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CODIGO DE ETICA DE 1947

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Por:   •  20/10/2014  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  455 Visualizações

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DOS ASSISTENTES SOCIAIS 1965

Embora a década de 1960 esteja inserida em um contexto histórico de grandes revoluções e transformações, o Código de Ética de 1965 se fundamenta no conservadorismo moral e no neotomismo dogmático como enfrentamento das questões sociais e com a finalidade de conter as manifestações da classe trabalhadora por melhores condições de vida e de direitos trabalhistas. O Serviço Social era concebido como uma “missão”, um “serviço” à sociedade, que estava na dependência de uma “vocação” específica de seus agentes, a quem competiria, segundo expressões muito utilizadas na época, “fazer o bem-feito”. Isso significava realizar um trabalho de ajuda com competência técnica, com base em princípios filosóficos e morais, que seriam transmitidos aos assistentes sociais, através da educação. O Serviço Social, como profissão e como ensino especializado, beneficiou-se com esses elementos históricos conjunturais. Ao mesmo tempo em que se ampliava o mercado de trabalho, criavam-se as condições para uma expansão rápida das escolas de Serviço Social. Com o crescimento do operariado industrial, a Igreja Católica amplia enormemente sua presença nos trabalhos assistenciais, sendo responsável praticamente pelas agências de formação dos primeiros assistentes sociais. Com o crescimento do operariado industrial, a Igreja Católica amplia enormemente sua presença nos trabalhos assistenciais, sendo responsável praticamente pelas agências de formação dos primeiros assistentes sociais. A organização dos católicos leigos na Semana de Ação Social e sua articulação com a União Católica Internacional de Serviço Social, dão sustentação ao surgimento das primeiras Escolas de Serviço Social, nas Pontifícias Universidades Católicas de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Essas primeiras escolas de Serviço Social do país, respectivamente em 1936 e 1937, organizaram-se sob forte influência europeia, especialmente franco-belga, países nos quais foram formadas as pioneiras do Serviço Social. Entretanto, essa terceira via alternativa ao Liberalismo e ao Socialismo, o chamado Comunitarismo Ético Cristão – da Igreja Católica – vem acompanhado, de uma forte aliança com os setores dominantes da sociedade brasileira. Segundo CARVALHO (1980, 61):

O laicado, o apostolado social, ao servir a igreja, participando de seus movimentos, ao pretender servir aos pobres retirando-os da situação de anomia e atenuar os antagonismo de classe, está objetivamente servindo a manutenção e reforço do domínio de sua própria classe e das classes a que se aliam. A base principal de recrutamento se dá entre as mulheres dos setores burgueses – classe dominante. Tal marca se perpetuam na configuração histórica das chamadas “profissões femininas”, ligadas às ações de ajudar, cuidar e ensinar. Nessa época o serviço social, enquanto profissão, instituída no Brasil pela Igreja Católica, cria seu primeiro código de ética profissional, aprovado em 29 de setembro de 1947, com fortes conceitos morais interligados aos preceitos católicos. Nosso primeiro código de ética apoiava-se sobremodo nos princípios do serviço social, ou seja, o lema era fazer o bem e evitar o mal, dessa forma, a prática profissional deveria estar sempre vinculada a Igreja Católica, com seus valores

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