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Aprendizagem Matematica

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Por:   •  6/6/2014  •  1.611 Palavras (7 Páginas)  •  382 Visualizações

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OBJETO:

Muitos professores apresentam questionamentos em torno da aprendizagem de crianças, das series inicias, na aquisição de conceitos relacionados à matemática.

Nesses questionamentos, as respostas são as mais diversas. A maioria deles apoia-se em respostas solta, outros tentam desvendar na sua própria pratica, e outros, adotam metodologias lúdicas de ensinar matemática, por meio de jogos e dinâmicas de grupos, com objetivo de fazer com que as crianças aprendam, mas sem uma preocupação teórica.

Esta pesquisa esta centrada nessas questões metodológicas adotadas para estudo da matemática, por professores dessa área, como também possibilita reflexões sobre as aquisições de conceituação numéricas na Educação Infantil, considerando para isso, um estudo comparativo com a pratica dessas aquisições nas sociedades primitivas, e na busca de uma visão mais contemporânea do professor que analisa e discute em planejamentos, com o lúdico, mas adotando relações teóricas e contextualizadas com a questão da conceituação numérica na Educação Infantil.

A discussão como as crianças pequenas traçam metas para se apropriar do conhecimento logico-matemático e do conceito de números é longa e de pouco conhecimento dos professores, pelo fato de envolver teorias mais complexas. Para compreender esse processo da aprendizagem nas crianças os professores e os estudiosos dessa área devem articular o saber pedagógico, na área da matemática, com a realização da pratica pedagógica.

O estudo da matemática tem raízes na sua própria historia. Na construção do numero pela humanidade o homem, a partir do senso numérico, iniciou e utilizou-se de expressões, por meio de instrumentos e recursos remotos dando inicio as representações sobre os números.

Toda historia do numero esta centrada na necessidade do homem encontrar meios que o auxiliam nos seus problemas em relação ao raciocínio-logico. As etapas alcançadas e as descobertas culminaram com a construção de um sistema de numeração que hoje é o mais importante na humanidade: sistema indo-arábico.

Todo esse progresso surgiu das ampliações e necessidades que o homem passava e aos poucos foi sendo modificado. Conhecer a historia da matemática é fundamental para reconhecer o processo de ensino aprendizagem das crianças pequenas nessa área.

É nessa perspectiva que a construção do numero pelo homem vem sendo estudada e comparada, hoje, com a apropriação do numero pelas crianças. Hoje é visto que as dificuldades que as crianças têm em relação á matemática estão vinculadas a toda uma estrutura que dá suporte a educação; escolar/ professor/ ensino/ conteúdo/ aprendizagem.

Dessa forma, compreender esse processo que as crianças perpassam em se apropriar do numero considerado, desde cedo como uma relação mental construída por sujeito-objeto é desmistificar a tão complexa matemática ensinada hoje.

Ensinar matemática tem sido tarefa difícil. As dificuldades somam-se aos problemas causados por uma visão distorcida da matéria, estabelecidos desde os primeiros contatos. Um desses problemas é exatamente a descontextualização, o que leva os professores a se defrontarem com perguntas do tipo: “Quem inventou isso não tinha nada para fazer”, “para que estudar isso”? É justamente pelo fato do estudo da matemática ter se tornado uma mesmice e uma decoreba, que nossos alunos, jovens e adolescentes não se sentem motivados a aprendê-la e estuda-la.

DESENVOLVIMENTO

1. MATEMÁTICA: uma historia a ser contada

A matemática como é hoje – um corpo de conhecimento complexo – foi construída gradativamente pela humanidade a partir de necessidades geradas no seu dia a dia. Este conhecimento foi, e continua sendo, um instrumento básico que tem auxiliado o homem a compreender, descrever e modificar a realidade.

Nos estudos feitos sobre o inicio da escrita é comum os pesquisadores encontrarem nas paredes das cavernas da antiguidade desenhos, grafismos que simbolizam as pessoas que ali viviam os animais caçados e as disputas. Essas formas de registros foram sendo difundidas e modificadas pela necessidade e pela sobrevivência.

Assim, com as transformações e o avanço da sociedade, no decorrer do tempo, os registros numéricos foram sendo criados. De inicio, traços e riscos representavam tanto a fala como a ideia quantitativa, com o tempo tornaram-se quantidades mais especificas, realizadas inicialmente, por meio de pinturas nas cavernas, depois evoluíram para papiro – um tipo de papel utilizado pelo homem para fazer registros. Nesse contexto, uma nova construção da escrita foi ocorrendo e com ela houve o aparecimento de sinais que diferenciavam a escrita falada da representação dos números.

A necessidade de contar começou com o desenvolvimento de algumas atividades tipicamente humanas, ou seja, quando o homem foi deixando de ser nômade e coletor de alimentos para fixar-se no solo, dando inicio ao cultivo de plantas e criação de animais (agricultura e o pastoreio).

Nessa época, os pastores de ovelhas tinham necessidades de controlar seus rebanhos. Precisava assegurar que a quantidade de ovelhas permanecia a mesma após a pastagem.

Assim, provavelmente, o homem não usou somente pedras para fazer correspondência um a um. Ele utilizou-se de qualquer coisa que estivesse bem à mão como seus próprios dedos para fazer contagens, levando um dedo para cada objeto contado. Sabe-se que o homem nessa época não sabia contar, porem possuía um senso de quantidade que o auxiliava na resolução dos seus problemas.

Neste relato podemos observar a semelhança entre o homem primitivo e o inicio da apropriação do numero pelas crianças. Nessa contagem a criança procura representar os dedos à quantidade.

2. O conceito de números

Falar sobre o ensino e aprendizagem da matemática para crianças pequenas parece estranho para algumas pessoas, sobretudo para aquelas que pensam na matemática como uma relação direta de números e operações, limitando-se a transcrição de algarismos e operações efetuadas entre eles deixando de considerar o aprender a raciocinar, solucionar problemas, e se restringem a apenas como sinais operatórios, símbolos e regras d, porem não se restringem a apenas isso, no entanto, autores têm discutido uma matemática como ciência viva e presente na vida, na rua e na escola como foi falado anteriormente. A necessidade humana de resolver e solucionar situações e problemas cotidianos leva a compreender a logica simbólica e mental desse conhecimento.

CONCLUSÃO

A aprendizagem dos conceitos matemáticos de crianças pequenas é muito rico, cheio de surpresas estratégicas e novidades, porem às vezes complexo e demorado. Isso é promissor para as crianças e algumas vezes doloroso (frustrante) para os professores.

As crianças pequenas fazem matemática na sua vida cotidiana, brincando, conversando e construindo ideias nas diversas situações. Hoje ainda há professores que não compreendem processo de desenvolvimento logico, para eles, o conteúdo na escola, tem que ser repassado e a criança só aprendem fazendo contas e reproduzindo exercícios matemáticos que fogem da realidade social pela qual este conhecimento é necessário.

Porem quebra essa concepção não é impossível, estudos vêm mostrando a relação que o conhecimento da vida tem com o conhecimento escolar. É preciso compreender as teorias inovadoras que acreditam na construção do conhecimento matemático pelos desafios e que a aprendizagem se constrói numa relação mental. Uma estrutura teórica simples pode ser encontrada para organizar e explicar todas as nuances dessa relação.

CONSIDERAÇÕES PESSOAIS

Este trabalho foi de grande importância para o meu conhecimento sobre o quanto a matemática e importante para o desenvolvimento mental das crianças pequenas, isso me mostrou que o estudo dos números está tão presentes quanto o estudo da escrita. A autora trabalha de forma bastante incentivadora para que os professores mudem sua forma de ensinar, levando em consideração não só as contas, as tabuadas, mas sim todo o seu conhecimento cotidiano.

Ela deixa claro que desde os tempos primitivos a matemática já estava presente através dos seus desenhos em paredes e a forma de organizarem seus rebanhos, utilizando seus dedos como instrumento para contar mesmo sem saber, da mesma forma que as crianças hoje usam os dedos como quantidade.

Assim como qualquer outra disciplina a autora mostra que a matemática também faz parte do desenvolvimento mental e logico da criança. E que a partir desse estudo nos futuros educadores mudem nossos modos para ensinar, tornando assim da matemática não algo chato e inútil, mais pelo contrario algo de grande importância e interesse na vida de muitos jovens e adolescentes, que através dela encontrem suas verdadeiras escolhas profissionais.

A autora desempenha um belíssimo trabalho mostrando que a matemática também faz parte do contexto escolar da pedagogia, trabalho que poucos têm o interesse de fazer, pois, acham que por serem crianças pequenas elas não gostam da matemática, mais pelo contrario ela esta dentro da criança e os educadores só precisam pensar e mudar sua maneira de ensinar, porque a matemática já faz parte da criança.

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