As Divergências Idiomáticas e Culturais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES

FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO I – PAINEL

As divergências idiomáticas e culturais das atuais nações

GUILHERME SANTILLO ROCHA – 10798799

JONATA SANTOS – 9779590

LARISSA BISPO DOS SANTOS – 9894237

NATALIE LIMA FERREIRA DE ANDRADE – 10688153

VINICIUS BARALDI SOUZA – 10721618

SÃO PAULO
ABRIL DE 2018

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        ORIGENS DA COMUNICAÇÃO        4

        2.1 A COMUNICAÇÃO HUMANA        4

3        OS ATOS COMUNICATIVOS        5

4        LINGUAGEM        6

        4.1        A IMPORTÂNCIA DO IDIOMA E DOS SÍMBOLOS NA FORMAÇÃO DE UMA SOCIEDADE        7

5        EXEMPLOS        9

5.1 AS CORES DA FAMILIA...................................................................10

5. 2 DRACARYS: OS IDIOMAS DO MULTIVERSO DE AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO............................................................................................11

6        CONCLUSÃO        12

7        REFERÊNCIAS        13

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1. INTRODUÇÃO

Com o desenvolvimento da globalização e dos meios de comunicação o mundo vem se unificando; a população global está cada vez mais integrada, entretanto, a comunicação entre dois seres depende da compreensão e entendimento da mensagem que está sendo transmitida, deste modo os indivíduos que estão se comunicando precisam trocar termos na mesma "linguagem" ou no mesmo "idioma" para que a cultura globalizada continue a se expandir.

Este trabalho tem como objetivo pesquisar a forma de diálogo estabelecida por seres humanos, grupo que domina a comunicação por linguagem verbal e escrita e a pluralidades idiomas, esclarecendo conceitos como: linguagem, idiomas, símbolos entre outros termos utilizados para definhar a comunicabilidade global.

1. ORIGENS DA COMUNICAÇÃO

O processo evolutivo do homem e das sociedades e civilizações é facilmente relacionado com o desenvolvimento da linguagem e da capacidade de comunicação. Segundo Harari (1976) o homo sapiens desenvolveu a capacidade de compartilhar informações (comunicação) cerca 70 mil anos atrás, sendo a versatilidade de nossas possibilidades de comunicação a responsável pela diferenciação com os demais seres vivos.

A capacidade de comunicar perigos e informações pertinentes a alimentos, abrigos e mudanças climáticas aproximou os seres humanos levando a formação de casais, famílias, clãs, bandos, aldeias, cidades, povos, sociedades e civilizações, sendo assim é possível concluir que a capacidade de comunicação contribui para a socialização do homem e as interações humanas como as conhecemos até hoje.

1. A COMUNICAÇÃO HUMANA

Encontra-se presente nas falas do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, um aprofundar que trata da correlação estreita entre a comunicação e a consciência, ou melhor, a consciência, em sua acepção humana nasce da necessidade de se comunicar, “a consciência é uma rede de comunicação entre homens”. (Martino, 2001, pág. 32). As falas do teórico ainda indicam as naturezas do processo comunicativo como sendo fenômenos de consciência, fenômenos simultaneamente coletivos e individuais, como visto em “De qual comunicação estamos falando?” (Martino, 2001); com isso observa-se a necessidade do ser humano de explorar suas relações sociais entre meios e seres, utilizando de suas distintas possibilidades para comunicar-se.

Toda a relação humana é mediada pela comunicação (verbal ou não), é ela que coloca os indivíduos em contato entre si e estes em contato com o mundo e é através dela que as relações sociais acontecem.

1. OS ATOS COMUNICATIVOS

Em “Comunicação & Semiótica”, Lúcia Santaella e Winfred Noth definem os processos comunicativos como: “relação, transmissão, agenciamento, influência, troca e interação” (SANTAELLA, 2004, pag.36).

A comunicação possui seis elementos principais – e um sétimo elemento relevante: o contexto, onde todo ato comunicativo acontece.

Os seis elementos essenciais são:

• EMISSOR (primeira pessoa do discurso envia mensagens): possui um desejo, uma expectativa de interação entre indivíduos, entre ele e outra pessoa, direciona algo que por sua vez atinge o outrem.

• RECEPTOR (segunda pessoa do discurso): recebe mensagens do emissor, que transmite informações ou signos sobre algum assunto, tema ou fato.
• REFERENTE: a quem ou ao qual fazem referência,

• MENSAGEM: ideias organizadas – o que o emissor quer enviar de forma ordenada (com começo, meio e finalização ou conclusão)

• CANAL DE COMUNICAÇÃO: meio pelo qual as mensagens são transmitidas/enviadas (desde o emissor até o receptor), caminho por onde mensagens geradas percorrem até serem entregues aos seus destinos, com o intuito de sensibilizá-los.

• CÓDIGOS: são signos linguísticos: representações, significados codificados para as palavras, os gestos, os cheiros, etc., perceptíveis e com relevantes para ambos os polos (emissor e receptor).

Quando esses seis elementos estão presentes em um ato, esse é possivelmente um ato comunicativo, influenciados pelo contexto no qual está inserido, o que exige diferenças de formatos, formas de abordagens e temáticas, buscando as devidas adequações para melhores resultados.

1. LINGUAGEM

Para Aluizio Trinta, comunicação se trata de “Práticas discursivas e trocas simbólicas” (TRINTA, 2003, Pág. 1), a partir disso podemos definir o termo linguagem e consequentemente suas características.