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ATPS ORGANIZAÇAO E METODOLOGIA DE ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  10/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.472 Palavras (10 Páginas)  •  238 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA

ALINE TAVARES - RA: 389290

BRUNA MARIA CARDOSO GOMES - RA: 390324

MARIA DO CARMO M. M. VALENTI - RA: 391624.

MARÍLIA NUNES A. DIAS - RA: 389298

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue  como requisito para conclusão da disciplina “Organização e Metodologia do Ensino Fundamental”, 5º semestre, sob orientação das  professoras-tutoras Sandra  Santos de Souza Silva e Luciana Teixeira Leite de Oliveira.

MARÍLIA

Março /2014

As atribuições do MEC e os problemas na educação brasileira

O MEC tem em suas atribuições a função de conceber e coordenar ações de apoio a Educação Básica seja ela educação infantil, fundamental e de ensino médio por meio de desenvolvimentos de ações efetivas para garantir o acesso e a permanência com qualidade dentre a Política de formação e Valorização dos profissionais da Educação, este valor que nem sempre é dado pois os profissionais da educação estão sempre à reclamar desse problema pois são mal remunerados, desestimulados devido também à falta de reconhecimeto e a  baixa verba destinada as escolas públicas entre outras coisas.

Muitos são os problemas na educação brasileira, principalmente aqueles que afetam em proporções grandiosamente negativas, como as crianças do ensino fundamental que se encontram com dificuldades na leitura e na escrita devido também pela falta de acompanhamento e estímulo dos pais.

Hoje no Brasil, de 97% dos estudamtes com idade entre 7 e 14 anos se encontram na escola,  no entanto o restante desse percentual, 3 % respondem por aproximadamente 1,5 milhão de pessoas com idade escolar que estão fora das salas de aula, essa situação é lamentavel, triste e revoltante, pois se os pais não se conscientizarem a analfabetização só tem a crescer. Alem disso a cada 100 alunos que entram na primeira serie somente 47 terminam o 9º ano na idade correspondente, 14 concluem o ensino médio sem interrupção e apenas 11 chegam a universidade. Com tudo isso no Brasil fica dificil para o profissional da educação fazer milagres, se essa situação não melhorar, daqui a pouco vão dizer para buscar as crianças nas suas próprias casas, ja pensou?

Vantagens e desvantagens do Ensino Fundamental de 9 anos

São muitas as questões a serem debatidas com a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos. Afinal, não se trata apenas de transferir para as crianças de seis anos os conteúdos e atividades da antiga primeira série. É preciso considerar que essa alteração traz a necessidade de se pensar uma mudança na estrutura e na cultura escolar. No que se refere aos conteúdos do primeiro ano, é preciso considerá-los respeitando as características etárias, sociais e psicológicas das crianças. As escolas devem se preparar para recebê-las: repensar a proposta pedagógica, os espaços da instituição, as salas de atividades, a rotina do grupo, a relação com os pais, o processo de ensino e aprendizagem. Enfim, são muitas as reflexões e elas envolvem toda a comunidade: crianças, pais, professores, gestores, equipe técnica etc.

Assegurar a todas as crianças um tempo mais longas no convívio escolar, mais oportunidades de aprender e um ensino de qualidade. Essa é a proposta do MEC com a implantação do ensino fundamental de nove anos. A intenção é fazer com que aos seis anos de idade a criança esteja no primeiro ano do ensino fundamental e termine esta etapa de escolarização aos 14 anos.

A implementação da Lei 11.274/06, antecipando o ingresso do aluno no EF, intensificou os debates em torno da questão da alfabetização, exigindo uma compreensão mais ampla do que aquela circunscrita ao processo em si. Pode-se dizer que cada sociedade prevê um padrão mínimo necessário para a inserção do sujeito em suas atividades letradas, o que condiciona a definição de alfabetização a tal previsão. Considerando-se que cada sociedade encontra-se em níveis diferenciados de desenvolvimento sócio econômico e apresentam culturas distintas, a definição de alfabetização acompanharia tais distinções. Além disso, é preciso lembrar que o acesso à modalidade escrita ainda é fortemente institucionalizado, com local, mediador, materiais e idade específica. Qualquer instituição (incluindo-se nelas a família) é atravessada por ideologias que trazem marcas sócias históricas impressas ao longo da sua formação e existência. São marcas que individualizam e caracterizam as diferentes instituições, das quais a escola não se exclui.

No documento Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientações Gerais, da Secretaria de Educação Básica (2005), há um alerta para o fato de que a inclusão de crianças de seis anos de idade não deverá significar a antecipação dos conteúdos e atividades que tradicionalmente foram compreendidos como adequados à primeira série. Destaca, portanto, a necessidade de se construir uma nova estrutura e organização dos conteúdos em um ensino fundamental, agora de nove anos. (PACHECO E ZAN, 2009).

Há toda uma complexidade a ser esclarecida. Em uma turma de 6 anos, o processo ensino-aprendizagem apresenta aspectos diferenciados daqueles que caracterizam a Educação Infantil e as séries iniciais do Ensino Fundamental. Talvez possa ser compreendida como uma ante-sala para a consolidação do processo de alfabetização, que deverá acontecer nos anos seguintes. É lugar de espera, com contornos lúdicos e “descompromissados”, sem o rigor das metodologias e de tudo que a elas acompanha: caderno, tarefas, exercícios, avaliação, reprovação... Contudo, lentamente se desvinculando da leveza da brincadeira pelo simples ato de brincar, tão característico da Educação Infantil. Talvez possa ser caracterizado como um preparar-se brincando, considerando já a eminente alfabetização. Organização, sequência, elaboração de procedimentos para alcançar algum objetivo claramente definido, são necessários à preparação do fazer pedagógico. O objetivo principal a ser alcançado com os alunos da turma de 6 anos, de acordo com a Lei n°11.274/06, é assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem.

Nesse sentido, a escola poderia adotar uma concepção de escrita como herança social e instrumento de interação e dominação. Poderia desvelar para a criança os múltiplos letramentos que a cercam e caracterizam a sociedade na qual se encontra inevitavelmente inserida. Não é simplesmente um amontoado de letras que constitui esse mundo, mas um amontoado que tem uma função social nitidamente demarcada. Na verdade, a principal função da escola para a turma de 6 anos é evitar que entre no processo de alienação para o que acontece fora de seus muros. É fundamental que a criança perceba que a escrita está presente em seu dia-a-dia, o que não confere aos procedimentos didáticos a serem adotados a mesma rigidez que lhe é característica no ensino formal.

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