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Auditoria

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Por:   •  22/10/2014  •  2.214 Palavras (9 Páginas)  •  805 Visualizações

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BRUNO DA SILVA CORDEIRO – RA: 303907

MARIA CLEIDE DA MOTA RODRIGUES CARVALHO – RA: 304082

IANA PEREIRA DA SILVA – RA: 303962

MAYRA NUNES ARAUJO DA COSTA – RA: 304045

ANNA PAULLA DA SILVA SALES – RA:303671

AUDITORIA

GRAJAÚ/MA

2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

BRUNO DA SILVA CORDEIRO – RA: 303907

MARIA CLEIDE DA MOTA RODRIGUES CARVALHO – RA: 304082

IANA PEREIRA DA SILVA – RA: 303962

MAYRA NUNES ARAUJO DA COSTA – RA: 304045

ANNA PAULLA DA SILVA SALES – RA: 303671

AUDITORIA

Trabalho acadêmico apresentado a Universidade Anhanguera – UNIDERP, como atividades práticas supervisionadas em AUDITORIA, sobre orientação da Professora EAD Esp. Carmem Martins Régis, requisito parcial para obtenção conhecimento do curso de Ciências Contábeis. Sobre orientação da Professora presencial Maria de Nazaré da Silva Coelho.

GRAJAÚ/MA

2014

BRUNO DA SILVA CORDEIRO – RA: 303907

MARIA CLEIDE DA MOTA RODRIGUES CARVALHO – RA: 304082

IANA PEREIRA DA SILVA – RA: 303962

MAYRA NUNES ARAUJO DA COSTA – RA: 304045

ANNA PAULLA DA SILVA SALES – RA: 303671

AUDITORIA

Trabalho acadêmico apresentado a Universidade Anhanguera – UNIDERP, como atividades práticas supervisionadas em AUDITORIA, sobre orientação da Professora EAD Esp. Carmem Martins Régis, requisito parcial para obtenção conhecimento do curso de Ciências Contábeis. Sobre orientação da Professora presencial Maria de Nazaré da Silva Coelho.

Aprovado em _____ / _______________ / 2014

_____________________________________

ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

Sumário

Introdução........................................................................................................................04

Etapa 1 - Auditoria Contábil...........................................................................................04 Etapa 2 - Demonstrações Contábeis auditadas e a finalidade de se auditar....................06 Quadro 1 – Demonstrações Contábeis Auditadas...........................................................06

Etapa 3 - Processo de Planejamento de Auditoria...........................................................07 Quadro 2 – Planejamento de Auditoria...........................................................................07

Carta de Responsabilidade e Lei de Sarbanes-Oxley......................................................09

Conclusão........................................................................................................................11

Bibliografia......................................................................................................................11

Introdução

A Presente atividade tem por objetivo, favorecer a nossa aprendizagem, estimular a responsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz, promover o estudo, a convivência e oferecer diferenciados ambientes de aprendizagem.

Este trabalho pretende mostrar a importância da auditoria, seus conceitos, os conhecimentos necessários a um auditor, as responsabilidades do auditor externo e do auditado, a postura que um auditor deve ter, as demonstrações contábeis que são auditadas e a finalidade de se auditar, o processo de planejamento de auditoria, o conceito da Carta de Responsabilidade e da Lei de Sarbanes-Oxley.

Auditoria Contábil

1. Explicar o que é Auditoria.

De maneira geral e simplificada, auditoria, seja de qual tipo for, interna ou externa, significa conferir, verificar, analisar e avaliar, além de, comunicar os resultados dentro de um determinado objetivo a que a auditoria se propõe. A palavra auditoria tem como origem o latim audire e significa ouvir. (LINS, 2012, p.3)

2. Quais os tipos de auditorias existentes? Explicar cada um.

A auditoria divide-se em dois grandes grupos: auditoria interna e auditoria externa que serão explicadas abaixo.

 Auditoria Interna: é executada por algum funcionário da própria empresa que a auditoria está sendo realizada e de maneira geral, envolve a avaliação de desempenho, controles internos, sistemas de computação/informação, qualidade de produtos e serviços. Além disso, busca identificar, detectar e prevenir falhas de operação, discrepâncias nas atividades administrativas, possibilitando maior confiabilidade das informações geradas. A auditoria interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros.

 Auditoria Externa: a finalidade da auditoria externa é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos seus usuários. Compreende expressar uma opinião através da emissão de um parecer sobre as demonstrações contábeis da empresa auditada e assegurar que as mesmas foram elaboradas em conformidade com as normas brasileiras de contabilidade e legislação específica aplicáveis. A auditoria externa é executada por funcionário de empresa de auditoria independente, empresa essa que necessita de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (LINS, 2012, p.4-11)

3. Quais as responsabilidades do auditor externo e do auditado?

Tanto auditor como auditado têm obrigações e responsabilidades, o primeiro e fundamental ponto é o fato que as demonstrações contábeis são de propriedade e responsabilidade exclusiva do auditado, sendo este responsável direto por tudo que nela conste ou que porventura seja omitido por qualquer motivo.

O auditor independente é submetido a diversas normas em relação ao seu trabalho. Abaixo serão citados e explicados os principais:

 Registro na CVM: todo auditor, seja ele pessoa física ou jurídica, tem a obrigação de ter registro efetuado junto a Comissão de Valores Mobiliários.

 Guarda da documentação e sigilo: para fins de fiscalização do exercício profissional, toda a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres dos serviços realizados devem ser conservados em boa guarda, pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do parecer. Toda a documentação da auditoria é confidencial, devendo ser mantida em local seguro e sob sigilo.

 Responsabilidade compartilhada: em nenhuma hipótese a responsabilidade do auditor será modificada, mesmo quando algum contador na função de auditor interno contribua na realização dos trabalhos. O fato de um papel de trabalho ser preenchido pela auditoria interna do auditado não isenta o auditor independente de responsabilidade sobre algum tipo de erro ou fraude que possa acarretar erro no seu parecer final.

 Revisão externa: os auditores deverão se submeter a cada quatro anos a uma revisão externa realizada por outro auditor registrado na CVM.

Em relação ao auditado, a nota explicativa da CVM da Instrução 308/99 cita as responsabilidades do mesmo em relação a auditoria externa. Além da normatização dessa Instrução, o auditado tem outras responsabilidades que são relacionadas no documento denominado “carta de responsabilidade da administração”, onde o auditado lista nominalmente e assina todas as suas responsabilidades diante das demonstrações contábeis. A data desse documento é a mesma do parecer da auditoria. (LINS, 2012, p.13-17)

4. Qual a postura que um auditor deve ter? Explique.

O auditor está sujeito a exigências éticas relevantes, inclusive relativas à independência no que diz respeito a trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis. As exigências éticas relevantes abrangem o Código de Ética Profissional do Contabilista, relacionadas à auditoria de demonstrações contábeis bem como as NBC PAs aplicáveis. Tanto o Código de Ética do Contabilista como as NBC PAs estabelecem princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor e fornece estrutura conceitual para a aplicação desses princípios, cujo cumprimento pelo auditor é exigido pelo Código IFAC, a saber:

 Integridade;

 Objetividade;

 Competência e zelo profissional;

 Confidencialidade;

 Conduta Profissional. (LINS, 2012, p.18)

Demonstrações Contábeis auditadas e a finalidade de se auditar

Quadro 1 – Demonstrações Contábeis Auditadas

Demonstrações Auditadas

Demonstração Qual o objetivo desta demonstração? Qual a finalidade de se auditar?

Balanço Patrimonial Representar a posição estática dos bens e direito, bem como as obrigações da empresa em 31 de dezembro de cada ano. Verificar a correta representatividade da empresa auditada em 31/12.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Evidenciar a composição do grupo de contas do Patrimônio Líquido e suas mutações. Assegurar que todas as determinações dos estatutos, atas de assembléias e demais obrigações referentes ao PL foram devidamente acatadas.

Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Apresentar o resultado econômico das operações da empresa durante o ano. Assegurar que todos os valores relativos a receitas, custos e despesas estão corretamente classificados e mensurados.

Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) Proporcionar informações que habilitam os usuários a avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma entidade, sua estrutura financeira e sua capacidade para alterar os valores e prazos dos fluxos de caixa. Assegurar que os valores são pertinentes e demonstram corretamente a variação das disponibilidades da empresa no período.

Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Evidenciar quanto a empresa gerou de recursos e para onde esses recursos foram destinados. Assegurar que os valores lançados refletem adequadamente os valores gerados e distribuídos.

Notas Explicativas Complementam as demonstrações contábeis, no sentido de melhor evidenciar suas informações. Assegurar que todos os fatos e valores relevantes relativos ao período estão evidenciados em notas explicativas.

Processo de Planejamento de Auditoria

Quadro 2 – Planejamento de Auditoria

Planejamento de Auditoria Significado e Função

Controles Internos É um processo integrado e operado pela empresa como um todo, com a intenção de fornecer segurança tanto nas atividades administrativas quanto nas operacionais, de forma a diminuir a possibilidade de desvio de ativos, desobediência de normas internas, bem como erros sem intenções. Em relação à auditoria externa, os pontos mais relevantes em relação ao controle interno são a confiança nas informações geradas e a salvaguarda dos ativos.

Sistema de informações É atualmente uma ferramenta imprescindível na condução de qualquer tipo de negócio. Todas as informações importantes, sejam administrativas ou operacionais e mesmo aquelas de cunho confidencial, circulam em redes internas e externas. A segurança e confiabilidade dessas informações são fundamentais para as empresas e a auditoria.

Procedimentos de conhecimento das atividades do cliente Para bom andamento do processo de auditoria é necessário conhecer como são executas as principais atividades do cliente. Isso possibilita detectar antecipadamente, possíveis áreas que necessitem de maior atenção principalmente por possibilidade de falhas nos controles internos ou nos sistemas de informações.

Relevância Diz respeito ao efeito/influência que a omissão ou mesmo apenas a distorção de uma informação acarreta na decisão do usuário da informação dentro das demonstrações contábeis. Essas omissões/distorções são causadas em função de erros ou fraudes.

Materialidade Pode ser definida como o valor mínimo para o qual a ocorrência de um erro não detectado pode vir a causar distorções significativas nas demonstrações contábeis. Para todos os valores considerados materiais serão efetuados análises, testes e ajustes.

Risco de Auditoria Consiste na possibilidade de o auditor emitir uma opinião inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas. Podem ser classificados em riscos inerentes, riscos de controle e riscos de detecção.

Carta de Responsabilidade e Lei de Sarbanes-Oxley

A importância da carta de responsabilidade, o porquê da criação da Lei

Sarbanes-Oxley e seus impactos causados nas empresas de auditoria

A carta de responsabilidade da administração é o documento que deve ser emitido pelos administradores da entidade, cujas Demonstrações Contábeis estão sendo auditadas. Essa carta é endereçada ao auditor independente, confirmando as informações e os dados a ele fornecidos, assim como as bases de preparação, apresentação e divulgação das Demonstrações Contábeis submetidas para exame de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.

A obrigatoriedade de emissão deste documento se deu a partir das Normas de Auditoria Independente, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução n.º 700 – item 11.2.14 de 24.04.91 e que entraram em vigor em 1º de junho de 1991.

Na execução de seus trabalhos o auditor utiliza procedimentos com a intenção de buscar evidencias para fundamentar o seu parecer sobre as demonstrações contábeis submetidas à auditoria e de resumir no final de um período todas as informações relevantes que dizem respeito a uma das demonstrações contábeis examinadas.

Como nem todas as evidências podem ser obtidas através de documentos, mas também a partir de informações verbais da administração, das gerências e do responsável pela contabilidade, torna-se necessário confirmá-las através da Carta de Responsabilidade da Administração.

As atas de reuniões do Conselho de Administração e da Diretoria são importantes documentos para atestar a aprovação

O auditor independente pode utilizar-se de inúmeras formas de confirmação da administração para determinados atos e fatos administrativos. Cópias de cartas ou memorandos podem ser documentos suficientes à comprovação de transações específicas.

Existindo fatos, decisões, projeções e contingências que não possam ser evidenciados pelo auditor, cabendo, no caso, a Carta de Responsabilidade da Administração como um elemento de suporte para o trabalho de auditoria. Isto não elide o auditor independente de avaliar os termos da informação e comprovação da administração, aceitando-a ou não, em face das circunstâncias por ele conhecidas.

A Carta de Responsabilidade da Administração deve ser emitida no final de um período com a mesma data do parecer de auditoria sobre as demonstrações contábeis a que se refere.

A Carta constitui papel de trabalho do auditor, devendo ser arquivada junto aos demais papéis do exercício como uma das evidências dos trabalhos realizados.

Objetivos

Os objetivos do auditor independente em obter a Carta de Responsabilidade da Administração podem ser resumidos como segue:

(a) atender às Normas de Auditoria Independente;

(b) obter evidência auditorial por escrito;

(c) delimitar as responsabilidades do Auditor e da Administração;

(d) dar mais confiabilidade as informações verbais obtidas durante a auditoria;

(e) dar garantias ao auditor independente quanto às responsabilidades posteriores à realização do trabalho, onde o nome do auditor esteja diretamente envolvido, tais como, apresentação das demonstrações aos sócios ou acionistas, a divulgação perante terceiros, e outros.

(f) possibilitar esclarecimento sobre pontos não constantes das demonstrações contábeis tais como contingências ou responsabilidades não divulgadas, possibilidades efetivas de realização de determinados ativos e também aspectos de continuidade operacional.

A Lei Sarbanes–Oxley (SOX), criada em 30/07/2002, em decorrência aos vários escândalos ocorridos em grandes empresas norte-americanas tem por objetivo estabelecer maior transparência na divulgação de informações econômico-financeiras, maior rigor nos procedimentos de controle interno e atribuir maior responsabilidade aos principais executivos.

O objetivo deste estudo foi analisar as mudanças ocorridas nos procedimentos de auditoria interna na “Empresa Alfa” baseadas na SOX. Trata-se de uma pesquisa exploratória, realizada a partir de um estudo de caso em uma empresa brasileira que possui ações na bolsa de valores dos Estados Unidos (EUA). A técnica de pesquisa utilizada foi uma entrevista estruturada com o chefe de auditoria interna da empresa. Verificou-se que na empresa analisada a área de auditoria interna sofreu mudanças significativas, tais como a contratação de mais funcionários para fazer todo o processo de certificação e avaliação detalhada da estrutura de controle interno, além de gastos relevantes com consultorias. Além disso, ocorreram mudanças no perfil do auditor, pois se precisava de pessoas qualificadas e capacitadas para tal adequação. Também foi necessária a adaptação do Conselho Fiscal com atribuições de um Comitê de Auditoria.

Conclusão

Ao término desta atividade foi possível compreender como funciona a auditoria, como deve ser a postura do auditor, bem como as responsabilidades tanto do auditor como do cliente auditado, haja vista que ambos têm obrigações e responsabilidades perante todos os stakeholders, isto é, seu público estratégico.

Além disso, pode-se perceber a importância da Carta de Responsabilidade, o porquê da criação da Lei Sarbanes-Oxley e seus impactos causados nas empresas de auditoria.

Bibliografia

PLT- Programa do Livro Texto de Auditoria (538)

http://www.sel.eesc.usp.br/informatica/graduacao/material/etica/private/prin

cipais_impactos_da_sarbanes-oxley_act.pdf

http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR450313_8769.pdf

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