Biossegurança em centros de estética
Por: 04396339002 • 25/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.240 Palavras (5 Páginas) • 332 Visualizações
[pic 1]
[pic 2]
KELY DAIANA HASQUEL
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
IVAIPORã[pic 3][pic 4][pic 5]
2015
- INTRODUÇÃO
A produção textual a seguir, tem por objetivo apresentar quais são os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e qual a importância do uso dos mesmos, na área da estética. Além disso, mostra os principais riscos em que o profissional desta área está exposto, caso não utilize corretamente os devidos equipamentos, deixando-o assim, mais vulnerável à contaminação por doenças infecto-contagiosas, como por exemplo: herpes, hepatites, resfriados, entre outras. Sabendo disso, é importante que a prevenção seja frequente, visando reduzir e eliminar os riscos que possam afetar a saúde dos profissionais, bem como dos seus clientes.
- DESENVOLVIMENTO
Dentro da profissão a qual estamos pretendendo seguir, existem muitos cuidados que devem aderidos no início da carreira de um profissional da área da estética. Esses cuidados estão descritos na disciplina de Biossegurança, que é definida como um conjunto de medidas, que buscam diminuir ou controlar os riscos de transmissão de doenças em que o profissional e o cliente estão expostos em um ambiente como o da estética.
Em todo procedimento na área da saúde, se faz necessária a utilização dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), na área da estética também é assim. A utilização desses artigos, é essencial para a realização de muitos procedimentos.
É de extrema importância sabermos que os agentes infecciosos ou micro-organismos podem ser transmitidos de diversas maneiras, entre elas estão: de indivíduo para indivíduo, através de instrumentos infectados ou ainda por meio de superfícies contaminadas. Por isso é fundamental o uso dos equipamentos de proteção individual, dentre os principais estão: o avental, o gorro, a máscara, os óculos de proteção e as luvas. Esses equipamentos, funcionam como uma barreira de proteção, diminuindo o risco de contaminação do profissional e do cliente.
O avental ou jaleco é uma barreira de proteção que reveste a roupa do profissional e reduz a probabilidade de contaminação de microorganismos. Protege contra o contato com o sangue e outros fluídos orgânicos que podem ser gerados durante o atendimento ao paciente, como por exemplo: sangue, secreções e exsudatos. Além disso o avental também deve ser usado durante os procedimentos de limpeza e desinfecção dos objetos e superfícies. Seu uso se restringe somente ao local de atedimento ao cliente, não podendo ser utilizado em ambientes públicos, correndo o risco de contaminção. O avental deve ser guardado em um local separado de quaisquer objetos de uso pessoal.
O gorro ou touca também é um material necessário, pois evita a queda de cabelo no ambiente do atendimento. Esse equipamento também oferece uma barreira de proteção para os cabelos dos profissionais, evitando a colonização de microorganismos no cabelo dos mesmos que estão realizando o atendimento, pois pode ocorrer o risco de contaminação através de secreções durante uma extração feita em uma limpeza de pele. É uma importante medida de segurança e higiene, para o profissional e também para o cliente, que também deve fazer o uso do equipamento. O gorro deve cobrir todo o cabelo e orelhas, e após o termino do procedimento, deve ser descartado por ser um meio de fácil proliferação de bactérias.
Dentre os EPI’s, também está incluso o uso da máscara, que deve ser sempre utilizada no atendimento de todos os clientes. Ela reduz o risco de contaminação por microorganismos espalhados pelo ar, protegendo as mucosas da boca e do nariz, contra a entrada dos mesmos, através da ingestão ou inalação. A máscara deve ser trocada após duas horas de uso, pois perde sua eficácia após esse tempo. Também deve ser trocada no intervalo de cada cliente ou quando estiver úmida. Garantindo assim uma proteção eficaz. Em seguida, a mesma deve ser retirada e descartada em lixo próprio para materiais contaminados.
Os óculos de proteção são indicados afim de evitar que respingos de sangue ou secreções atinjam os olhos do profissional, eles representam proteção contra a transmissão de infecções. Esse artigo inibe o risco de contaminação por meio de fluídos que possam entrar em contado com o profissional durante o atendimento.
Outros equipamentos de extrema importância para a prevenção e proteção do profissional e do cliente, são as luvas. A princípio, as mãos devem ser lavadas cuidadosamente, antes de colocar as luvas, podendo assim diminuir a quantidade de bactérias presentes nas mesmas, reduzindo os riscos de irritações que possam ser desencadeadas por microorganismos presentes abaixo das luvas. Elas caracterizam-se por promover uma boa barreira mecânica para as mãos do profissional e também para a pele do cliente. Seu uso deve ser indispensável quando houver a possibilidade do profissional se contaminar ou entrar em contato com sangue, secreções, mucosas, tecidos e lesões sobre a pele. As luvas também devem ser utilizadas quando houver manipulação de artigos ou superfícies contaminadas, assim como o jaleco. Convém ressaltar que elas são descartáveis, ou seja, não devem ser reutilizadas, pois elas perdem sua eficiência na proteção. Recomenda-se ainda, o uso de sobreluvas, caso haja necessidade de atender telefone, abrir portas ou gavetas, pegar objetos, etc. Um profissional da área da estética deve utilizar as luvas sempre que entrar em contato com a pele do cliente. Seu uso deve ocorrer do início ao fim do procedimento, sendo retiradas imediatamente após o término do tratamento. As luvas devem ser removidas pelo punho, para evitar contato com a sua parte externa, em seguida deverão ser descartadas e as mãos lavadas logo após a retirada das luvas.
...