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CLT Comentada

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Por:   •  13/4/2014  •  6.747 Palavras (27 Páginas)  •  333 Visualizações

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DICAS PARA FAZER UMA BOA REDAÇÃO:

Antes de Escrever: saiba o que fazer antes de passar para o papel o pensamento...

Antes de escrever, ou seja, passar para o papel o pensamento, sob a forma de palavras que se ligam umas as outras e formam frases, é preciso que se “recheie a cabeça”.

O que é uma dissertação?

Dissertar significa “falar sobre”. É o texto em que se expõem ideias, seguidas de argumentos que se comprovem. Na dissertação, você deve revelar sua opinião a respeito do assunto. Uma dissertação consiste numa redação analítica sobre o tema proposto pela banca examinadora que elabora a prova. Dessa maneira, o concurseiro deve defender uma opinião sobre o assunto proposto pelo concurso. Portanto, ao contrário da opinião tradicional, o aluno não pode ser neutro quanto ao tema em questão. O Ministério da Educação determina que as opiniões não devem ser julgadas, mas sim avaliadas se estão explicadas e defendidas com coerência e lógica.

Dissertar é discutir assuntos, debater ideias, tecer opiniões, delimitando um tema dentro de uma questão ampla e defendendo um ponto de vista, por meio de argumentos convincentes. É um tipo de texto lógico expositivo – colocamo-nos criticamente perante alguma dimensão da realidade e, mais do que isso, fundamentamos nossas ideias; explicamos os motivos pelos quais pensamos o que pensamos.

PRODUÇÃO DE TEXTO DISSERTATIVO:

Ao produzir um texto é preciso que se pense sobre: Tema, objetivo, argumentos e dados.

A) TEMA: é o assunto da minha redação (sei alguma coisa sobre ele? Já li ou ouvi algo a respeito? Já conversei sobre esse assunto?)

B) OBJETIVO: é a meta da minha redação (onde quero chegar com o meu texto? Quero concordar? Discordar? Denunciar? Questionar? Comparar? Opor? Enumerar? Interessante é observar que a união entre dois ou mais objetivos se encaminha para uma meta maior: denunciar e questionar; concordar e enumerar; discordar e opor...).

C) ARGUMENTOS: é o conjunto de ideias que justificam o objetivo do meu texto (com base em que eu me posiciono de um modo ou de outro na redação?).

Tipos de Argumentação:

1) Argumentação pelo raciocínio de causa e consequência: se baseia na coerência, clareza e organização das ideias como critérios de avaliação. O que pensamos sobre o tema? Por quê?

Causas ou premissas (os fundamentos, as justificativas de nossa opinião) e consequências ou conclusão (as decorrências, os desdobramentos da opinião, do ponto de vista que defendemos).

É possível partir da causa para chegar à consequência ou conclusão ou partir da consequência para se chegar à causa ou premissa.

2) Argumentação por exemplificação: apresentação de dados e fatos (colhidos tanto da experiência vivida quanto das mais diferentes fontes – revistas, jornais, livros, etc.)

3) Raciocínio dedutivo: parte de uma ideia geral para se chegar nas particulares.

Processos de raciocínio dedutivo:

a) Argumentação condicional: Método hipotético-dedutivo (a formulação da hipótese, a dedução das consequências e a observação e/ou a experimentação a fim de determinar a verdade e/ou validade das consequências).

b) Demonstração pelo absurdo: “demonstração indireta”. Refutamos uma posição, mostrando que ela conduz necessariamente a condições inaceitáveis. As conclusões contrariam as premissas a que se referem.

4) Raciocínio Indutivo: parte de fatos particulares para se chegar a uma conclusão geral. A partir da observação metódica, sistemática, dos fenômenos (e/ou das experimentações) tenta-se possivelmente estabelecer leis gerais para todos os fenômenos semelhantes.

É preciso saber interpretar e unir os fatos-exemplos, transformá-los em conjuntos, em função do caráter generalizador do texto dissertativo.

Processos do raciocínio indutivo:

a) Argumentação por enumeração/estatística: o que se tem verificado com os elementos do conjunto observado deve, por comparação, por semelhança, verificar-se também com todos os elementos do conjunto. Ou seja, é uma generalização.

b) Argumentação por analogia: raciocínio a partir de comparação, de semelhanças.

c) Argumento de autoridade: quando recorremos ao testemunho de alguma autoridade para apoiarmos o nosso ponto de vista.

d) Argumento contra o homem: demonstrar a falsidade de uma conclusão exatamente porque determinada fonte a afirma.

Argumentação e persuasão: Em sentido estrito, o ato de convencer (exercício lógico) é obtido por meio de provas que têm como horizonte a “verdade” e hipoteticamente dirige-se a um “auditório universal” (formado por todo ser racional). O ato de persuadir (exercício retórico) implica, por sua vez, a ação de mobilizar o interlocutor, pertencente a um “auditório particular” (formado exclusivamente por ele), sensibilizando-lhe o corpo, a imaginação, o sentimento, a emoção, a ideologia, enfim, tudo quanto não é, mas aparenta ser, razão.

Falácias: o interlocutor não tem consciência de que está sendo persuadido, nem pode perceber e questionar os elementos do processo de persuasão. Por exemplo, as apelações e chantagens sentimentais, as jogadas com as inflexões de voz e com a mímica, os apelos subliminares às necessidades não conscientes, etc.

Principais tipos de falácias:

1) Argumento terrorista: afirmar que o contrário do que o que está sendo defendido resultaria em uma consequência prática desastrosa.

2) Argumento contra o homem: denegrir a imagem de uma pessoa e/ou fonte, com vistas a comprometer aquilo que afirma.

3) Argumento por ignorância: uma ideia é demonstrada como verdadeira porque não de demonstrou sua falsidade.

4) Erro de acidente e/ou observação inexata: generalização apressada, imprecisa, parcial; com ambiguidade resultante da ênfase de uma parte, em detrimento do todo.

5) Falso axioma: partir de afirmações aparentemente inquestionáveis, mas na verdade preconceituosas.

6) Ignorância da questão: fugir dos fatos e apelar para a emoção.

7) Petição de

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