Atps Dem. Financeiras
Artigos Científicos: Atps Dem. Financeiras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: evlua • 8/11/2014 • 1.983 Palavras (8 Páginas) • 342 Visualizações
INTRODUÇÃO
Obedecendo aos princípios básicos do nosso país, onde o agroindústria aparece em destaque no mercado internacional como fornecedor em vários países do mundo. Acatamos, a ideia, e com um olhar voltado ao nordeste do Brasil, deslumbramos com requisitos extraordinários ao estudo sobre exportação de um produto de sabor muito especial; a castanha de caju.
Fruto caju
(segundo especialista o fruto é a castanha localizada na parte inferior)
Amêndoa da castanha do caju
ETAPA 1
De acordo com as estatísticas da FAO apenas 28 países aparecem como produtores de castanha de caju. Os dez maiores produtores (Benin, Brasil, Tanzânia, Guiné-Bissau, Índia, Indonésia, Moçambique, Nigéria, Costa do Marfime Vietnã) responderam por 85,9% daprodução mundial acumulada no período de 1995 a 2001. Destes dez, apenas seis apresentaram crescimento superior a 50% na produção de 2001 em relação a 1995.
Nigéria e Indonésia apresentaram crescimento de 28,8% e 6,7% respectivamente. Por sua vez, apenas dois, Brasil e Nigéria tiveram redução na produção. O primeiro de 2,7% e o segundo de 99,8%, o que significa praticamente a dizimação da cajucultura naquele país. Os dois maiores produtores, Índia e Brasil, responderam por 34,7% e 11,3%, respectivamente, da produção acumulada no período 1995 a 2001.
No entanto, quando observa-se os dados sobre importações de castanha de caju verifica-se que a Índia é praticamente o único importador do mundo com 89,3% da quantidade total mundial acumulada no período de 1995 a 2000. O Brasil que foi o segundo maior importador respondeu por apenas 2,0% do total.
Pelo lado das exportações de castanha, os nove maiores exportadores (Tanzânia 38,3%; Guiné 15,7%; Costa Marfim 13,5%; Indonésia 8,9%; Vietnã 8,1%; Nigéria 4,5%; Benin 4,1% e Índia 1,9%) responderam por 96,5% das exportações mundiais também no acumulado do período 1995 a 2000.
Contabilizando estes números na forma de uma balança comercial (produção doméstica mais importações menos exportações) confirma-se o domínio dos dois principais países neste segmento, Índia e Brasil, em particular do primeiro com a internalização de 52,1% da castanha produzida mundialmente no período 1995 a 2000, correspondendo a 3.201.225 toneladas de castanha de caju. O Brasil, na segunda posição, ficou bem atrás com apenas 12,9% deste acumulado. Os dados acima revelam que a vantagem da Índia sobre o Brasil na produção de castanha de caju (34,7% a 11,3%) eleva-se substancialmente quando acrescenta-se o comércio exterior (52,1% a 12,9%). Como os países produtores estão mais próximos da Índia, estes dados revelam por si só a elevação do poder que passará a ter a agroindústria do caju daquele país com a aquisição de parte relevante da produção brasileira. Resta, no entanto, a questão crucial: será que o comércio internacional de amêndoas de castanha de caju, pode ser alavancado através da produção brasileira obedecendo um logística diversificada do produto, ou seja com uma aplicação de mão de obra das famílias ?
Na atualidade; O agronegócio castanha de caju no Nordeste do Brasil tem grande importância social e econômica para a região. O seu cultivo ocupa uma área de 700 mil hectares e gera 35.700 empregos no campo e 20 mil empregos na indústria. Apesar dessa dimensão, possui um parque processador instalado nas décadas de setenta e oitenta, que não apresentou avanços no desenvolvimento de novas máquinas e equipamentos compatíveis com a evolução tecnológica da indústria de alimentos.
O pólo industrial de castanha de caju é formado por 23 grandes fábricas que operam com processo mecanizado de corte, com capacidade anual de beneficiar 240 mil toneladas de castanha. O agronegócio caju no mundo concentra-se em torno da amêndoa, que gera cerca de dois bilhões de dólares anuais em nível de varejo, ocupando o terceiro lugar entre as nozes mais comercializadas no mercado internacional. A demanda mundial apresenta um quadro em que os Estados Unidos absorvem em torno de 60% dototal consumido. O processo mecanizado de beneficiamento da castanha de caju caracteriza-se pela operação de descasque ou corte automático da castanha. É uma operação delicada e dificultada pela estrutura da casca, que por ser elástica e dura, favorece a ocorrência de danos e, consequentemente, a contaminação da amêndoa.
Atualmente, existe grande preocupação com o desenvolvimento de novas tecnologias que, além de incorporarem a otimização do processamento da castanha, já que seu custo representa 60% do custo de produção, ajuda, também, a manter o homem no campo. Uma alternativa é fazer o beneficiamento em pequena escala, proporcionando aumento da renda do produtor de caju e oferta de emprego para os
trabalhadores rurais. As pequenas fábricas de castanha de caju, denominadas mini fábricas, incorporam novos avanços em equipamentos e processos, permitindo a obtenção de amêndoas inteiras e alvas em maior proporção e com melhor qualidade e possibilitando a inserção de pequenos e médios produtores no agronegócio castanha de caju, com níveis de processamento adaptados às condições de pequena e média escalas de industrialização. A implantação do sistema de mini fábrica incentiva pequenos e médios produtores de castanha, através de associações, cooperativas e suas representações, gerando empregos para as comunidades nas etapas de plantio, tratos culturais, colheita, processamento da castanha e na comercialização dos produtos obtidos no seu processamento. A unidade familiar é indicada para o processamento da castanha na residência do proprietário, com pequenas adaptações na infraestrutura física do imóvel.As pequenas e médias unidades são recomendadas para associações e cooperativas rurais e visam o aproveitamento industrial da castanha produzida pelos associados. A unidade de grande porte visa atender as necessidades de empresas e cooperativas com melhor estrutura, organização e poder de negociação. A unidade central reúne um anglo-mercado de mini fábricas para a realização das operações de acabamento da amêndoa. Uma caixa de amêndoas equivale a 50 libras ou a 22,68 quilos.
Nossa empresa:
VALE DO SÃO FRANCISCO INDÚSTRIA DE CAJU LTDA
Controlada, desde o final de 2000, pela Kraft Foods Brasil, uma das empresas do grupo
Philip Morris, a Vale do São Francisco Indústrias de Caju Ltda. está há 30 anos no mercado pernambucano,
trabalhando com o beneficiamento
...