Adolescencia
Por: jmas • 19/1/2016 • Artigo • 552 Palavras (3 Páginas) • 274 Visualizações
RESUMO DO TEXTO: Interlocução entre Plantão Psicológico e o Psicodiagnóstico Colaborativo. In: Rev. Estudos de Psicologia, PUC-Campinas, v. 21, n. 1, p. 65-72, janeiro/abril 2004.
AUTORA: Gohara Yvette Yehia
O texto aborda sobre um estudo de aperfeiçoamento de Pós-graduação desenvolvido no (SAP/USP) Serviço de aconselhamento Psicológico na universidade de São Paulo, onde foi oferecido atendimento psicodiagnóstico, contemplando um público que ficava de fora, crianças e pais.
O funcionamento se dava seguinte maneira, as crianças que buscavam atendimento eram atendidos pelos estagiários de Plantão Psicológico que por sua vez os encaminhavam aos alunos do curso de aperfeiçoamento em psicodiagnóstico colaborativo. Durante as aulas e supervisões eram discutidos as discordância e concordância entre as duas modalidade de atendimento (plantão psicológico e o psicodiagnóstico).
Yehia coloca vários autores e suas concepções sobre Plantão Psicológico. Cita Ancona Lopez dizendo que o plantão é um momento significativo para a pessoa que busca o serviço; Morato, coloca que, o Plantão é um atendimento emergencial que pode se dá de uma ou mais sessões para aquele que buscasse esse tipo de atendimento sejam eles adolescentes, adulto, família. E que o serviço podia acontecer em varias instituições como: clínica, jurídica, escolar, hospitalar; Schmidt citado por Yehia, fala que o plantão é um espaço de acolhimento e de escuta qualificada para o sujeito que procura ajuda, e que a entrevista é importante, mas não como triagem, mas como forma de se integrar da experiência de dor daquele que procura o atendimento, e por fim, diz que o plantão não é a queixa trazida pela pessoa mas a forma de como a pessoa lida com sua dor.
Informa a autora do texto que o psicodiagnóstico interventivo ainda é visto como tradicional porque pode levar a indicações terapêuticas mais aprofundada. Já no psicodiagnóstico colaborativo conta com a cooperação entre as partes. No caso das crianças citado no texto conta com a colaboração dos pais fazendo com que os mesmos entendam suas relações. Nesta proposta o psicodiagnóstico se configura como um tipo de ferramenta que auxilia as partes a encontrarem harmonia nas suas relações fazendo com que encontrem novos caminhos para seus problemas, nesta proposta também é importante saber sobre a verdadeira demanda se do cliente ou de terceiros para a eficácia do trabalho colaborativo.
Yehia discorre sobre a abordagem teórica e nos diz que “tanto o plantão como o psicodiagnóstico colaborativo partem da perspectiva fenomenológico-existencial” fazendo com que o terapeuta adote uma postura humanista buscando reforçar os aspectos saudáveis da experiência do cliente, aumentando a capacidade de enfrentar seus conflitos.
Ainda para autora acima, diz que para o desenvolvimento do psicodiagnóstico colaborativo com criança é importante que o psicólogo se aproprie de vários conhecimentos relacionados a psicologia do desenvolvimento comparando a queixa e a faze do desenvolvimento; teorias sobre famílias, dinâmicas de família etc.; psicologia escolar buscando compreender a relação entre pais, escola e criança com a filosofia escolar.
É colocado no texto também que o psicólogo pode usar vários instrumentos no psicodiagnóstico colaborativo e que se faz importante o conhecimento dos instrumentos dando possibilitar melhor conhecimento do cliente.
Concluiu-se que é possível o trabalho com o psicodiagnóstico colaborativo e o plantão psicológico, onde ambos buscam harmonia das relações humanas, nesse sentido os participante da experiência desenvolvida no SAP, colocaram como positivo o psicodiagnóstico colaborativo para a atividade do plantão psicológico esclarecendo de forma mais efetiva a demanda do cliente.
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