Apple computer 2006

Apple computer 2006

Sobre o “Apple Computer, 2006”, podemos verificar um gama de medidas que culminaram na ascensão de Steve Jobs e sua equipe a partir da sua retomada em 1997. Logo, após a um bom período de problemas de gestão e também financeiros.

Sendo que este último nos remete a uma análise mais crítica diante da abordagem do momento nesta disciplina de Gerenciamento de Custos. Afim de ajudar a entender o contexto em que está inserido a empresa, busquei mais informações em vídeos e textos paralelos.

        A trajetória de sucesso da empresa Apple Computer começa em 1976, com a dupla Steve Jobs e Steve Wozniak, trabalhando na garagem da família de Steve Jobs. Em poucos anos de formação venderam mais 200 unidades do então “Apple I”. Depois os dois lançaram o Apple II e no início da década de 80 foram ameaçados com a entrada da empresa IBM no mercado de PCs. Com a visita a empresa Xerox, Steve conseguiu incrementar novas tecnologias e em 1984 a Apple introduziu o Macintosh, um computador de uso residencial e pessoal. Porém, não teve muita aceitação no mercado devido a sua falta de compatibilidade com alguns softwares. Fato, que ajudou a agravar a crise e culminou na saída de Steve Jobs do seu papel operacional. O seu retorno se deu em meados de 1997 com outra crise na Apple, com algumas ações desordenadas de Spindler e agravada com as 3 reorganizações realizadas por Amélio.

        Observo que Steve Jobs retornou a Apple com grande preocupação em reorganizar totalmente a empresa e com o desenvolvimento de produtos, ou seja, novos projetos. Com retorno a Apple, Jobs ataca de forma agressiva os custos da empresa e acaba reduzindo ainda mais o quadro de pessoal e terceirizando muitas tarefas de fabricação. Visão de Gestor de Custos e assim, acaba fechando alguns setores e projetos da empresa onde não tinham retorno financeiro significativo.

A partir deste momento, Steve Jobs foca em novos projetos e engaja toda a equipe nestes. O gestor da Apple inicia uma serie de reorganizações na empresa, investindo em P&D e tecnologia de ponta. Consegue de forma sagaz fazer uma boa gestão dos gastos reduzindo a quantidade de projetos e primando por qualidade em tudo que era realizado pela empresa.

Vejo que a redução na quantidade de projetos foi acertada, pois com a redução de pessoal não vejo outra maneira a não ser reduzir a quantidade de projetos e melhorar a excelência destes. O gestor, conseguiu cortar custos sem impactar na qualidade e consegue se manter competitivo diante do mercado agressivo, expandindo o seu mercado de atuação. Busca ainda um caminho em uma direção mais especifica, acaba com alguns projetos e deixa de ter vários objetivos paralelos e foca em apenas um. Ser reconhecido no mercado e ter uma ótima aceitação.

Melhora as suas práticas na condução dos seus projetos e acompanhamento de forma mais frequente e minuciosa os custos dos projetos. Além disso, em alguns momentos, investe de forma estratégica em desenvolvimento tecnológico, o que garante grande ascensão no mercado.

Em suma, o gestor consegue reduzir os seus custos com a diminuição da quantidade de projetos, prima pela excelência, aposta no jogo de marketing, tem boa estratégia de gestão e principalmente mantem um controle frequente dos custos nos projetos. Investe de maneira acertada em projetos de tecnologia de ponta.