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Brasil, Refém Do Mercosul

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Por:   •  6/7/2014  •  3.738 Palavras (15 Páginas)  •  286 Visualizações

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Índice

1. Introdução.............................................................................................3

2. MERCOSUL.........................................................................................5

3. Os entraves do MERCOSUL e o papel do Brasil no bloco..................6

4. A crise do MERCOSUL e Aliança do Pacífico......................................9

5. Conclusão............................................................................................13

6. Referências..........................................................................................16

1. Introdução

Ao longo dos anos, os avanços e retrocessos do MERCOSUL são constantes, mais retrocessos que avanços, considerando como retrocesso os vários e infinitos problemas que ocorrem entre Argentina e Brasil, mas adicionalmente, considerando o mesmo quando não se avança e tudo permanece igual, ficar no mesmo lugar, enquanto o tempo passa, é retroceder.

O Brasil, através do MERCOSUL, praticamente só tem acordos comerciais no âmbito da Aladi (Associação Latino-Americana de Integração), e mais dois acordos com Índia e Israel.

Não se pode continuar com cerca de uma dúzia de acordos comerciais, e apenas dois deles fora das Américas, é preciso expandir, ganhar o mundo. O Brasil precisa seguir os bons exemplos do México e do Chile, países envolvidos em cerca de 50 acordos comerciais cada um e entre eles EUA, União Europeia, China, Rússia, países e blocos com quem o Brasil nem tem perspectiva, por ora de ter acordos, que são os que compram, mesmo que estejam ainda atravessando a séria crise de 2008 e isso nem conta, por ser passageiro, e também, por serem, de qualquer maneira, grandes mercados a serem utilizados.

Por que se têm mais acordos, em primeiro lugar, parece que o Brasil não gosta deles o Brasil não enxerga a importância deles para a economia. Provavelmente, pensando no outro lado da moeda, que os produtos estrangeiros também entrarão aqui sem impostos.

Em segundo lugar pelo próprio MERCOSUL, em que tudo tem que ser na base de cinco mais um, ou seja, todos os membros do MERCOSUL têm que concordar, e o acordo único, e não é fácil ter um arranjo assim.

O Paraguai tomou um “golpe de Estado” do MERCOSUL, foi suspenso, e a Venezuela incluída sem o respaldo do parlamento paraguaio, isso porque o estatuto do MERCOSUL prevê que apenas países democráticos podem integrar o bloco, com os cinco mais um nada mais será realizado.

Por outro lado, o Paraguai, suspenso do MERCOSUL, procura no momento acelerar negociação com a Aliança do Pacífico (Colômbia, México, Peru e Chile), assim quando voltar ao MERCOSUL poderá estar também em outro acordo na região.

Bem sabemos que não se desiste de algo na primeira dificuldade, e que nem tudo tem de ser favorável afinal, casamento é compartilhar tudo, as coisas boas e as ruins e não pode ser apenas virtude, o inconveniente faz parte, porém não pode ser o que tem sido.

Portanto esta pesquisa foi inicialmente exploratória para compreender melhor o assunto, além de ser também, bibliográfica, documental e com isso a pesquisa pretende conhecer fatos e acontecimentos. O estudo de caso será dividido em quatro sessões, na segunda sessão, o tema abordado é o MERCOSUL, um resumo de como se iniciaram as negociações do bloco e a história do mesmo.

A terceira sessão conta os entraves do MERCOSUL e o papel do Brasil neste bloco, quais os motivos que o Brasil não tem mais acordos comerciais no mundo.

E por fim na quarta sessão mostra a crise que o MERCOSUL enfrenta e a criação de um novo bloco econômico na América com um futuro promissor o que pode acabar com o MERCOSUL.

2. MERCOSUL

O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) é a união aduaneira composta por cinco países membros sendo eles:

Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil e Venezuela.

Cujos objetivos são bastante ambiciosos, abrangendo áreas relacionadas não somente à economia, mas também à cultura, educação, deslocamentos populacionais, trabalhista, entre outros.

O embrião do processo integrador na América Latina remonta aos anos 60 do século XX, quando foi criada a ALALC (Associação Latino Americana de Livre Comércio) e aos anos 80, quando surgiu a ALADI (Associação Latino Americana de Integração).

Nesta década, Brasil e Argentina iniciam conversações e assinam acordos bilaterais (Declaração de Iguaçu - 1985 e o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento – 1988) visando incrementar o comércio entre si e criar um mercado maior, aberto aos países que quisessem dele participar.

Diante disso, Paraguai e Uruguai passam a integrar o grupo em 1991 a partir da assinatura do Tratado de Assunção, criando assim o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul).

Alguns outros países participam do bloco na qualidade de estados associados como Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

O “status” de estados associados confere aos mesmos o direito de participarem de reuniões do MERCOSUL como convidados e de assinarem tratados onde haja interesses comuns. Para ser considerado um associado, o país deverá assinar acordos de complementação econômica e obedecer a um cronograma para redução de tarifas e criação de uma zona de livre comércio com o bloco econômico.

3. Os entraves do MERCOSUL e o papel do Brasil no bloco.

O papel do Brasil no MERCOSUL é, portanto, cada vez mais integrador, contudo, é incontestável sua posição de líder em função de suas características econômicas, populacionais, geográficas e etc.

É importante perceber que a posição de líder aumenta a responsabilidade do Brasil na condução e na sobrevivência do MERCOSUL.

Aliado à característica integradora, o Brasil, a partir do MERCOSUL, demarca definitivamente a América do Sul como sua área de influência político-econômica.

A economia mundial até certo tempo era fechada, em

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