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Administração E Gestão Do Tempo

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Por:   •  6/10/2013  •  2.942 Palavras (12 Páginas)  •  344 Visualizações

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Texto sobre o Tema da palestra: Administração e Gestão do Tempo.

Administração do Tempo

Hoje é muito comum ouvirmos as pessoas reclamarem da falta de tempo, dos desgastes do dia

a dia, da dificuldade em realizar suas atividades dentro dos prazos combinados e do desejo de

conduzir o seu dia com tranquilidade e sem estresse.

Em nosso cotidiano nos deparamos com as seguintes questões:

O que eu posso fazer para ter mais tempo para mim?

Qual é o uso correto do tempo?

Você já parou para pensar o que é o tempo? Pare e pense!

Agora pense também: o que eu penso do tempo é o que o tempo é ou o que acho que o

tempo é?

Afinal, o tempo é objetivamente alguma coisa ou é sempre alguma coisa que penso que

ele seja?

Nós, ocidentais, estamos culturalmente habituados a encarar o tempo como algo que está fora

de nós, que nos oprime e escraviza, algo com o qual temos a ver sempre numa única mão:

vivemos “correndo atrás do tempo” para dar conta de cumprir suas leis inexoráveis e não

sermos punidos na vida. Ou seja, nós, ocidentais, estamos culturalmente habituados a encarar

o tempo somente na sua natureza física.

E essa natureza física do tempo é real, isto é, a existência do tempo é objetiva, compulsória,

não depende de nós que ele exista ou não. O tempo existe e o ser humano não pode fazer

nada a respeito! E tem mais: o tempo torna-se inútil tão logo é usado; o tempo é

perecível.

Ao admitir a inevitabilidade da existência do tempo, o homem tratou de minorar o seu medo

diante dele, dividindo-o em pedaços (dias, meses, anos; horas, minutos, segundos). Conviver

com pedaços do meu medo é mais fácil do que conviver com ele inteiro e grande, mas essa

“organização” do tempo é apenas didática, funcional e arbitrária, e é também humana, já que

“fomos nós que inventamos a ideia de dividir o tempo em intervalos para organizar melhor

nossas vidas e controlar nossos medos. O Universo está pouco ligando para o modo como

contamos o tempo” (Marcelo Gleiser, físico).

A ciência tem dividido o tempo em físico (objetivo) e experimentado (subjetivo e

proveniente da sensibilidade).

Os orientais têm outro modo de encarar o tempo e conviver com ele. Além da natureza física

do tempo, o tempo cronológico (chrónos), igualmente dividido e organizado, os orientais

consideram também o significado cairológico do tempo (kairós), que é o aspecto que o

tempo assume particularmente a cada indivíduo, é o tempo interno de cada pessoa, e como

não há pessoas iguais, não há também tempos internos iguais.

Nós até não desconsideramos isso, quando usamos expressões do tipo “ritmo da pessoa” ou

“ritmo de cada um”, mas temos o hábito de encarar isso como sendo somente a maior ou

menor velocidade com que as pessoas costumam fazer as coisas.

A maneira oriental de pensar vai mais fundo: quando convivo com o tempo na minha vida, a

inexorabilidade da natureza física dele assume uma configuração dentro de mim que é própria

de como eu sou. Portanto, esse tempo passa a ser particular, pessoal, meu.

Existe um fator bem interessante, que diferencia a simbologia do tempo entre os orientais e os

ocidentais.

Os sinos utilizados pela cultura ocidental são tocados de dentro para fora, suas badaladas são

regidas pelo tempo do relógio, enquanto o sino dos orientais é tocado de fora para dentro, é um

clamor ao tempo interno do indivíduo, é uma quebra de estado, uma pausa para meditação.

Conceitos fundamentais do tempo

O que é administração do tempo?

Administra-se a pessoa, não o tempo. Os dois instrumentos mais poderosos quando se pensa

em administrar o tempo são: a bússola e a agenda. Dos dois, a bússola é de longe o mais

importante. O que é administração do tempo? A bússola mostra a direção, enquanto a agenda

organiza as ações na implementação dos objetivos. O principal erro é priorizar a agenda. A

expressividade da conquista dos objetivos está diretamente relacionada a dois fatores que se

equalizam – a estratégia e a tática. A bússola representa a estratégia, enquanto a agenda

representa o aspecto tático.

O que é administração do tempo? Paradoxalmente, a lúcida administração do tempo necessita

extrapolar a otimização do tempo – fazer mais em menos tempo. Atingido o equilíbrio entre a

conquista dos objetivos e o tempo alocado, faz-se necessário transcender – isto é, dispor de

tempo livre e estar preparado para usufruí-lo. Tempo é bem mais do que dinheiro, é

qualidade de vida.

O tempo é irreversível no sentido objetivo da sua dimensão. Eu posso rever, no nível

subjetivo, o tempo passado por meio de recordação

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