Adm Relações públicas
Tese: Adm Relações públicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kaiquecotrin • 5/6/2014 • Tese • 4.684 Palavras (19 Páginas) • 145 Visualizações
Hannah Arendt parte do principio que cada individuo é uma parte fundamental de um processo, onde a colaboração de todos é a peça principal para obter-se o objetivo coletivo, é cada um buscando se destacar entre os demais, mas todos agindo pelo mesmo objetivo, como se fossem um time de futebol, pouco importa quem marca o gol o importante é sair com a vitória.
Assim também funciona o meio dos gestores, são responsáveis por fazer com as engrenagens da empresa onde atua funcionem de maneira ordenada para que se chegue a onde se espera.
Os funcionários, a engrenagem da empresa, são os que fazem com que esse processo tenha uma sequencia e que o objetivo final seja alcançado. Cabe ao gestor equilibrar as ações deles para que por vaidade um dente da engrenagem se solte e venha a prejudicar tudo o que foi construído.
O gestor exerce um trabalho de “técnico”, ele só não é capaz de mover essa engrenagem só, ele depende de “capitão”, aquela pessoa de confiança que também tem pulso firme para liderar, um “craque”, aquele integrante da equipe que é criativo e quanto tudo parece que não vai mudar ele cria algo novo e muda o jogo e de um bom grupo para que sejam a base desse “time” e que passão dar continuidade ao processo.
Agentes Públicos, que são os formadores da vontade superior do Estado, ocupam cargos na alta estrutura da Administração Pública, são os que comandam, decidindo e atuando com independência nos assuntos de sua competência. São autoridades supremas do governo ou administração. Se aos Agentes Políticos cabe estabelecer as políticas públicas, aos servidores públicos cabe, no exercício de suas funções e na forma legal, sob determinação dos primeiros, viabilizar estas políticas públicas, portando, não cabe aos servidores agirem por sua vontade.
Todo este esclarecimento se faz necessário para que a imprensa e a população em geral saibam distinguir o Servidor Público do Agente Político, e que cabe ao servidor público viabilizar as políticas públicas estabelecidas pelo Agente Político.
Assim, o tratamento dispensado ao Servidor Público de uma forma geral é uma discriminação odiosa e como tal deve ser repelida pela sociedade, pela mídia e pelo Judiciário.
Portanto, quem se propõe ser um Agente Político se predispõe à publicidade a autoexposição e, decorrente dessa visibilidade se torna alvo de manifestação e aí, para se ver livre das consequências negativas procura atribuir os malfeitos àquele que foi determinado cumprir seu papel de viabilizar suas políticas públicas.
O distanciamento e incompetência dos Agentes Políticos colocam em cheque a capacidade do servidor público a ponto da população e imprensa atribuírem a culpa do mau funcionamento do Estado aos servidores públicos, que só agem por determinação dos Agentes Políticos que têm dificuldades em distinguir a coisa pública da coisa privada.
O despreparo dos últimos governos, associados ao aparelhamento do Estado por sindicalistas originários da iniciativa privada colocam o Estado em uma situação de letargia, pois querem que este tenha suas ações de forma semelhante à iniciativa privada e assim não funciona pois regido por medidas legais. Não encontrando respostas as suas pretensões baixam decretos (atos institucionais), como nos tempos da velha ditadura militar, buscando viabilizar políticas públicas que, por incompetência, não conseguem nem determinar o que deve ser feito, nem implementá-las por seus Agentes Políticos.
Enquanto o Estado estiver sob o comando de despreparados e não confiar naqueles que possam colaborar na viabilização das políticas públicas, teremos o desconforto de ver a cada dia a máquina pública ser primeiro sucateada, para depois ser terceirizada, como se fosse a tábua da salvação.
Com este artigo busco traduzir o anseio de toda uma classe de trabalhadores que ao longo dos tempos se dedicou e se preparou para o desempenho de suas funções. Atividades que estão levadas ao segundo plano, não por falta de disposição ou de preparado para colaborar na execução das políticas de governo. O que ocorre é que os governantes optam - por “incompetência”-, a ceder as funções a terceiros, distantes dos quadros da Administração Pública.
Gestão Pública de Sorocaba
A busca pela excelência na gestão tem sido o objetivo principal de praticamente todas as corporações empresariais ao redor do mundo, como forma de otimizar recursos, obter melhores resultados, atender bem os clientes, ou seja, estabelecer um círculo virtuoso onde todos se beneficiam. No poder público não pode ser diferente. A excelência na gestão deve ser uma obrigação dos governantes; deve ser o item número um no rol de prioridades administrativas, visto que os recursos empenhados são frutos da contribuição de cada cidadão que trabalha e contribui por meio dos impostos.
Alguns elementos fundamentais devem ser analisados e que na grande maioria das vezes são relegados dentro da administração pública. Entre eles encontram-se as necessidades de: i) estruturar uma proposta para o acompanhamento da implementação das políticas públicas e das práticas decorrentes; ii) focalizar os resultados; iii) reduzir a burocracia do sistema de gestão pública.
A produção acadêmica dos últimos dez anos, nas melhores universidades brasileiras, é mínima sobre a implementação de modelos gerenciais em organizações públicas, principalmente, no que se refere à incorporação de inovações e práticas eficazes, aos métodos e processos de administração, gerenciamento e avaliação. Outro aspecto a ser considerado é a transformação no modelo de gestão do Estado brasileiro que, no decorrer de sua história, influencia sobremaneira a gestão municipal, proporcionando muitas vezes um descompasso entre as políticas públicas das três esferas de governo. Neste sentido, a análise do desenvolvimento dos modelos de gestão adotado pelo Estado brasileiro é fundamental para a compreensão da gestão pública.
Uma outra grande contribuição que se pretende neste artigo é evidenciar a necessidade do emprego de um modelo de gestão para o setor público que seja capaz de ajudar as organizações a promoverem ações de modernização não apenas em sua estrutura, mas principalmente na forma de se enxergar suas reais necessidades e a partir destas construírem uma proposta administrativa adequada ao contexto de desenvolvimento pelo qual passa a sociedade brasileira, orientada para uma administração pública focada não apenas na eficiência, mas principalmente, nos resultados de suas ações, pois o cidadão passou nos últimos anos a se entender como parte integrante das ações de Estado.
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