Artigo Científico sobre Saneamento Básico

O ESGOTAMENTO SANITÁRIO COMO ELEMENTO IMPORTANTE PARA ESTABELECIMENTO DO SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE SALVADOR, BAHIA, BRASIL.

Isabelle Martins S. Ribeiro

RESUMO

O saneamento básico, principalmente o esgotamento sanitário, é um elemento intimamente ligado à saúde pública e ao desenvolvimento do município, além de que a sua ausência afeta diretamente o meio ambiente, provocando danos muitas vezes irreversíveis. Em Salvador, os projetos de esgotamento sanitário já estão em processo de andamento, todavia necessitam ainda de muitas melhoras. Cerca de 15% da população soteropolitana ainda não possui esse serviço e esse é um dado alarmante, já que 1% representa um equivalente a 30 mil pessoas. Logo, discutir e chamar atenção da população para tal tema é de extrema importância para que a capital baiana se desenvolva.  

PALAVRAS-CHAVE: Saneamento Básico, Esgotamento Sanitário, Salvador.

INTRODUÇÃO

O saneamento básico é uma etapa básica a ser alcançada por qualquer País que esteja em fase de desenvolvimento, sendo o conjunto de medidas que visam a preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição, definido pela Lei nº. 11.445/2007 e seus componentes são: o abastecimento de água com qualidade e quantidade para todas as pessoas; esgotamento sanitário; drenagem e manejo de águas pluviais; limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos e controle ambiental de vetores transmissores de doenças. Entretanto, a realidade brasileira quanto ao saneamento básico é precária, por exemplo, no Sertão Nordestino não há abastecimento de água com qualidade/quantidade, nem há outros elementos citados acima. O esgotamento sanitário, em especial, merece uma atenção redobrada, porque após a utilização da água nos imóveis é gerado o esgoto doméstico, que pode contaminar o meio ambiente e provocar doenças.  Não  se trata apenas de implantação de uma rede de coleta, mas também um adequado sistema de tratamento e disposição final. É um conjunto de obras, instalações, e equipamentos destinados a coletar, transportar, tratar e dispor os esgotos produzidos em uma comunidade.

OBJETIVOS

O artigo apresentado possui o propósito de chamar atenção da população soteropolitana para a importância de um saneamento básico, em especial o esgotamento sanitário, para um município. Além de esclarecer como funciona o tratamento sanitário em Salvador, realizado pela Embasa e em parceria com a Odebrecht Ambiental, e o quanto ainda precisa melhorar. Tal melhora que não deve ser realizada apenas em Salvador, mas em todo o Brasil, com enfoque nas regiões Norte e Nordeste.

METODOLOGIA

O esgotamento sanitário é um elemento importante para um município, porque após a utilização da água nos imóveis é gerado o esgoto doméstico, que pode contaminar o meio ambiente e provocar doenças. Todavia, tal esgoto não é tratado da forma devida, principalmente quando se tem a informação que metade dos municípios brasileiros não possui esgotamento sanitário e um terço deles não o tratam, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008. Talvez isso ocorra graças ao pensamento errado de que por habitarmos em um dos países mais rico em recursos hídricos, não iremos precisar nos preocupar em frequentemente poluirmos os rios que passam em nossos centros urbanos. Um exemplo claro desse fato, é o rio Tietê em São Paulo que possui sérios problemas ambientais. Os dados obtidos foram retirados de sites, pesquisas realizadas e da saída de campo às instalações da Odebrech Ambiental, da disciplina Saúde, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho, ministrada pela professora Samara. A tabela da UNDP, publicada em 2000, também foi utilizada como fonte de informação para detectar que o saneamento básico no Brasil ainda não foi concluído com êxito, tendo ainda muito a ser feito, principalmente na região Norte e Nordeste.

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RESULTADOS E DISCURSSÃO

O esgotamento sanitário é um elemento importante para um município, porque após a utilização da água nos imóveis é gerado o esgoto doméstico, que pode contaminar o meio ambiente e provocar doenças. Todavia,  tal esgoto não é tratado da forma devida, principalmente quando se tem a informação que metade dos municípios brasileiros não possui esgotamento sanitário e um terço deles não o tratam, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008. Talvez isso ocorra graças ao pensamento errado de que por habitarmos em um dos países mais rico em recursos hídricos, não iremos precisar nos preocupar em frequentemente poluirmos os rios que passam em nossos centros urbanos. Um exemplo claro desse fato, é o rio Tietê em São Paulo que possui sérios problemas ambientais.

Em Salvador, a população que não tem acesso ao

O esgotamento sanitário é um elemento esgotamento sanitário é de 15%, segundo o IBGE, e quase todos os rios do município se encontram poluídos. Como pode isso em pleno século XXI, na qual há tanta crise hídrica em todo o mundo? Esse número seria ainda maior sem o Sistema de Esgotamento Sanitário de Salvador (SESS), criado em 1968, que previa a execução de rede coletora de esgoto em 14 bacias e estações elevatórias, sendo todas conduzidas a um emissário submarino localizado no Rio Vermelho. Atualmente, há dois emissários submarinos, o do Rio Vermelho e o da Boca do Rio. A empresa responsável por esse tratamento é a Embasa, que terceiriza o serviço nas instalações da Odebrecht Ambiental.[pic 4][pic 3]

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