Arranjos Familiares
Dissertações: Arranjos Familiares. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vilcileneplacido • 7/10/2013 • 912 Palavras (4 Páginas) • 630 Visualizações
Arranjos familiares e a monoparentalidade feminina embora o modelo de família burguesa ou conjugal moderna predomine em nossa sociedade, não podemos considerá-la como o único modelo familiar. Encontramos muitos tipos de família na sociedade contemporânea, em todas as camadas sociais, como: (1) família conjugal e nuclear, ou seja, um casal com seus filhos; (2) família monoparental feminina composta pela mãe com seus filhos; (3) família monoparental masculina composta pelo pai com seus filhos; (4) família extensa quando mora na mesma casa além dos pais e dos filhos, outros parentes do casal, tais como: irmãos, sobrinhos, pais, tios; (5) família reconstituída, aquela formada por um casal que já viveu outra união anterior, separou-se e formou uma nova família. Visualmente, as mulheres levam seus filhos para viver para viver com seus novos parceiros.
Na década de 1950, o Brasil enfrenta diversas mudanças de ordem técnica e econômica, assim, o aumento da industrialização e da urbanização adicionadas a outros fatores, provoca profundas alterações na feição da sociedade. O acelerado processo de urbanização, a partir de 1950, acompanhando a industrialização e o crescimento econômico, trouxe consigo a mudança dos valores e a redefinição dos papéis.
A tecnologia evolui com maior rapidez, deste modo, incessantes transformações são vivenciadas na realidade social, visto que posições tradicionalmente rígidas não suprem as exigências da vida moderna, conclui-se que as relações humanas também são atingidas nas mais diferentes esferas da vida familiar, modificando gradativamente estilos de vida e valores. Nos dia atuais é mais comum os arranjos familiares, mais ainda incomoda pois rompe o modelo de família nuclear, ainda considerado o modelo ideal por um grande numero de pessoas na nossa sociedade. No entanto, a multiplicidades de arranjos familiares é crescente e tem se tornado cada vez mais evidente, reiterando a idéia de que as definições de famílias são dinâmicas, temporárias e moldadas de acordo com os costumes e as idéias das sociedades, em determinados momentos históricos.
Entretanto, as complexas transformações sociais, ao longo dos séculos, possibilitam que os diversos tipos familiares tenham maior visibilidade, entre eles, a monoparentalidade feminina – mulheres com filhos - que apresenta na realidade atual um crescimento significativo.
Apesar de não ser uma organização familiar recente, a configuração monoparental chefiada apenas pela mulher permanece, por muito tempo, sem estudos mais aprofundados, contudo, o apontamento das estatísticas para o aumento destas famílias no Brasil, consequentemente, desencadeia uma ampliação das pesquisas sobre essa temática.
Este fenônemo ainda é polêmico, podendo acarretar inúmeras formas de preconceitos, pois, aliados a esse tema emerge outras discussões, entre elas, a mudança social da mulher que, inevitavelmente, amplia as investigações referentes ao gênero feminino e masculino, assim como, as alterações da estrutura familiar e a derrocada de muitas ideologias.
É importante ressaltar que nem todas as famílias chefiadas por mulheres são monoparentais. (VITALE, 2002). Podemos considerar que chefia, em geral, refere-se ao cônjuge que apresenta maior rendimento no núcleo familiar ou aquele que é o único provedor, podendo, ou não, existir a presença de um companheiro. Já a chefia familiar monoparental é considera como a constituição familiar que tem necessariamente a presença apenas de um dos genitores.
Deste modo, é preciso nos atentar para algumas pesquisas ou recenseamentos que apresentam dados enfocando a figura do chefe familiar, haja vista que, nem sempre há a caracterização da monoparentalidade, podendo nesta categoria estarem embutidos tanto as chefias com o cônjuge ou sem ele.
Sendo assim, ao considerarmos
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