Alimentos Transgênicos
Artigos Científicos: Alimentos Transgênicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LuLeyne • 11/5/2014 • 1.358 Palavras (6 Páginas) • 2.986 Visualizações
Alimentos Transgênicos
CONCEITO: são alimentos modificados geneticamente com a alteração do código genético, isto é, é inserido nos organismos genes proveniente de outro. Esse procedimento pode ser feito até mesmo entre organismos de espécies diferentes (inserção de um gene de um vírus em uma planta, por exemplo). O procedimento pode ser realizado com plantas, animais e micro-organismos.
Ou
Os alimentos transgênicos podem ser definidos como todo aquele que apresenta algum tipo de modificação em seu DNA. Através de técnicas específicas fragmentos de DNA de fungos, vírus ou bactérias são implantados no DNA destes alimentos, com o objetivo principal de aumentar a produção, combater às pragas que atacam as plantações e melhorar a qualidade da alimentação dos consumidores.
Objetivos:
O objetivo, segundo a corrente de cientistas que defende a sua comercialização, é equacionar problemas na agricultura criando espécies mais resistentes, aumentando a produtividade e minimizando, por consequência, a incidência da fome em países do Terceiro Mundo.
Do outro lado estão os ambientalistas e a corrente de cientistas que não concordam com esses argumentos e ainda acusam a indústria patrocinadora dos transgênicos de não ter providenciado testes suficientes para comprovar, ou não, os possíveis perigos causados pela manipulação genética dos alimentos na saúde das pessoas e no meio ambiente.
Por que os alimentos transgênicos foram criados?
Depois de vários anos de estudos científicos, no fim da década de setenta, os pesquisadores chegaram a conclusão de que poderiam, através da alteração genética do DNA das plantas, criarem alimentos geneticamente modificados que seriam resistentes às pragas e consequentemente poderia haver um aumento na produção elevando os lucros adquiridos com as plantações.
Desse modo desenvolveram algumas técnicas específicas onde partículas de DNA de vírus, fungos ou determinadas bactérias foram implantadas no DNA dos vegetais. Estas pequenas partículas ou fragmentos tinham em sua constituição genes que conseguiam codificar os produtos químicos utilizados para controlar ou destruir as pragas que atacam as plantações (herbicidas), e quando estes pesticidas são aplicados nos vegetais, eles produzem substâncias tóxicas que apresentam a capacidade de combater as ervas daninha que os atacam, não necessitando desse modo, da utilização de determinados tipos de agrotóxicos.
Mas nem todos os vegetais tem o gene modificado com esta finalidade. Algumas plantas são geneticamente alteradas para que obtenham uma melhor quantidade de nutrientes em sua constituição, aumentando seu valor nutricional. Um exemplo clássico é o cultivo do arroz, que por ser um alimento consumido em quase o mundo todo, quando é transgênico fica rico em uma substância conhecida como betacaroteno que é um precursor da vitamina A que auxilia no combate às enfermidades que são originadas através do déficit desta vitamina. Outra finalidade da criação de alimentos transgênicos é para que eles se tornem fortes o suficiente para resistirem se forem atacados por alguns fungos ou vírus que possam causar sua destruição. Uns exemplos destes alimentos são a banana, o feijão, a batata e o mamão, entre outros.
Há ainda a utilização de modificação genética dos alimentos para que haja um estímulo a sua produção e o aumento de tamanho dos vegetais que sofreram a alteração no DNA. Outra razão para que os alimentos transgênicos sejam criados é promover um aumento no período de seu amadurecimento, o que resulta em alimentos que resistem muito mais tempo depois de suas colheitas.
Aspectos positivos e negativos dos alimentos transgênicos
Segundo especialistas na área de nutrição humana, os alimentos transgênicos apresentam tanto aspectos positivos quanto negativos que devem ser analisados, antes que os consumidores possam optar pelo seu consumo. Em relação aos pontos positivos na aquisição de alimentos geneticamente modificados é possível ressaltar entre outros: uma resistência aumentada ao ataque de ervas daninha como os fungos, bactérias, vírus e algumas espécies de inseto; aumento na produtividade gerando maior lucro ao produtor; melhora no valor nutricional dos alimentos; aumento na resistência aos herbicidas e um maior tempo de duração após a colheita.
Como principais aspectos negativos na produção e consumo de alimentos transgênicos podem ser destacados: a possibilidade de haver algum tipo de reação alérgica à modificação genética em alguns consumidores; há um a probabilidade de determinadas espécies de insetos e algumas plantas serem eliminadas junto com a aplicação da técnica de modificação de DNA; os vegetais que não foram geneticamente modificados tendem a apresentar uma maior seleção natural. Outro aspecto que merece atenção é a questão da segurança no consumo dos alimentos transgênicos.
De acordo com especialistas na área, a maioria dos alimentos transgênicos é analisada após seu cultivo pela Empresa Brasileira de Agropecuária (EMBRAPA), porém ainda não há uma autorização das autoridades competentes para que estes alimentos sejam comercializados em virtude das reações alérgicas que podem surgir em alguns consumidores, além do impacto no meio ambiente que foi observado por alguns ambientalistas. Outro problema observado é a questão da informação sobre o alimento que deve estar contida no rótulo da embalagem.
Foi observado pelas autoridades responsáveis que alguns produtos transgênicos não continham as
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