Atps exposição da empresa ao risco
Tese: Atps exposição da empresa ao risco. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cacau31 • 21/4/2014 • Tese • 878 Palavras (4 Páginas) • 370 Visualizações
Com as oportunidades de crescimento proporcionadas pelas novas descobertas anunciadas nos últimos anos, em especial o pré-sal, chegamos a uma situação diferenciada em relação às outras empresas do setor. Dessa forma, temos pela frente uma série de projetos rentáveis a serem desenvolvidos, que garantem o nosso crescimento. A geração operacional de caixa é a principal fonte de recursos, mas precisamos também recorrer a captações. Em janeiro, realizamos uma emissão de títulos em Euros (€) e em Libras Esterlinas (£) que, em apenas um dia, captou um volume de €3,05 bilhões e £600 milhões.
Segundo nosso diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, o valor de captação para os próximos anos será anunciado na divulgação do novo Plano de Negócios e Gestão, para o período 2014-18. “Nossa estratégia é fazer uma grande operação por ano em cada mercado (americano e europeu). Então, há previsão de uma captação em dólar ainda esse ano”, ele afirma.
Na entrevista abaixo, Barbassa ressalta que a operação de janeiro foi a maior emissão de uma empresa operacional oriunda de um mercado emergente realizada na Europa, em toda a história: “Este resultado mostra que o investidor de renda fixa confia nos projetos da Petrobras, pois entende que estamos captando para aumentar a capacidade produtiva da Companhia”. Confira a entrevista:
Fatos e Dados: Como surge a decisão do momento em que deve ser feita uma emissão? Por que a Petrobras optou por fazer a captação agora? Por que em Euros?
Barbassa: Estamos sempre analisando oportunidades. A opção por acessar o mercado de euros deveu-se ao momento do mercado europeu, que apresentou custos menores que o em dólar. Além disso, geralmente no início do ano os mercados apresentam maior liquidez, o que se confirmou, com a demanda três vezes maior que a captação.
Qual a avaliação que a Petrobras faz a respeito do resultado da oferta? A que o senhor atribui esse resultado?
A captação foi um sucesso. A operação foi realizada em apenas 1 dia e o volume captado foi de €3,05 bilhões e £600 milhões com 3 prazos diferentes para o Euro (títulos com vencimento em 2018, 2021 e 2025) e um prazo para os títulos em libras esterlinas (vencimento em 2034). Essa foi a maior emissão de uma empresa operacional oriunda de um mercado emergente na Europa, em toda a história. Tivemos mais de 1.300 ordens, principalmente da Inglaterra (23,5%), Alemanha (18,3%), Suíça e França. Este resultado mostra que o investidor de renda fixa confia nos projetos da Petrobras, pois entende que estamos captando para aumentar a capacidade produtiva da Companhia.
Essa emissão afeta a percepção de risco da companhia?
Não, pelo contrário, o sucesso da operação contradiz certo pessimismo em relação à Petrobras.
Qual o impacto da operação no endividamento? Há previsão de quando esse cenário começa a se reverter?
No curto prazo, irá impactar o endividamento bruto, mas a dívida líquida não se altera enquanto este dinheiro estiver no caixa. A perspectiva é que, a partir de 2016, a empresa terá menor necessidade de captação, com fluxo de caixa livre positivo.
A Petrobras pretende realizar novas captações? Quando? Em que moedas?
Nossa estratégia é fazer uma grande operação por ano em cada mercado (americano e europeu). Então, há previsão de uma captação em dólar ainda esse ano.
Essas captações que a Petrobras faz já são previstas no Plano de Negócios. Quanto a Petrobras pretende captar em média para fazer frente aos investimentos que temos programados para os próximos anos?
O valor de captação para os próximos anos será anunciado na divulgação do novo Plano de Negócios e Gestão, para o período 2014-18.
Postado em: [Institucional, Entrevistas]
6 comentários
Jonatas
06.Ma.2014
Muit legal
alexsandro ramos
05.Ma.2014
Muito bom.isso tem que ser melhor para nós brasileiros!
Luiz Aparecido de Luna Cardoso
02.Ma.2014
Quando
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