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Assembleia Na Carpintaria

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Por:   •  24/6/2014  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  1.415 Visualizações

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2-Assembleia na carpintaria

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia.

Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.

Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar a causa?

Fazia demasiado barulho; e, além do mais, passava todo o tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.

A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento, entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.

Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão.

Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.”

A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.

Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.

Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar.

Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.

Mas encontrar qualidades... isso é só para os sábios!!!!

Autor desconhecido

3-O texto Assembleia na carpintaria compara com a sala de aula de uma escola com uma reunião de discentes, com diferenças educacionais e sociais e que exige do docente o uso de sua competência para realizar um trabalho com eficiência e de suas habilidades, detectando o problema dos alunos e levando a solução para sala de aula.

...Estatuto da Criança e do Adolescente | ECA 2012 :: 7.Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.

Capítulo IV

Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando sê-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;

III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer à instâncias escolares superiores;

IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

http://www.tj.sc.gov.br/infjuv/documentos/ECA_CEIJ/Estatuto%20da%20Crian%C3%A7a%20e%20do%20Adolescente%20editado%20pela%20CEIJ-SC%20vers%C3%A3o%20digital.pdf

Aceitar suas diferenças e compreender as diferentes atitudes dos colegas em sala de aula, exige que cada aluno respeite e aceite o outro como parte integrante e com direitos iguais.

Exercer a presidência como o martelo é aquele aluno que faz muito barulho e é agressivo com os colegas e professores e por isso é excluído do convívio com os outros. Ele aceita que é culpado que passa dos limites mais enxerga nos outros colegas as suas dificuldades como a do parafuso. O aluno que fala muito, mais não sabe expressar para conseguir o que precisa, tem dificuldades em comunicar prejudicando seu desenvolvimento. Mas sabendo de suas dificuldades pede a expulsão da lixa. Percebe-se a sensibilidade do aluno em observar a aspereza da lixa em sua comunicação com os colegas e confusões constantes em sala de aula.

A lixa no entanto sabendo que passando dos limites pede desculpas , fala que vai melhorar e pede a expulsão do metro , que media os outros segundo sua medida , que vivia criticando as ações dos colegas achando que é melhor aluno da sala.

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