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Biofísica

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Por:   •  4/7/2013  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  959 Visualizações

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Radioterápicos

O Ministério da Saúde define radioterapia como método capaz de destruir células tumorais empregando feixe de radiações ionizantes, na qual uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas. (ALMEIDA; PEREIRA; OLIVEIRA, 2008).

Esse estudo foi realizado em mulheres com CÂNCER-CÉRVICO UTERINO e pode-se perceber que a radioterapia pode desencadear alterações consideráveis e desafiadoras ao bem-estar físico e emocional da paciente. O tratamento radioterápico em seu decorrer é percebido ainda como limitador de ações das mulheres no tocante as atuações cotidianas, relacionamento sexual e atividades sócio-econômicas. Assim, pode-se observar que a radioterapia também acarreta mudanças físicas, que são responsáveis por aumentar o sofrimento e gerar danos afetivos e emocionais. Não é possível medir o sofrimento dessas mulheres, o que se sabe é que as experiências emocionais vividas influenciam em todo o processo terapêutico. (ALMEIDA; PEREIRA; OLIVEIRA, 2008).

No tocante a TRATAMENTOS DAS NEOPLASIAS DE CABEÇA E PESCOÇO a radioterapia, de uma maneira geral, pode ser utilizada de maneira curativa em estádios iniciais da doença, pode também ser preventiva na redução do índice de recidivas locais e em estádios avançados, ou ser utilizada de forma paliativa em lesões avançadas e onde a ressecção não é possível. (RAGGHIANTI et al., 2002).

Salientam (RAGGHIANTI et al., 2002) que o tratamento radioterápico da região de cabeça e pescoço acarreta alguns efeitos colaterais, incluindo complicações bucais a curto e longo prazo. O conhecimento dessas reações adversas é fundamental para o planejamento do tratamento odontológico correto e seguro.

De acordo com (Jham; Freire, 2006), pode-se considerar

a radioterapia é uma forma terapêutica amplamente utilizada para o tratamento das neoplasias malignas da cabeça e pescoço. Porém, altas doses de radiação em extensos campos que irão incluir a cavidade bucal, maxila, mandíbula e glândulas salivares freqüentemente resultam em diversas reações indesejadas. Dentre as complicações da radioterapia estão a mucosite, candidose, disgeusia, cárie por radiação, osteorradionecrose, necrose do tecido mole e xerostomia.

Radiofármacos

Para Araújo et al., (2008) radiofármacos são produzidos e distribuídos no Brasil há mais de 40 anos pelos Institutos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), particularmente o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), para uso em procedimentos diagnósticos e terapêuticos em Medicina Nuclear. Alguns aspectos da produção, distribuição e utilização dos radiofármacos são bastante particulares, diferenciando-se dos fármacos convencionais, tornando necessário estabelecer regulamentação específica para tais produtos. Neste sentido, existem orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) bem como regulamentações de órgãos sanitários de diversos países que já fazem distinção aos radiofármacos nas legislações específicas.

Reforça Araújo et al., (2008) que conforme descrito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), radiofármacos são produtos farmacêuticos que podem ser classificados em quatro categorias (World Health Organization, 2004):

(a) Produtos radioativos prontos para uso;

(b) Geradores de radionuclídeos;

(c) Componentes não radioativos (reagentes liofilizados) para preparação de compostos marcados com elementos radioativos (geralmente o eluato de um gera dor de radionuclídeo);

(d) Precursores utilizados para marcação de outras substâncias antes da administração (ex. amostras provenientes dos pacientes, como células sanguíneas).

Nos radiofármacos para terapia o radionuclídeo é geralmente um elemento emissor de partículas (freqüentemente do tipo beta menos ou négatron), com energia para promover a destruição de células e alcance relativamente curto, evitando a irradiação de tecidos sadios situados ao redor do tecido alvo. Os radiofármacos para terapia são utilizados para promover uma alteração em uma estrutura alvo ou um processo de doença, apresentando aplicação mais freqüente na terapia do câncer (destruição do tecido tumoral) e também em radiosinovectomia (tratamento de artrite reumatóide a partir da aplicação de radiofármacos na cavidade sinovial) (Couto et al., 2006A; Couto et al., 2006B).

Já os radiofármacos para diagnóstico, por sua vez, são utilizados para

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