AVALIAÇÃO CRITICA NA ELABORAÇÃO DA INDÚSTRIA DE AMIDO
Artigo: AVALIAÇÃO CRITICA NA ELABORAÇÃO DA INDÚSTRIA DE AMIDO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adriannealvest • 15/11/2014 • 998 Palavras (4 Páginas) • 231 Visualizações
AVALIAÇÃO CRITICA NA ELABORAÇÃO DA INDÚSTRIA DE AMIDO
Belém - Pa
2014
RESUMO
Este trabalho apresenta um estudo sobre a indústria de Amido. O objetivo deste trabalho e realizar uma análise critica sobre o processo de implantação dessa indústria. Uma fabrica pode ser projetada para obter como produto principal o amido, mas este perfil o considera um subproduto da fabricação da farinha , em razão do aproveitamento do resíduo da água liberada durante a prensagem da massa ralada.
1 INTRODUÇÃO
A cultura da mandioca tem origem no continente americano, provavelmente no Brasil, na região amazônica fronteiriça da Venezuela. Foi disseminada pelo mundo através dos negociantes portugueses, antes de 1600, que a levaram ao continente africano e depois até a África Oriental e Ásia. (CEREDA, 2002)
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de mandioca, ocupando o terceiro lugar, atrás de Nigéria e Tailândia. Já no continente é o maior produtor, seguido pelo Paraguai e Colômbia. A produção nacional de mandioca somou, em 2010, 26,6 milhões de toneladas de raízes, numa área de 1,9 milhões de hectares. Apesar de ser cultivada em todo o país, a produção concentra-se em três estados, onde estão 50% da produção brasileira: Pará, Bahia e Paraná (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010).
A mandioca apresenta uma série de vantagens em relação a outros cultivos: fácil propagação, elevada tolerância a longas estiagens, rendimentos satisfatórios 22 mesmo em solos de baixa fertilidade, potencial resistência ou tolerância a pragas e doenças (CEREDA, 2002).
A mandioca é uma raiz com alto teor de amido, por isso se constitui em alimento energético básico de milhões de habitantes dos trópicos de todo o mundo. No Brasil, é cultivada em quase todas as regiões, sendo utilizada principalmente sob a forma de farinha e outros produtos industrializados. O consumo de mandioca de mesa no Brasil é muito grande. A maior parte dessa mandioca é produzida em culturas de “fundo de quintal”, cuja produção não passa por processo organizado de comercialização. A mandioca não é somente utilizada no consumo humano, mas também na produção de rações como farinhas, raspas e pellets. O seu uso na indústria também vem crescendo cada vez mais, principalmente, devido ao amido, que pode ser utilizado nas indústrias alimentícias como glicose, maltose, substitutos de gordura, dextrinas, como também nas indústrias têxtil, farmacêutica, papel e celulose, calçados, tintas, petrolífera e para a produção de álcool como combustível, e também para adição em bebidas e perfumarias (SAMPAIO et al., 1994).
Amidos são citados como os produtos amiláceos extraídos de partes comestíveis de cereais, tubérculos, raízes ou rizomas, segundo a Resolução RDC nº 263/2005 da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) (Brasil, 2005), que revoga a Resolução CNNPA nº 12/78, itens Cereais e Derivados, Amidos e Féculas. O amido é a principal substância de reserva nas plantas superiores e
fornece de 70 a 80% das calorias consumidas pelo homem. A matéria-prima é disponível em quantidades suficiente e os processos industriais permitem que o amido seja extraído com elevada pureza. Trata-se de uma matéria-prima renovável e não tóxica (VAN DER BURGT et al., 2000).
O amido é o produto final do processo fotossintético e reserva de carbono das plantas. Sua formação ocorre devido à atividade combinatória de algumas enzimas, tanto nas organelas fotossinteticamente ativas, onde o amido é reserva temporária, 23 quanto nos amiloplastos de órgãos de reserva (CEREDA, 2002)
A biossíntese do amido ocorre no interior dos cloroplastos e amiloplastos onde estão localizadas enzimas que catalisam a síntese de polímeros, utilizando como material básico a glicose produzida na otossíntese (GALLIARD e BOWLER, 1987).
Após a síntese dos polímeros amilose e amilopectina, os grânulos de amido são formados. A funcionalidade do amido assim como sua organização física na estrutura granular é atribuída
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