ATPS De Economia- 2° Sem/Direito
Artigo: ATPS De Economia- 2° Sem/Direito. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: arpinheiro • 11/3/2015 • 2.113 Palavras (9 Páginas) • 306 Visualizações
Evolução do Pensamento Econômico no Mundo
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa analisar a Evolução do Pensamento Econômico passando pelas escolas clássicas, neo-classicas, marxistas e keynesiana, traçando um panorama geral de como essa evolução teve seus desdobramentos importantes em cada época da história.
Cada fase da evolução teve seu pensador e defensor de sua tese, provocando assim significativas transformações no decorrer do tempo.
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
Pode-se dizer que o início da evolução do pensamento econômico se deu com a publicação da obra de Adam Smith (1776) chamada de “A Riqueza das Nações”, mas desde a Antiguidade já haviam os pensadores que defendiam suas teses como Aristóteles, Platão e Xenofonte na Grécia Antiga.
PRÉ-HISTÓRIA
A Economia era primitiva ou natural, limitando-se as questões da própria sobrevivência humana, através da caça, pesca e colheita.
ANTIGUIDADE
Não existiam teorias ou escolas econômicas. Surgiu o trabalho escravo. Na antiguidade a atividade econômica era autárquica, pois o meio rural produzia todos os meios necessários para sua sobrevivência e abastecia as necessidades das cidades.
A maior riqueza da antiguidade eram as terras que pertenciam aos proprietários dirigentes da sociedade. Não havia produção suficiente de alimentos por isso começaram a comprar produtos no exterior e o pagamento era feito com azeite e vinho.
O Império Romano desenvolveu bastante o comércio exterior, mesmo porque Romadominava o mundo. Os romanos negociavam até com países distantes, como China e Índia.
IDADE MÉDIA
A atividade econômica era essencialmente agrária (feudalismo). Ocorriam trocas naturais. Apareceu a figura do intermediário. O Feudalismo era caracterizado pelo sistema de grandes propriedades territoriais (feudos), pertencentes a nobreza e ao clero e trabalhado pelos servos.
IDADE MODERNA
Foi caracterizado por atividades econômicas mercantis (mercantilismo ou capitalismo comercial). Ênfase no nacionalismo econômico que fazia da riqueza o fim principal do Estado.
Foi nessa época (séc. XVI-XVIII) que surgiu a primeira escola: o Mercantilismo, que continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. É marcado pela desintegração do feudalismo e pela formação dos estados nacionais.
IDADE CONTEMPORÂNEA
1. Fisiocracia (Séc. XVIII)
Aparecem várias escolas dentre elas a Escola Fisiocrática, liderada por François Quesnay que defendia que a terra e a natureza representavam o fator econômico produtivo, a ordem natural ou governo da natureza conduziam a vida econômica e só a terra tinha a capacidade de multiplicar a riqueza.
Para os fisiocratas, a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza, em atividades econômicas como: a lavoura, a pesca e a mineração. Quesnay foi quem primeiro dividiu a economia em setores, mostrando a relação entre eles.
2. A Escola Clássica (Fins do Séc. XVIII e início do séc.XIX)
Escola Clássica ou Liberal: Liderada por Adam Smith (1723-1790) e David Ricardo (1772-1823) que estabeleciam que a verdadeira fonte de riqueza é o trabalho, a produtividade decorre da divisão do trabalho, e essa, decorre da tendência de troca, que é estimulada, pela ampliação dos mercados, o papel do Estado na economia, deveria corresponder a proteção da sociedade e que a iniciativa individual deveria ser incentivada. Surgiu do estudo dos meios de manter a ordem econômica através do liberalismo e da interpretação das inovações tecnológicas provenientes da Revolução Industrial.
Escola Socialista: Surgiu na Alemanha (1872). O termo socialismo foi empregado pela primeira vez em 1827, por Roberto Owen e estabelecia que o Estado deve ter em suas mãos, a propriedade e os meios de produção e regular a distribuição de riquezas econômicas (bens e/ou serviços) e promover reformas em busca do bem-estar social.
Socialismo Utópico – Constituído pelos pensadores idealistas, liderados por Thomas Malthus. Sua grande obra “A Utopia” (1516), era uma crítica consistente ao capitalismo nascente e ao feudalismo decadente. Foi a primeira tentativa teórica de formação de uma sociedade sem propriedade privada, sem trabalho assalariado e sem supérfluos.
Socialismo Cientifico – foi liderado por Karl Marx (1818-1883). Constituído pelos pensadores que estruturavam seus trabalhos no materialismo dialético e histórico. No materialismo dialético a doutrina tinha a ideia central deque o mundo não pode ser acabado, mas que está em processos de incessante movimento. Já o materialismo histórico se valia da doutrina do Marxismo que afirma que o modo de produção da vida material condiciona o conjunto de todos os processos da vida social, política e espiritual.
O Neo-Marxismo foi liderado por Antonio Gramsci (1891-1937), que discordava de Marx e afirmava que nenhuma classe poderia dominar apenas na base de fatores econômicos e que a classe operária poderia atingir o poder através do esforço político e intelectual.
3 - A Teoria Neoclássica (Fins do séc. XIX ao início do séc. XX) e a Economia Keynesiana
A partir de 1870, o pensamento econômico passava por um período de incertezas diante de teorias contrastantes (marxista, clássica e fisiocrata). Esse período conturbado só teve fim com o advento da Teoria Neoclássica, em que se modificaram os métodos de estudo econômicos. Através destes buscou-se a racionalização e otimização dos recursos escassos.
Conforme a Teoria Neoclássica, o homem saberia racionalizar e, portanto, equilibraria seus ganhos e seus gastos. É nela que se dá a consolidação do pensamento liberal. Doutrinava um sistema econômico competitivo tendendo automaticamente para o equilíbrio, a um nível pleno de emprego dos fatores de produção.
Marcada pelas recomendações de John Keynes (1883-1946), através da “Teoria Geral do Emprego, Juros e Moeda”, que objetivou explicar as causas das variações que ocorrem na produção e nonível de emprego.
Para Keynes, as variações do sistema econômico dependem da qualidade de moeda disponível no mercado, da preferência pela liquidez ou velocidade de troca da moeda em relação a sua garantia ou lastro (riqueza econômica existente), do incitamento ao investimento e da propensão
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