Atps Etica
Artigos Científicos: Atps Etica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 22/5/2014 • 1.911 Palavras (8 Páginas) • 301 Visualizações
Ética Aplicada à Fisioterapia
ATPS – Atividade Prática Supervisionada
ETAPA 1
Princípios Éticos, Morais e Códigos de Ética da Fisioterapia.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho nos mostra os aspectos éticos e morais da Fisioterapia, nos leva a conhecer o direito de nossos pacientes, e onde também podemos conhecer melhor nossos direitos e deveres como fisioterapeutas, o quanto a profissão representa em nossas vidas e a importância de realizar tudo com muita dedicação e respeito ao próximo.
Passo 1.
Após declamarmos silenciosamente o juramento determinou que este passo houvesse se encerrado. Logo, passaremos para o segundo passo desta etapa.
Passo 2.
Assistimos aos vídeos propostos finalizando o segundo passo.
Passo 3.
No juramento vemos que temos os princípios morais ao jurar por Deus e pela família que nos dedicaremos à fisioterapia com honra e dignidade respeitando a vida, pois são atos que aprendemos desde a nossa formação. E assim contribuir sempre para fornecer o melhor tratamento possível para a recuperação e preservação da vida. E também repassar sempre que necessário meus conhecimentos para crescimento e evolução da fisioterapia.
E como princípios éticos têm a regra de jamais atentar ou permitir que se atente ou ainda, que se coloque em risco a integridade física, psíquica e social do ser humano. Pois isto faz parte do nosso Código de Ética, o qual juramos respeitar.
Passo 4.
Com a análise do caso podemos ver que o erro ou a falta de ética se deu desde o inicio, o Senhor não teve o tratamento adequado, devido à deficiência de nosso serviço de saúde, que o deixou sem atendimento no corredor do hospital, pois não havia leitos disponíveis, mas ao averiguarem descobriram que dois pacientes já poderiam ter sido liberados, mas por falta de acompanhamento não havia sido feito ainda, e estavam ocupando um leito que deveria estar ajudando outra pessoa. Podemos notar outro erro, ele ficou internado durante um mês, onde não recebeu nenhuma assistência fisioterápica, por não terem encontrado sua família, mesmo que esse tratamento tenha sido solicitado pelo chefe de Fisioterapia do hospital. Como diz o Código de Ética de Fisioterapia e Deontologia no 4º Parágrafo Artigo 4º- O fisioterapeuta presta assistência ao ser humano, tanto no plano individual quanto coletivo, participando da promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e recuperação da sua saúde e cuidados paliativos, sempre tendo em vista a qualidade de vida, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto, segundo os princípios do sistema de saúde vigente no Brasil.
Alem deste no parágrafo 6 Artigo 6º – O fisioterapeuta protege o cliente/paciente/usuário e a instituição/programa em que trabalha contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde, advertindo o profissional faltoso.
E a chefe também poderia recorrer a outras fontes para tentar liberar o atendimento procurando a chefia, a instituição, ou o conselho regional de fisioterapia ou outro órgão competente como previsto no código.
Após a estadia no hospital o Senhor foi levado para uma casa de idosos. Como um padrão publica havia poucos profissionais disponíveis, um grupo de voluntários de um curso de fisioterapia se dispôs a realizar um tratamento com os idosos. Estavam sob supervisão do coordenador e outros quatro fisioterapeutas para acompanhar os alunos. Os estudantes que sabiam do histórico do Senhor iniciaram um tratamento com o idoso, o tratamento seguia, e estava funcionando, ele estava melhorando. Foi quando um dos alunos foi deixando de participar dos trabalhos com a equipe. A equipe prosseguiu com os atendimentos, mas notaram um comportamento arredio do senhor. Foram verificar o que estava acontecendo e constataram que o estudante que não estava mais junto com a equipe estava prestando atendimento ao Senhor fora do horário e data estabelecida pelos seus superiores, e infringindo o Código de Ética, pois, ele não poderia estar exercendo, pois nem era inscrito no Conselho Regional de Fisioterapia (CREFITO), conforme mostrou o Artigo 3º – Para o exercício profissional da Fisioterapia é obrigatória a inscrição no Conselho Regional da circunscrição em que atuar na forma da legislação em vigor, mantendo obrigatoriamente seus dados cadastrais atualizados junto ao sistema COFFITO/CREF I TOS.
E também os artigos: Artigo 16 – O fisioterapeuta, enquanto participante de equipes multiprofissionais e interdisciplinares constituídas em programas e políticas de saúde, tanto no âmbito público quanto privado, deve colaborar com os seus conhecimentos na assistência ao ser humano, devendo envidar todos os esforços para o desenvolvimento de um trabalho harmônico na equipe.
Artigo 17 – É dever fundamental do fisioterapeuta, incentivar o pessoal sob a sua direção, coordenação, supervisão e orientação, na busca de qualificação continuada e permanente, em benefício do cliente/paciente/usuário e do desenvolvimento da profissão, respeitando sua autonomia.
Além de estar atendendo sem autorização ele ainda usou tratamentos não convencionais e sem eficácia comprovada, o que não é aceito pelo conselho de Fisioterapia, e como citada no Artigo 30 – É proibido ao fisioterapeuta:
I – promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa que não esteja de acordo com as normas reguladoras da ética e pesquisa.
II – divulgar e declarar possuir títulos acadêmicos que não possa comprovar ou de especialista profissional que não atenda às regulamentações específicas editadas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.
O paciente também sentia dores e sua expressão verbal e psíquica foram reduzidas mesmo apresentando melhoras significativas no Estado clínico Art. 10
II – recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar, quando:
a) desnecessário;
b) proibido por lei ou pela ética profissional;
c) atentatório à moral ou à saúde do cliente/paciente/usuário;
d) praticado sem o consentimento formal do cliente/paciente/usuário ou de seu representante legal ou responsável, quando se tratar de menor ou incapaz.
III – praticar qualquer ato que não esteja regulamentado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.
Além disso, ele achava que não precisava de supervisão por estar prestando um serviço comunitário, mas é contra a lei, pois como estudante ele só poderia trabalhar sob supervisão. Temos um compromisso com o ser humano independente se o trabalho é remunerado ou não, estamos na profissão para aferir um tratamento digno e legalizado, seguindo todas as regras e normas pertinentes como o art. 14 parágrafo IV – respeitar o princípio bioético de autonomia, beneficência e não maleficência do cliente/paciente/usuário de decidir sobre a sua pessoa e seu bem estar;
Conclusão
Vimos que o estudante quis prestar um serviço que ele julgava certo, mas como em todas as profissões não podemos agir de acordo com o que achamos, existem leis, regras, os códigos de ética e regulamentação das profissões. Ele infringiu todos esses códigos ao aplicar tratamentos não reconhecidos e ao não respeitar o seu coordenador, e não respeitou também o paciente, podemos perceber que os códigos e leis são regulamentações que visam proteger e garantir que o respeito seja mantido, tanto do profissional para o paciente quanto vice e versa. O que não ocorreu no caso citado. Ele ignorou as regras e assim acabou ferindo seu paciente, trazendo um progresso físico, mas causando outros danos. E além de que ele teve uma visão medíocre de que só porque ele prestava um trabalho voluntário ele poderia fazer o que quisesse. Os profissionais tem o dever de tratar todos os pacientes com igualdade e respeito independente se é um trabalho remunerado ou não, ele usou da influência de ser um estudante para coagir o idoso a fazer o tratamento que ele queria, se aproveitando assim de alguém fragilizado.
Bibliografia
- CHIAVENATO, Id Alberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações Elsevier, 2003 - 6’ reimpressões
- MAXIMIANO, ANTONIOAMARU. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. Ed. Atlas, 2002.
- LACOMBE, F.J.M.; HEILBORN G.L.J. Administração: princípios e tendências. 1. Ed. São Paulo: Saraiva 2003. ISBN 85-02-03788-9.
ETAPA 4.
Passo 1.
Analisamos o caso proposto sob o aspecto da dor que o paciente sentiu em todas as etapas de sua doença.
Passo 2.
Pesquisamos soluções para diminuir ou eliminar a dor e debatemos sobre as conclusões disso e o caso proposto por meio do Desafio, o qual está incluso no texto final.
Passo 3.
TEXTO FINAL
Procuramos saber quanto à dor e ao sofrimento, eles requerem duas posturas intrínsecas: "a sensibilidade, ou seja, a consciência de estar mal, integralmente falando, e a paciência, isto é, a capacidade de suportá-los. A sensibilidade precisa da paciência e vice-versa. Uma sensibilidade que não se internaliza, mas que desperta a vida, e uma paciência que não se acomoda, mas que releva a indignação. Mediante estes dois atributos, a pessoa relaciona-se com a própria vida e a vida, com a pessoa. Sensibilidade não é pura passividade, nem paciência é resignação: exprimem a virtude de questionar, refletir e reagir". Observe-se que o sofrimento bom é um mito, mas o sofrimento sem causa é o desespero. Quando, diante do mal, nos limitamos a gritar ou então tentamos negá-lo, acabamos por fazer o jogo do mal.
Com bases nas informações apresentadas, nós mostra quanto é importante saber sobre a expressão de dor, nos momentos difíceis da vida, ou seja, como fazer para amenizar o sofrimento de pacientes com doenças terminais, ou em situação de extrema fragilidade muscular do seu organismo, muitos métodos utilizados ainda são desconhecidos pela medicina, em muitos casos pessoas passam dia e noite agonizando em cima de uma cama de (UTI), ou seja, eles ligam um aparelho e deixam lá por dias, meses, e até anos, sem se preocupar com os sentimentos, a dor e o estado físico daquele ser humano, que ver suas esperanças e futuro se acabar em meio há tanto sofrimento. É importante saber lidar com o ser humano de forma humana em sociedade, e buscar uma forma social, e ética. Aplicar conhecimentos que diminuam as dores e as dificuldades de seus pacientes, prestarem a assistência ao indivíduo, respeitando sempre sua dignidade e os direitos do ser humano em si, independente de qualquer consideração em relação à nacionalidade, sexo, cor, e condições socioeconômicas, ou seja, se colocar a disposição dos seus pacientes com respeito à vida e dignidade para com sua profissão seja capaz de dar uma nova esperança pra aqueles, que já não acreditam mais em nada, buscar um bem estarem físico e mental, para diminuir o desespero daqueles que vivem com constante dor, seja ela emocional física e mental, às vezes o sofrimento, vem da dor, dos problemas familiares, das decepções da vida ou até mesmo das doenças que afetam o ser humano, buscar métodos que posam ajudar na curar da dor e do sofrimento e um caminho longo e cumprido, mais que valerá muito a pena, quando se trata da vida de um ser humano e de suas necessidades físicas e mentais acima de tudo respeitando a vida de uma forma humana e social para com todos os pacientes.
Considerações Finais.
Para o alivio da dor por meios não farmacológicos é preciso que a equipe multidisciplinar tenha um olhar atento quanto ás ações pessoais e de recursos utilizados. Os eventos relacionados à dor transcendem o físico: eles transitam do espiritual ao emocional. Desta forma, saberes múltiplos são somados. Procedimento de meios físicos, eletrotérmicos e ortóticos pela fisioterapia mostram-se benefícios ao paciente, além de métodos de distração e relaxamento. Entretanto, deve-se ter cautela para que não haja uso de excesso e/ou inadequado de recursos, e sim o que se faz pertinente frente às necessidades do paciente. A principal meta é a qualidade de vida e a minimização dos sintomas; neste caso, especialmente da dor. Ainda não há um consenso sobre quais são os melhores recursos que se aplicam no alívio da dor em cuidados paliativos. A pesquisa e a construção diária na atenção a estes pacientes servem de norteadores, bem como a escuta de quem é cuidado.
Referencias bibliográficas.
http://revistabioetica.cfm.org.br/index. Php/revista_bioetica/article/viewfile/394/357
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo. Php?Pid=S0009-67252011000200011&script=sci_arttext
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