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Artigo Científico

Por:   •  18/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.369 Palavras (14 Páginas)  •  268 Visualizações

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ROSA APARECIDA GUIMARÃES

Artigo científico apresentado ao Núcleo de Pós-graduação da UNEB – União Educacional de Brasília, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia sob a orientação do Prof. Esp. Romualdo Rossi Tolentino de Oliveira.

BRASILIA – DF

2015

        

ROSA APARECIDA GUIMARÃES

O PSICOPEDAGOGO E SUA INTERVENÇÃO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

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TRABALHO APROVADO EM ____/____/________

UNIÃO EDUCACIONAL DE BRASÍLIA – UNEB



O PSICOPEDAGOGO E SUA INTERVENÇÃO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM[1]

                                                                           ROSA  APARECIDA GUIMARÃES[2]

        

RESUMO

O presente artigo aborda o papel do psicopedagogo e as suas intervenções nas dificuldades de aprendizagem. É necessário disponibilizar formas que tenham êxito e que sejam dinâmicas na evolução do aprender, porque a disfunção na dificuldade de aprendizagem no âmbito escolar é um agravante com a qual o psicopedagogo e o educador vivenciam-se rotineiramente. O Psicopedagogo deve criar métodos que possibilitem a intervenção psicopedagógica como evolução global, na execução da edificação do saber quanto a uma aprendizagem qualitativa e significativa nas dificuldades de aprendizagem, destacando o interesse da psicopedagogia em compreender como ocorre o processo de aprendizagem e tratar possíveis dificuldades que ocorrem durante o processo de ensinar e aprender. Entretanto o psicopedagogo em seu trabalho em conjunto com a família, escola e sociedade deve buscar novos mecanismos dentro das intervenções psicopedagógicas, norteando a uma aprendizagem lúdica e inovadora, propiciando formas profiláticas que sinalizam suas manifestações e meios, visando o aprimoramento do indivíduo diante do processo de ensino e aprendizagem.

 

Palavras-Chaves- Psicopedagogo – intervenção – Dificuldades -  aprendizagem - Métodos - Pesquisa.

INTRODUÇÃO

       Na concepção de Bossa (2000):  A Psicopedagogia chegou ao Brasil na década de 70, em uma época cujas dificuldades de aprendizagem eram associadas a uma disfunção neurológica denominada de disfunção cerebral mínima (DCM) que virou moda neste período, servindo para camuflar problemas sociopedagógicos.

       Nesse período, a Psicopedagogia inicia - se uma formulação no Brasil através de trabalhos e visões de alguns autores brasileiros. Havia a preocupação que focava para as disfunções que resultavam em problemas de aprendizagem, do que a outros fatores. 
         A Psicopedagogia no Brasil surge, a partir da urgência de atender as crianças com disfunções na aprendizagem, consideradas impossibilitadas dentro do sistema educacional convencional, porém, os cursos na área só começam a se multiplicarem na década de 90.

           

          A psicopedagogia desencadeia na Argentina e no Brasil, intervindo na personalidade e colaborando com a Psicopedagogia Brasileira. A psicopedagogia é inserida como um procedimento que acrescenta, em parceria com a pedagogia e a psicologia, “que são matriarcas da psicopedagogia” para desvendar os distúrbios que aparecem no âmbito educacional, paralelamente no meio familiar, escolar e social.

        No Brasil se encontra  ainda a espera, para que se regularize a profissão de psicopedagogo,  em cursos de graduação seguindo os exemplos de outros países como na Europa, que já reconhece o curso de formação superior.

         Quando a escola possui em seu quadro o psicopedagogo, o mesmo contribui para o êxito de conhecimentos que são inseridos no processo de aprendizagem, proporcionando ao estudante uma maneira gratificante e prazerosa durante a aquisição do saber.

         O presente trabalho surgiu no intuito de compreender como pode ser aplicada na prática, essa assimilação, quando se tem dificuldades.  No entanto, o propósito maior é debater pontos essenciais do recurso psicopedagógico das disfunções de aprendizagem, considerando a construção do conhecimento e do saber pela criança por meio do uso de brinquedos e jogos.

         Considerando a importância da pesquisa, sugere-se fazer com que o corpo docente reflita o papel da escola frente às dificuldades de aprendizagem da criança, evidenciando, junto à psicopedagogia, uma concepção mais abrangente do processo de aprendizagem e dos problemas resultantes desse meio.

  1. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

           A leitura e a escrita exigem das crianças novas habilidades, que vão além do seu mundo escolar.

         Segundo Fernández (1991) também considera as dificuldades de aprendizagem como sintomas ou “fraturas” no processo de aprendizagem, onde necessariamente estão em jogo quatro níveis: o organismo, o corpo, a inteligência e o desejo.

          A dificuldade para aprender segundo o autor seria a falta das capacidades e o impedimento das possibilidades de aprendizagem de um individuo, a fim de frisar a utilização do termo inteligência aprisionada, fechada. Para o autor, a origem das dificuldades ou problemas de aprendizagem não se relaciona apenas à forma impar da criança, mas também ao meio social em que ela vive, bem como no meio familiar em que a criança está.

 De acordo com a definição estabelecida em 1981 pelo National Joint Comittee for Learning Disabilities (Comitê Nacional de Dificuldades de Aprendizagem), nos Estados Unidos da América[pic 2]

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