Atps De Planejamento

No que diz a respeito à economia no Brasil, ressaltamos o processo de industrialização do Brasil, processo esse que foi motivado pela crise da abolição da escravatura, criando assim um país que precisava sair das dependências de trabalho somente feitos por mãos, quase que totalmente dependente da força de trabalho dos negros. Assim foi criado um novo tipo de trabalhador, agora assalariado, mas com um mercado que se precisaria abastecer pois o país havia predominantemente a industria de consumo que era caracterizado pela produção de bens e serviços destinados a direta satisfação dos consumidores como alimentação,vestuário e outros, pois o País detinha de potencial para tudo isso mas não tinha a produção de que se precisava para transformar esses produtos em um produtos final para a população.

O desenvolvimento econômico é caracterizado pelo crescimento sustentável e que acompanha um sistemático processo de acumulação de capital, aumento de consumo e produção e logística para fornecimento e exportação. Podemos dizer que o crescimento econômico tem foco na macroeconomia de curto prazo e presentemente.

O Desenvolvimento econômico está relacionado com a melhoria na qualidade de vida, no acesso as populações aos serviços básicos a saúde, infraestrutura, bens e serviços e está diretamente ligado ao aumento e melhoria de vida das pessoas, estamos falando de algo mais qualitativo e o crescimento econômico é basicamente o aumento das riquezas de um país. O processo de desenvolvimento econômico supõe que ajustes institucionais,fiscais e jurídicos são necessários como incentivo para inovações e investimentos e fornecer pontes para um país desenvolvido.

O crescimento econômico é definido pelo crescimento anual do produto nacional bruto (PNB) e também tem como indicativo o crescimento de postos de trabalhos com carteiras assinadas, pela receita nacional poupada e pelos avanços na tecnologia; E esse conceito para que possamos observar esses números crescentes na economia temos indicadores utilizados por economistas de governos de países afora para se ter algo que vivenciamos sendo transformados em números e dados.

Dentre os principais indicadores de que se mede a quanto anda nossa economia, temos o PIB (Produto Interno Bruto), que representa a soma em valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada região e o PIB per capita é soma de tudo que cada pessoa produziu de ganho para regiões e é calculado á partir da divisão do PIB pelo número de habitantes.

Ao contrario do PIB que mede mais uma questão quantitativas de valores, o PIB per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar e colocar em dados estatísticos a qualidade de vida um país. Pois o PIB de uma região pode aumentar enquanto maioria dos cidadãos dessa região fica mais pobre, pois o PIB não considera o nível de desigualdade, que é medido pelo coeficiente de Geni.

O coeficiente de Gini, foi um calculo criado pelo italiano Conrado Gini para calcular o índice de desigualdade social que apresenta dados para que se possa ter o controle dos índices, das desigualdade e da distribuição de renda em um determinado lugar.

A curva de Lorenz consiste em um gráfico de dados muito utilizados pelos economistas do mundo todo e que visa estabelecer parâmetros que ilustram as desigualdades existentes na distribuição de renda entre as famílias numa determinada economia ou sociedade.

A curva começa no ponto (0,0) e termina no ponto (100,100). Se a renda for distribuída de forma perfeitamente equitativa, a curva coincidirá com a linha reta diagonal ligando os pontos (0,0) e (100,100). Essa linha é chamada de Reta da Igualdade Perfeita e representa uma situação hipotética na qual todos tem o mesmo rendimento.

Hoje em dia vemos o Brasil como a 7ª economia do mundo e tendo uma importante atuação na economia mundial com a participação do BRICS que é um grupo econômico formado atualmente pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do sul, grupos formados de subdesenvolvidos que atualmente são detentores de mais de 21% do PIB mundial e são os países que mais crescem no planeta.

OS PAISES DO BRICS E O IHD DE NOSSA REGIÃO

Os países participantes do BRICS têm muita importância na economia e política mundial, criando medidas como a de um banco internacional do grupo e com a criação de reserva no valor estimado de 100 bilhões de dólares, medida essa que visa a estabilidade econômica dos países envolvidos.

Para entendermos melhor no que se diz a respeito da economia e o desenvolvimento do Brasil no cenário da economia mundial, e que o sucesso econômico de um país depende exclusivamente, na maioria das vezes das decisões de algumas poucas pessoas que estão no poder e com as decisões tomadas por eles dão rumo ao desenvolvimento econômico.

Ranking IDHM 2010 Município IDHM 2010 IDHM

Renda

2010 IDHM Longevidade 2010 IDHM Educação 2010

628 º Belém (PA) 0,746 0,751 0,822 0,673

Em relação ao Estado do Pará, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que divulga todos os anos o IDH, que tem como objetivo oferecer um contraponto a outro indicador, o Produto Interno Bruto (PIB), e parte do pressuposto que para dimensionar o avanço não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana. O IDH do Estado do Pará está no ranking em 628º, e estão relacionadas a três subíndices direcionadas as análises educacionais, renda e de longevidade de uma população.

A influência da ciência e da tecnologia nos países do BRICS, consolidaram um novo posicionamento e sua importância no cenário mundial, sendo que os países articularam-se buscando formas de aumentar sua participação nos rumos econômicos do planeta, bem como a maior inserção na política internacional, seja por meio de uma participação mais relevante em organismos multilaterais, seja reforçando entre si posicionamento e parcerias comerciais e tecnológicas.

Os reflexos da carga tributária para o desenvolvimento local do Estado do Pará gera a necessidade do aumento da carga tributária, o que torna o recebimento dos bens públicos mais onerosos para os cidadãos fazendo com que as pessoas sejam obrigadas a trabalhar mais horas para garantir o pagamento dos impostos, gerando assim sérios problemas sociais incluindo a ocupação desordenada dos espaços urbanos devido ao alto valor de imóveis, incluindo-se ainda crimes de diversas formas.

Em vista disso, as políticas públicas parecem ter pouca efetividade, pois se sabe que o processo de construção da metrópole Belém, está historicamente relacionado a processos de desestruturação social, assim como ocorre em outras capitais brasileiras.

A metodologia de cálculo do IDH envolve a transformação destas três dimensões em índices de longevidade, educação e renda, que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e a combinação destes índices em um indicador síntese. Quanto próximo de 1 o valor deste indicador, maior será o nível de desenvolvimento humano do país ou região.

O Estado do Pará especificamente em Belém, se destaca entre outros dois Municípios como indicador de longevidade que é a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra o número médio de anos que uma pessoa nascida naquela localidade no ano de referência ao viver, onde sintetiza as condições de saúde e salubridade do local.

Tendo em vista o ensino no desenvolvimento pessoal e profissional dos habitantes local, chega-se a conclusão que não basta mais colocar crianças e jovens na escola, pois estes necessitam adequar-se a série que se espera que elas estejam para que se consiga alcançar uma oportunidade igualitária, afinal, o desafio não se limita somente ao Estado do Pará, mas, sim ao Brasil.

Pensando dessa forma, a ambição de termos um sistema de educacional de qualidade, fica mais evidente do que antes. Pois, atualmente temos um modelo dentro do qual estamos esperando, que as pessoas tenham mais qualidade de educação. Então, quanto mais qualificação, mais conhecimento profissional. Essa questão que está sendo discutida no novo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

Com a evolução do BRICS, os países integrantes apresentam situações econômicas e índices de desenvolvimento parecidos, cuja união visa à cooperação para alavancar suas economias em escala global. Brasil, China, Rússia e Índia apresentam vários fatores em comum, entre eles podem ser citados: grande extensão territorial; estabilidade economia recente; Produto Interno Bruto (PIB) em ascensão; disponibilidade de mão de obra; mercado consumidor em alta; grande disponibilidade de recursos naturais; aumento nas taxas de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); valorização nos mercados de capitais; investimentos de empresas nos diversos setores da economia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em debate, dos conhecimentos necessários da análise feita sobre o tema estudado do Desenvolvimento Econômico. Notamos que a economia tem passado por grandes alterações sociais, econômicas e políticas.

O Brasil vem demonstrando um grande potencial em crescimento em destaque entre outros países. Com isso, procuramos mostrar a complexidade que se refere a questão de desenvolvimento econômico, a identificação, os obstáculos impediram os países de alcançar o desenvolvimento nas três medidas supracitadas (sociais, econômicas e políticas).

O objetivo de contrapor as análises que se baseiam somente na visão economista de comprar o PIB per capta do país. A melhor maneira de mensurar o desenvolvimento econômico também está longe de ser estabelecido.

Logo, dentro dessa perspectiva o desenvolvimento econômico para outros países seguem como uma aspiração tão distante que se torna quase uma inverdade ou (mito).

REFERENCIAS

• BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos .O Conceito Histórico do Desenvolvimento Econômico. Item intitulado “Desenvolvimento e Crescimento” ,p.3-10.

• Cardoso, Fernando Henrique ; FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América Latina: Ensaio de Interpretação Sociologica.7ed Rio de Janeiro : Editora LCT,1970.

• MARINI, Ruy Mauro. Desenvolvimento e dependência.

• O Desenvolvimento Econômico do Brasil durante o período do populismo.

• PLT, Desenvolvimento Econômico Livro Texto.