Atps Intermodais
Trabalho Escolar: Atps Intermodais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mageo • 6/9/2014 • 4.401 Palavras (18 Páginas) • 349 Visualizações
INTRODUÇÃO
Esse trabalho visa elaborar um relato sobre a evolução dos meios de transportes no Brasil, apesar de tantos problemas que enfrentamos nos coloca numa das nações com altos custos logísticos o que impede que possamos ser competitivos nesse mundo globalizado e apesar de sermos produtivos ainda estamos a mercê de enormes problemas nas redes de modais, o inviabiliza o nosso crescimento econômico e na distribuição do que produzimos.
Consciente da importância de oferecer à sociedade brasileira um retrato atualizado da situação da infraestrutura logística do País e, ao mesmo tempo, propor soluções para os gargalos que dificultam o pleno desenvolvimento econômico do Brasil, a Confederação Nacional do Transporte elaborou em 2011 o Plano de Transporte e Logística.
O estudo desse plano visa contribuir para a definição de uma agenda de projetos
essenciais para o Brasil nos segmentos rodoviário, aquaviário, ferroviário, aeroportuário e de transporte urbano. Sabemos que todas as intervenções estruturais identificadas são necessárias e que devem ser pensadas dentro dos conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento econômico que nosso país vem passando nos últimos anos.
Seguindo os objetivos iniciais do Plano CNT de Transporte e Logística, a publicação atual é um diagnóstico presente voltado para o futuro. Propõe avanços graduais, mas firmes, em direção ao País que almejamos, por meio de investimentos prioritários que dotarão o Brasil das próximas décadas de toda a infraestrutura necessária a uma nação que se projeta para o mundo. A melhoria da qualidade da infraestrutura logística no País requer, porém, uma visão mais abrangente da logística de transportes: precisamos crescer, e isso exige que todos os modais cresçam simultaneamente e de forma integrada. É nisso que o transportador aposta e, acima de tudo, o que a sociedade deseja.
Sabe-se que, para potencializar o desempenho dos modais de transporte e, ainda, para que a economia do País possa crescer em ritmo mais acelerado e eficiente, são necessárias a adequação e a ampliação da infraestrutura atual, com aplicação de recursos financeiros na execução de projetos urgentes para o Brasil.
ETAPA -1
Transporte e Logística
A demanda por bens movimenta a cadeia produtiva, que vai desde a obtenção de matéria-prima, passa pela produção e comercialização e culmina com o consumo – que é extremamente dependente dos custos envolvidos nos processos de produção e na movimentação dos itens que constituem esses bens em todas as fases do processo produtivo.
Cadeia produtiva
Nesse contexto, a logística representa o processo de planejamento, operação e controle do fluxo de produtos (bens manufaturados, graneis agrícolas, graneis minerais etc.), por meio do uso intenso de informações, de modo a oferecer a exata quantidade de mercadorias a custos mínimos nos locais e períodos definidos.
Sabe-se que o custo de transporte representa a maior parte do custo logístico total das empresas. Com isso, além dos fatores referentes à eficiência da gestão, o desempenho das operações logísticas está relacionado à qualidade e à oferta de infraestrutura viária, de veículos e de terminais.
Com vistas a contribuir para um melhor desempenho do sistema de transporte do Brasil e a complementar a avaliação dos aspectos qualitativos e quantitativos de infraestruturas analisados nas Pesquisas Ferroviária, Rodoviária e Aquaviária, a Confederação Nacional do Transporte propõe o Plano CNT de Transporte e Logística.
A rede integrada de transporte – formada por infraestruturas como as vias e os terminais intermodais – é essencial, uma vez que garante o acesso aos locais onde a demanda por bens acontece. E, ainda, permite planejar o deslocamento da produção de forma a utilizar a combinação mais eficiente das modalidades de transporte disponíveis.
Contudo, a ausência e a má qualificação da infraestrutura acarretam a ineficiência do transporte, gerando aumento dos prazos de entrega, dos custos de frete e do volume de perdas e riscos de avarias nas cargas.
Na ocorrência de um sistema logístico de transporte ineficiente, observa-se que:
- Nos setores econômicos produtivos, as ineficiências agregam custos, aumentando o preço final do produto a ser comercializado;
- A população economicamente ativa, responsável pelo consumo de produtos, arca com essa ineficiência logística em razão dos custos embutidos nos valores dos bens consumidos;
- Para o meio ambiente, os custos da ineficiência da malha de transporte acarretam altos índices de emissão de poluentes;
- A sociedade brasileira perde como um todo, pois a ineficiência acarreta uma baixa competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo e, consequentemente, há uma menor geração de divisas. Além disso, observam-se as dificuldades na integração física entre cidades de diferentes Estados e até mesmo com os Países vizinhos, bem como a queda no nível do serviço oferecido à população em geral, que precisa utilizar serviços de transporte.
Atualmente o Brasil conta com uma rede de infraestrutura que não opera de forma eficiente os modais em todas as Regiões, causando um grave desequilíbrio na matriz de transporte. Os custos logísticos no Brasil, estimados para o ano de 2008, atingiram um valor equivalente a 11,6% do Produto Interno Bruto – PIB daquele ano, ou seja, R$ 349,0 bilhões. O item de maior representatividade foi o transporte, com 6,9% do PIB (R$ 207,0 bilhões).
No cenário brasileiro, o transporte aéreo, por exemplo, vem enfrentando sucessivas crises relacionadas ao controle e à infraestrutura operacional, o que tem gerado atrasos de viagens, queda no nível de serviço prestado pelos transportadores aéreos e falta de credibilidade em relação a esse sistema por parte dos usuários.
Já no transporte rodoviário, verifica-se grande incidência de rodovias em precárias condições de conservação e funcionalidade, o que eleva os riscos de quebra mecânica dos veículos e de graves acidentes com grande número de vítimas. Ademais, a idade média da frota rodoviária é muito elevada – fato que contribui para uma grande emissão de poluentes.
No transporte ferroviário, por sua vez, observa-se uma estagnação dos investimentos do Governo Federal na ampliação da malha para localidades que apresentam grande oferta de cargas a granel. Outro problema refere-se
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