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Auditoria,Normatização E Certificações

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Por:   •  22/9/2013  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  394 Visualizações

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Aprimorar o conhecimento sobre o processo de auditoria da qualidade

DESCRIÇÃO BASEADO NO LIVRO TEXTO:

O Processo de Qualidade e a Prática da Auditoria

O principal fator de desempenho de uma organização é a Qualidade dos seus produtos e serviços, medida através do atendimento das necessidades e expectativas dos usuários.

As especificações técnicas por si só não garantem o atingimento das expectativas, pois estas extrapolam o simples desempenho do produto. A excelência da Qualidade só pode ser atingida de forma econômica quando a Qualidade é uma preocupação desde as fases iniciais do ciclo de vida de um produto, iniciando na pesquisa das necessidades do cliente indo até o monitoramento do seu nível de satisfação quando o produto atinge o mercado. Portanto, é necessário que toda a organização trabalhe neste sentido.

A evolução dos conceitos da 'Qualidade' nos últimos cinqüenta anos nos ensina caminhar neste sentido.

No período entre 1920 a 1940, a Qualidade dos produtos era basicamente garantida através das conhecidas inspeções finais, responsáveis por separar itens considerados adequados daqueles que apresentassem problemas de Qualidade. O conceito era exclusivamente corretivo.

No período da Segunda Guerra Mundial, a necessidade de produção de grandes volumes de armamentos, levou os Estados Unidos a ter sérios problemas de Qualidade destes produtos: a maioria dos fornecedores, devido às circunstâncias, não possuíam tradição nem tecnologia na fabricação de armas, o que resultava numa grande quantidade de produtos defeituosos.

Em função destes problemas, Walter Shewhart desenvolveu os primeiros conceitos de utilização de técnicas estatísticas como ferramenta de Garantia da Qualidade durante a fase produtiva: o conceito de prevenção durante o processo produtivo teve aqui o seu berço. O esforço de guerra norte-americano não teria tido êxito se não fosse a sua capacidade de produzir armamentos de alta qualidade em larga escala.

Após a Segunda Guerra, no período de 1945 a 1950 estes conceitos, desprezados pelos americanos, foram levados ao Japão por W.E. Deming, onde a sua aplicação ganhou força e tornou-se a principal responsável pela transformação do Japão na potência econômica que é hoje.

Os japoneses perceberam a importância do planejamento e gestão da Qualidade em todas as atividades da organização. Esta forma de gestão passou a ser conhecida como Total Quality Management - TQM, ou ainda, Gerenciamento Total da Qualidade.

Na década de setenta, os produtos japoneses já invadiam o mercado mundial, despertando o ocidente para os novos conceitos de gestão da Qualidade. A preocupação neste sentido levou ao surgimento dos Sistemas da Qualidade.

Percebeu-se que a garantia da Qualidade é uma questão sistêmica e interdisciplinar, só assegurada através da cooperação e participação de todos os setores da empresa, fundamental na conquista e manutenção da competitividade, integrando-se assim de forma incontestável na estratégia da organização.

Podemos observar pela experiência diária obtida através do nosso convívio com as organizações, que a integração de todas as áreas só pode ser atingida através de uma convivência harmoniosa e em prol de objetivos comuns: cada parte do sistema deve orientar seus esforços no sentido da otimização global e não no sentido da otimização local. É falso a concepção de que "a soma dos Ótimos locais resulta no Ótimo global”.

Podemos enxergar cada atividade ou função de uma organização como um subsistema, que se comunica com o ambiente (fornecedores e clientes) através de entradas e saídas.

As entradas correspondem aos insumos necessários para que a realização das atividades previstas para este subsistema possa ser executada, e as saídas correspondem aos resultados obtidos.

A eficiência de cada um dos subsistemas pode ser medida através da comparação entre os resultados obtidos (saídas) e padrões pré-estabelecidos para as mesmas. Quanto maior for a aderência, maior a eficiência. Diz-se que um subsistema está sob controle quando suas operações são mantidas mediante a correção das diferenças entre a saída e os padrões pré-estabelecidos.

Assim, torna-se necessário dispor de meios de controle que permitam realizar tais comparações, identificar eventuais desvios e direcionar ações de melhoria.

Quando se consegue tal organização, abrangendo todas as atividades que se relacionam direta e indiretamente com a Qualidade e que envolvem a entrada de dados, o processo, a saída e o mecanismo de controle dessas atividades, orientadas todas numa direção comum em prol do Ótimo global (satisfação de todas as expectativas e necessidades dos clientes), diz-se que existe um Sistema da Qualidade.

Todavia, tais sistemas são complexos e sujeitos aos mais diversos tipos de pressões e condicionantes ambientais, capazes de afetar diretamente o seu desempenho, criando desvios em relação ao cumprimento dos requisitos estabelecidos. Assim, mecanismos de acompanhamento e monitoração devem ser estabelecidos.

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