Alpargatas
Resenha: Alpargatas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tauise • 29/9/2013 • Resenha • 321 Palavras (2 Páginas) • 546 Visualizações
questões que compõem esta atividade supervisionada.
Alpargatas mira crescimento externo e destaca Topper.
Por Vivian Pereira
A Alpargatas, mais conhecida pela marca Havaianas, considera estar na reta final para
alavancar seu processo de internacionalização. Com a entrada em novos mercados e expansão
naqueles onde já opera, a companhia tem como meta elevar a participação das vendas externas
na receita do grupo nos próximos três anos.
Atualmente, a Alpargatas tem 32 por cento do faturamento em moeda estrangeira,
percentual que, segundo o diretor-presidente da companhia, Márcio Utsch, deve chegar a 40 por
cento em 2014, ano em que espera atingir entre 5,5 bilhões e 6 bilhões de reais em vendas. "Já
estamos em 82 países, não faltam muitos para continuar crescendo. Crescer no mercado
internacional é nosso objetivo, mas sem abandonar o Brasil", disse ele à Reuters na quinta-feira.
Do total de países onde a empresa atua, nove contam com operações próprias e o restante com
distribuidores. Mais recentemente, a companhia avançou para Índia e Paquistão. Mas, ainda que a
expansão internacional esteja no foco da Alpargatas, Utsch descarta a possibilidade de a empresa
passar a produzir fora do Brasil. "A fabricação no Brasil faz uma diferença enorme lá fora,
principalmente no caso de Havaianas... Quanto mais concentrar a produção, mais escala eu
tenho. Resisto a abrir novas fábricas."
É por essa razão que a Alpargatas tem adotado o movimento de redução do número de
fábricas, que passam a ter porte maior, sem reduzir o volume de produção. A empresa tem quatro
fábricas de grande porte e 13 satélites, e conta com dois centros para montagem, preparo e
customização de produtos, um nos Estados Unidos e outro na Espanha. Além de explorar novos
mercados e novas categorias de produtos, o plano de crescimento da Alpargatas está apoiado em
crescimento orgânico e fusões ou aquisições de concorrentes. "Estamos sempre observando o
movimento de concorrentes... Mas olhamos aqueles que estão mais vulneráveis. Vamos focar
onde podemos ganhar", disse o executivo, sem dar mais detalhes sobre possíveis negociações
em andamento. Para suportar tais planos, Utsch considera a possibilidade de se capitalizar
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