motivação quando o ponto principal a ser analisado é sua carreira. Agora, para necessidades como uma boa moradia e sonhos de consumo, ele se torna apenas o meio pelo qual você se motivará para se sentir satisfeito.

Afinal, salário é fator motivador?

A motivação, como a própria palavra expressa, está relacionada aos motivos da ação. Como dizem os mais jovens, o indivíduo motivado é o que está “afim de”... algo, de forma geral, é necessário muito mais que salários competitivos. Um bom pacote de benefícios diretos e indiretos é extremamente necessário e um ambiente de trabalho adequado propiciará um maior desempenho também. A remuneração (salário + benefícios) será um fator motivador até sua saturação. Isso ocorrerá quando as perspectivas funcionais forem atingidas. Uma boa remuneração garante a manutenção das necessidades higiênicas e de segurança. Uma vez suprida, essas necessidades, a remuneração perde seu foco na ótica funcional. De nada adiantará ganhar bem, se as atividades que você exerce não lhe empolgam, nem lhe fazem levantar da cama pela manhã estimulado a fazer o seu melhor e se superar a cada dia. Em outras palavras, trabalhar em projetos entediantes em troca apenas de dinheiro não preencherá o vazio motivacional e a frustração de perder seguidas oportunidades de carreira…

A satisfação garante uma maior estabilidade na instituição, ajuda a diminuir a rotatividade e atua na manutenção de uma produtividade estável, ainda que baixa. Os fatores que levam à satisfação no trabalho são chamados de higiênicos, e se referem às condições que rodeiam o empregado: são as condições físicas no trabalho, salário, benefícios e segurança, entre outros. Embora não motivem, a presença destes fatores permite criar atitudes positivas para o desenvolvimento da motivação, e esta faz com que a pessoa torne-se mais responsável com seu trabalho, o que repercute em um aumento da produtividade e da qualidade. Os fatores que fomentam a motivação são denominados de motivacionais e são aqueles que se referem à tarefa e a sua execução: liberdade de criar e inovar, de procurar formas próprias e únicas de atingir os resultados de uma tarefa, etc. Envolvem também sentimentos de crescimento individual e reconhecimento profissional.

Percebe-se que as pessoas não são motivadas pelas atitudes de outras, e sim por suas próprias necessidades.

Faz-se necessário e urgente o acompanhamento mais sistemático do mercado quanto aos níveis de remuneração a serem pagos as empregados. As organizações necessitam de planos bem estruturados de cargos e salários visando evitar distorções internas que serão detectadas no mercado. A análise dos salários mercadológicos deve ser feita com cuidado e por profissionais habilitados.

Existem diversas maneiras de definir o termo salário, dependendo de sua forma de aplicação ou como ele se apresenta para o empregado ou para o empregador.

Algumas das principais definições sobre o termo salário são:

1 - Salário nominal - É aquele que consta na ficha de registro, na carteira profissional e em todos os documentos legais. Pode ser expresso em hora, dia, semana, mês.

2 - Salário efetivo - É o valor efetivamente recebido pelo empregado, já descontadas as obrigações legais (INSS, IRRF etc).

3 - Salário complexo - É o que tem inserido no seu bojo toda e qualquer parcela adicional (hora extra, adicional, etc).

4 - Salário profissional - É aquele cujo valor está expresso na lei e se destina especificamente a algumas profissões.

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