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Análise Crítica: Tubarão - Steven Spielberg

Por:   •  5/4/2018  •  Resenha  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  245 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Análise

E

Crítica

Tubarão, de Steven Spielberg

Pedro Sabino Costa

História do Cinema Mundial

Belo Horizonte

2017

Filme: Tubarão (Jaws)

Gênero: Terror, Suspense

Data de lançamento: 7 de julho de 1975

Direção de: Steven Spielberg

Roteiro: Carl Gottlieb, Peter Benchley

Produção: David Brown, Richard D. Zanuck

Trilha Sonora: John Williams

Produtora: Zanuck/Brown Productions

Distribuidora: Universal Studios

Elenco Principal: Carl Gottlieb, Jeffrey Kramer, Lorraine Gary, Murray Hamilton, Richard Dreyfuss, Robert Shaw, Roy Scheider

Nacionalidade: EUA

Amity Island, uma pequena cidade litorânea que é bastante conhecida pela sua praia, vem sendo atacada por um tubarão branco que está se alimentando dos turistas. Com a  principal fonte de renda da cidade – os turistas – ameaçada de declínio, o xerife Martin Brody (Roy Scheider) pede ajuda a um oceanógrafo (Richard Dreyfuss) e a um pescador veterano (Robert Shaw) para caçar o animal. Assim, o trio embarca numa caçada mortal. Uma batalha épica entre homem e natureza.

É marcado como uma obra prima do suspense e do terror, impressionando o público por trabalhar com esses temas de uma forma inovadora, nos mares. A trilha sonora fascinante e envolvente completa o pacote, tornando uma produção extraordinária, carimbando com o “selo Spielberg de qualidade”.

A produção do filme foi bem atribulada, com problemas de orçamento e estúdio, correndo o risco de até mesmo não ter acontecido. Realizado nos anos 70, quando a tecnologia ainda era limitada e precária, não foi utilizado computação gráfica para fazer o tubarão, optando por um tubarão mecânico, que concebeu diversos problemas técnicos para o seu funcionamento. Mesmo com todas as tribulações, o filme não deixou de ser produzido, e quando foi lançado, em 1975, tornou-se rapidamente uma das maiores bilheterias da época. “Tubarão”, até hoje, serve de inspiração para centenas de suspenses com essa mesma temática.

Do aclamado diretor Steven Spielberg, “Tubarão” é um dos maiores clássicos do cinema, um grande filme da década de 70 que contribuiu para a renovação do cinema americano, uma vez que no período de sua produção o mundo vivia uma onda contracultural, ainda sob um cenário de guerras – Guerra Fria e Guerra do Vietnã. O impacto disso no cinema foi evidente, pois a demanda passou a ser por filmes mais realistas e relevantes, não só apenas para entreter. Surgiu então uma nova geração de diretores que, inspirados pela contracultura, começaram a explorar caminhos diferentes de se fazer cinema.

O novo cinema deveria ser mais subjetivo, mais desconfortável, com finais mais trágicos e ambíguos. Os diretores passaram a ter mais autonomia e a liberdade cinematográfica era maior. Desta forma, o mercado cinematográfico estava se renovando em grande escala, apostando em novas linguagens e quebras de tabus.

Este período de transformação do cinema ficou conhecido como “Nova Hollywood”, claramente influenciada pelo cinema “de autor” da Nouvelle Vague francesa, substituindo a figura poderosa do produtor pela figura criativa do diretor.

Steven Spielberg é com certeza um dos maiores diretores de Hollywood e um dos cineastas mais ricos do mundo. Como uma das personalidades do cinema mais influentes, Spielberg possui um alto conceito como produtor, diretor e escritor.

Steven Allan Spielberg, nasceu em 1946 em Cincinnati, Ohio, EUA, mas morou grande parte de sua vida em Phoenix. De família judaica, Spielberg sofria preconceito, muitas vezes de seus próprios vizinhos. Ganhou sua primeira câmera aos 12 anos de idade, uma Super-8, e sendo o irmão mais velho de três irmãs, usava-as como cobaias em seus filmes caseiros.

Aos 13 anos de idade, Spielberg venceu seu primeiro concurso de curta-metragem com o filme Fuga do Inferno, retratando fatos sobre guerra. Aos 16 fez seu primeiro filme com a Super-8, Firelight (1964), que foi exibido em uma sala de teatro alugada pelo seu pai. No mesmo ano, fez sua estreia profissional filmando Amblin (1968), curta que possibilitou sua entrada na Universal Studios. Jovem e já premiado, o cineasta resolveu seguir carreira e tentou ingressar no conceituado departamento de filmes da Universidade do Sul da Califórnia, onde não foi aceito.

De contrato feito com a Universal Studios, Spielberg passou a realizar vários filmes para a TV americana. Teve a oportunidade de dirigir seu primeiro longa-metragem, Encurralado (1971), se tornando um grande sucesso de crítica e acabando por ser lançado também nos cinemas.

Em 1975, consagrou sua carreira dirigindo a obra seminal dos blockbusters, Tubarão. O filme foi um sucesso de bilheteria, arrecadando cerca de 100 milhões de dólares, conquistando plateias do mundo inteiro, em sua maioria, jovens. Explorando todo talento de Steven Spielberg, Tubarão instaurou um estilo moderno de superprodução, com elevados custos de marketing e efeitos especiais inovadores para a época.

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