ATPS Logistica

DISCIPLINA TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS DE GESTÃO

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - LOGÍSTICA

Prof. Me. Ademir Cavalheiro Leite

Semestre 1 - 2014

Relatório apresentado como atividade avaliativa da disciplina de Tecnologias e Ferramentas de Gestão do Curso de Tecnologia em Gestão Comercial do Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera – Uniderp, sob orientação do Profª Tutora Tamyris Zago.

Atibaia - SP

ABRIL - 2014

SUMÁRIO

DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPLIMENTOS.............................. Página 03

MODELO CONCEITUAL.......................................................................................... Página 05

GESTÃO DE CADEIA DE SUPLIMENTOS............................................................. Página 05

LOGÍSTICA COMO FERRAMENTA PARA A MELHORIA DO DESEMPRENHO EM PEQUENAS EMPRESAS........................................................................................... Página 06

OBSTÁCULO PERCEBIDOS NA LOGÍSTICA DA CONVERSE ALL STAR DO BRASIL........................................................................................................................ Página 07

FLUXO DE CAIXA RELEVANTE............................................................................ Página 09

CONCLUSÕES............................................................................................................ Página 10

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................. Página 11

1 - Definição de Logística e Cadeia de Suprimentos

A logística de mercado envolve o planejamento, a implementação e o controle dos fluxos físicos de materiais e de produtos finais entre os pontos de origem e os pontos de uso, com o objetivo de atender às exigências dos clientes e de lucrar com esse atendimento.

Uma definição mais clara de cadeia de suprimentos é a de integração dos processos de negócios desde o consumidor final até o fornecedor primário, sendo a logística parte dos processos da cadeia que liga clientes e fornecedores.

Desenho da Rede Logística

Entendemos que é função do profissional de logística projetar e especificar as maneiras pelas quais produção e demanda devem ser compatibilizadas e como suas diferenças geográficas devem ser transpostas à medida que, raramente, clientes desejam comprar bens ou serviços nos locais onde é mais econômico produzi-los (Ballou, 1993). Segundo Shorten, Pfitzmann e Mueller (2005), avaliar a modelagem da rede logística pode ser a chave da lucratividade e, até mesmo, da sobrevivência de uma empresa. Segundo os autores, as avaliações têm se tornado cada vez mais comuns à medida que a modelagem da rede logística vem se tornando um imperativo econômico e estratégico.

As empresas devem olhar para suas redes logísticas, considerando-se a missão, o projeto e operação delas, procurando alcançar três objetivos principais: satisfação dos clientes, lucro e retorno sobre investimento a um nível aceitável. Em contrapartida, a empresa deve arcar com três responsabilidades: entregar os produtos, operar ao menor custo possível e investir em facilities. Salienta-se que olhar as empresas como um sistema integrado de ações dirigidas a objetivos, ou seja, vê-las como uma rede integrada, potencializa o impacto competitivo de suas ações. Vale ressaltar que mais importante do que melhorar cada subsistema individualmente, é muito mais proveitoso, em termos globais, pensar no sistema como um todo e, no caso da logística, o enfoque sistêmico é vital.

O desempenho do sistema total é de importância singular à medida que os componentes existem e são justificados somente pela extensão pela qual eles aumentam o desempenho do sistema - os componentes não geram individualmente o melhor ou ótimo desenho. É esperado, portanto, que componentes interligados juntos em um sistema combinado produzam resultados finais maiores que os possíveis através de desempenho individual.

A prioridade reservada para o desenvolvimento de visão logística alinhada com a realidade de mercado é, cada vez mais, sustentada pela contribuição que o desempenho superior da logística pode dar ao sucesso estratégico e pela possibilidade de alcançar vantagem competitiva sustentável. Portanto, o descasamento entre estratégia logística e estratégia empresarial apresenta-se como um fator decisivo para potencializar o fracasso empresarial.

2 - Modelo Conceitual

Para a análise dos fatos do ponto de visa prático, para confrontar a visão teórica com os dados da realidade, torna-se necessário traçar um modelo conceitual e operativo da pesquisa.

Um modelo pode ser definido como uma representação simplificada de um evento específico do mundo real, o sistema de interesse. Os modelos concentram elementos e informações que permitem a análise desse último, no enfoque abordado.

Segundo Gigch (1991), as principais razões de utilizar-se de um modelo são:

- Simplificação da situação real através da abstração;

- Formalização do um problema, através de sua adequação a modelos genéricos conhecidos;

- Viabilização da solução do problema;

- Otimização dos resultados.

Dada a complexidade e os “trade-offs” envolvidos nas operações logísticas do sistema que é objeto de estudo deste trabalho, o único caminho prático em direção aos objetivos do trabalho é aquele que propõe a elaboração de um modelo conceitual da situação real, com o propósito de facilitar o planejamento do trabalho e, posteriormente, a realização das análises.

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