Apocalípticos E Integrados
Casos: Apocalípticos E Integrados. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Mare1309 • 19/3/2015 • 407 Palavras (2 Páginas) • 276 Visualizações
Resumo Apocalípticos e Integrados
Leitura do Livro Apocalípticos e Integrados - Sobre as Teorias da Comunicação de Massa
Eco define apocalípticos e integrados em “genéricos” e “polêmicos”, nomeia essas palavras como “fetiche” para designar os críticos, pois desencadeiam discussões polemicas e evasivas sobre a cultura de massa e indústria cultural.
Os apocalípticos são aqueles que acham que o saber lhes pertence e são contra a cultura de massa; já os integrados são democráticos, a igualdade social e são favoráveis a que os meios de comunicação levem conhecimentos a todos.
A sobrevivência do apocalíptico se dá pelas teorias que levam a sociedade à decadência devido a massificação da cultura, dizem que a cultura de massa é a anti-cultura, entretanto para que um crítico divulgue suas idéias, utiliza-se dos canais alienadores da sociedade, devido a isso, Eco diz que é um problema de duas faces, o apocalíptico oferece seu produto sofisticado ao consumo de massa, ironiza ao dizer que o apocalíptico se eleva a uma comunidade de “super-homens” que estão acima da banalidade social; já o integrado não vê problema na forma como essa cultura chega ao leitor, sua intenção é tirar proveito da massificação, alienando-a e aumentando seu lucro, entretanto, independente de apocalípticos ou integrados, ambos são manipuladores, o apocalíptico escreve para um publico seleto de pessoas, os chamados “cultos”, esquecendo que, somente conseguem difundir suas idéias graças aos processos industriais, os mesmos que são duramente criticados por eles.
A indústria cultura de massa dá a resposta aos virtuosos, pois agora ela é a protagonista da historia, a cultura produzida para ela e por ela consumida é um fator positivo. Enquanto que os apocalípticos ao denunciar a ideologia otimista dos integrados é falsa e de má fé. Produz para a massa, projetando uma educação de massa e colaborando para a redução à massa dos seus próprios sujeitos; reduz o consumidor e todo produto artístico àquele fetiche, reduz, ele próprio, a fetiche do produto de massa.
O livro gera um debate sobre todas as teorias de estudadas até então e sinaliza que mesmo tendo sido elaboradas em épocas e contextos distintos elas sempre convergem para um dos destes extremos, ou na defesa ou na crítica dura ou meios de comunicação de massa.
A leitura foi importante para a minha formação pois é sempre necessário o conhecimento sobre os meios de comunicação de massa e suas várias interpretações, dentro do universo da publicidade e da comunicação social
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ECO, Umberto. Coleção Debates
Dirigida por J. Guinsburg
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