Os Arranjos Familiares Na Contemporaneidade
Artigos Científicos: Os Arranjos Familiares Na Contemporaneidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: barbosamara • 9/11/2014 • 555 Palavras (3 Páginas) • 419 Visualizações
É possível observar o começo das transformações das famílias
Já com início da industrialização, urbanização, e a organização da população. Observava-se alterações familiares e sociais, a necessidade pelo consumo de bens e serviços (características do capitalismo), passa a apertar os orçamentos familiares, e o trabalho assalariado deixa de ser privilegio somente dos homens, as mulheres também entram para o mercado de trabalho.
Apesar de todas as transformações, a nova família conjugal conserva traços da família anterior: o de controlar a sexualidade feminina e preservar as relações de classe.
Os conceitos evoluíram ou, até mesmo, mudaram, podemos observar que, muitos deles, ainda estão presentes na sociedade, ainda que de forma oculta.
Nos dias de hoje ainda predomina o modelo de família burguesa ou moderna, mas com o surgimento de outros arranjos familiares este modelo familiar encontrasse em crise.
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As famílias começaram a ter seus núcleos transformados a partir da revolução industrial, onde eram necessários cada vez mais aumentar sua mão de obra, dando assim oportunidade de trabalhos as mulheres, que antes ficavam em casa subjugadas aos pais ou maridos, cuidando de seus afazeres domésticos.
O movimento feminista que surgiu durante a revolução francesa também teve uma grande contribuição para esta mudança.
Em 1791, Olímpia de Gouges, uma revolucionaria, compôs uma declaração, onde dizia que a mulher possuía direitos iguais aos dos homens e por este motivo, tinham o direito de participar, direta ou indiretamente, da formulação das leis e da política em geral.
Em 1960 a pílula anticoncepcional desvinculou a sexualidade da mulher da maternidade, onde está passa a ser uma opção.
Em 1980 a inseminação artificial desassociou a gravides da relação sexual entre homem e mulher.
Em 1990, o exame de DNA que permite a identificação de paternidade, onde dá o direito a todas as crianças nascidas de relações consensuais terem em sua filiação pai e mãe.
Estudos feitos na década de 90 mostram a diminuição no número de pessoas que compõem uma família.
O número de casamentos também vem caindo gradativamente, e aumentam os números de relações sem registro.
É muito grande o número de famílias chefiadas por mulheres, onde a imagem do pai ser o provedor já não é mais uma regra.
São muito comuns as famílias reconstituídas, formadas por casais que trazem filhos de outro ou outros casamentos.
As famílias monoparentais é também um outro modelo de família contemporânea, onde em casais divorciados, um dos pais assume sozinho a criação dos filhos.
Um outro conceito de família está se instalando em nossa sociedade.
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