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OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES

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Por:   •  1/10/2013  •  2.077 Palavras (9 Páginas)  •  1.189 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES

Esperantina - PI

2013

OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Sociologia e Serviço Social, Ètica, Política e Sociedade, Psicologia Social, Fundamentos Históricos e Metodológicos do Serviço Social II.

Profs.: Adarly Rosana, Lisnéia Rampazzo, Márcia Bastos e Sérgio Goes.

Esperantina - PI

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 04

2. A FAMÍLIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA................................................. 05

3. A VISÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SOBRE A FAMÍLIA.................................................................................................................... 06

4. ASPECTOS DE RELEVÂNCIA NA FAMÍLIA MONOPARENTAL BENEFICIADA PELO BOLSA FAMÍLIA EM ESPERANTINA – PI.................................................... 07

5. ASPECTOS CULTURAIS E MORAIS ALTERADOS COM OS NOVOS MODELOS DE FAMÍLIA........................................................................................... 09

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................. 11

1. INTRODUÇÃO

Com intuito de compreender nessa nova era a família, considerada até então como sustentáculo da sociedade, veremos como ao longo dos tempos ela foi transformando suas estruturas, dito de outra forma, os laços afetivos foram deixados de lado, e o que hoje encontramos são reflexos de estereótipos e princípios do modo de produção que respondem às demandas ideológicas do sistema socioeconômico vigente, o neoliberalismo.

Para Szymanski (2002), as mudanças que acontecem no mundo acabam por influir e afetar a família de uma forma geral e de uma forma particular, a partir da formação, do pertencimento social e da história de cada um destes segmentos. Podemos perceber que a família nuclear ainda é predominante, mas nos deparamos cada vez mais com o surgimento de “novos” arranjos familiares; novas maneiras de ver e ser família. Estes novos arranjos baseiam-se mais no afeto e nas relações de cuidado do que em laços de parentesco ou consangüinidade (LOSACCO, 2007).

O presente trabalho tem por objetivo entender a família como um processo social em construção e mudança, destacando os novos "arranjos" e "composições" familiares, desmistificando os conceitos e pré-conceitos estabelecidos ao longo da história. No capítulo 1, analisaremos a família na sociedade contemporânea. No capítulo 2, veremos a visão da Política Nacional de Assistência Social sobre a família, no capítulo 3, apresentaremos os aspectos de relevância na Família Monoparental beneficiada pelo bolsa família em Esperantina – PI e no capítulo 4, observaremos os aspectos culturais e morais alterados com os novos modelos de família.

Partindo desse conteúdo analítico, o presente estudo almeja propor uma breve reflexão, acerca das transformações socioeconômicas e culturais sobre a família e analisar arranjos familiares existentes em nossa sociedade, tornando-se ainda mais relevante por se focar no comportamento, nas mudanças e nos valores éticos e morais crescentes no decorrer do tempo.

2. A FAMÍLIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Antes, na família, atribuía-se ao homem a tarefa de prover o lar e à mulher os cuidados com a casa e com as crianças. Os dados mostram que esse quadro está se modificando com maior participação das mulheres no mercado de trabalho e dos homens no trabalho familiar. As posições de gênero e as relações de poder ainda persistem mais são atenuadas diante das necessidades de sobrevivência, da impossibilidade do exercício dos papéis estereotipados de gênero e da circulação de idéias de modelos e de identidade de condutas sociais mais flexíveis (VAISTMAN, 1997).

A família contemporânea ou pós-moderna caracteriza-se, desde os anos 60, como a família mutilada de hoje. Compõe-se da união de dois indivíduos com uma duração relativa, onde a transmissão da autoridade torna-se problemática à medida que divórcios, separações e recomposições conjugais aumentam.

A família contemporânea caracteriza-se por uma grande variedade de formas que documentam a inadequação dos diversos modelos da tradição (SARACENO, 1997). A família patriarcal, estudada por Freyre (1992), que se afirmou no contexto rural, entra em crise com o surgimento de novos modelos de comportamento que regulam relações entre os sexos e as relações de parentesco.

Indícios das profundas mudanças na concepção de família encontram-se no perfil demográfico da população brasileira, com o aumento das separações e dos divórcios, o adiamento do casamento entre jovens, a redução significativa da nupcialidade, o incremento do número de famílias reconstituídas, das uniões de fato, das famílias monoparentais e das chefiadas por mulheres (PNAD, 2006).

Assim, as famílias no atual contexto, têm se configurado de formas diversas e houve mudanças significantes na família nuclear, colocando em questão a hegemonia da mesma, sendo que esta se restringe a acompanhar o processo de mudança que surge em torno da família contemporânea.

3. A VISÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SOBRE A FAMÍLIA

A família vem passando por transformações ao longo do tempo Esta tendência de crescimento ocorreu de

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