CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO; INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO FÍSICA; JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS; CIÊNCIAS MORFO FUNCIONAIS.
Por: TalitaAntonia • 13/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.180 Palavras (9 Páginas) • 4.125 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINAS NORTEADORAS
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO; INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO FÍSICA; JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS; CIÊNCIAS MORFO FUNCIONAIS.
DESAFIO PROFISSIONAL
NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA
CIDADE/ESTADO
2016
SUMARIO
1 Introdução..................................................................................3
2 Compreendendo o Desenvolvimento Motor...........................4
3 Educação Física Escolar: ensino e Pesquisa-Ação............4-6
4 Aplicação dos Conhecimentos.............................................6-7
5 Intervenções Possíveis..........................................................7-8
6 Conclusão...............................................................................9
7 Bibliografia..............................................................................10-11
Introdução
A “Compreensão do desenvolvimento motor” é essencial para se trabalhar a educação física de forma adequada e coerente e isto fica bem evidente quando estudamos as obras de Gallahue/Ozmun e os conceitos delas decorrentes, o tema discutido pode ser muito bem analisado com o auxilio das reflexões sobre a atuação do profissional de Educação Física realizada por autores de renome como Valter Brachte e GoTani.
Em Bracht percebemos a aproximação da Educação Física de um olhar mais sociológico. Já em Tani (2008), fica evidente que há um enfoque direcionado à pratica do educador físico em um viés mais desenvolvimentista, se tornando mais próximo dessa forma de Gallahue. Com ênfase a uma atuação profissional que respeite as fases de desenvolvimento. Percebe-se também que há uma elevação da importância do trabalho do professor no sentido de desenvolver as perspectivas físicas e motoras de seus alunos.
Dentro destes aspectos percebemos a grande importância do papel do professor de educação física nos mais diversos locais e instituições.
Na literatura da educação física ficamvisíveis as mais variadas contribuições de diversos autores discorrendo sobre os inúmeros caminhos a serem seguidos e o enorme universo de dimensões a serem consideradas quando, por exemplo, é preciso a elaboração de um reflexivo plano de aula devido ao vasto campo de abrangência da mesma.
Podemos considerar também que os autores Gallahue e Ozmun versam a cerca do desenvolvimento humano e de aspectos relacionados ao desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo, demonstrando por meio de fases, a importância de efetivar a prática pedagógica em Educação Física.
Percebe-se também a grande influência da mídia na Educação física e os mais diversos objetivos da mesma.
Autor: Gallahue/Ozmun;
Obra de referência: Compreendendo o Desenvolvimento Motor;
Percebemos que uma parte da população os “leigos” tem um raciocínio superficial de que a educação física é apenas uma aula que ocorre dentro do ambiente escolar sem muita importância voltada meramente ao lazer e com brincadeiras sem fundamentos. É neste contexto que surge Gallahue salientando a grande importância da intervenção do professor para o desenvolvimento motor e cognitivo e dá argumentos consistentes para que, além desse ponto de vista, ocorram enormes ganhos voltados à saúde, auxiliando, por exemplo, na luta contra o sedentarismo.
Menciona ainda que a “motricidade” faz parte da manifestação humana e está inserida no comportamento dos indivíduos.
Desta forma fica evidente que o papel do professor de educação física não se restringe apenas ao ambiente escolar. Possuindo uma ampla aplicabilidade tanto em Academias, Clinicas de Saúde, Spas de Recuperação Física entre outros.
Vale destacar também que como profissional da educação física o educador tem o papel de auxiliar seus alunos a manter a saúde física em equilíbrio.
Autor: Mauro Betti;
Obra de Referência: Educação Física Escolar: ensino e Pesquisa-Ação;
Para Mauro Betti a Educação Física na escola brasileira recebeu influências da área médica, com ênfase nos discursos pautados na higiene, na saúde e na eugenia. Também recebeu influência dos militares e também, a partir da década de 1960, dos grupos políticos dominantes, que viam no esporte um instrumento complementar de ação. Dessa forma, a Educação Física passou a ter a função de selecionar os mais aptos para representar o país em diferentes competições. O governo militar apoiou a Educação Física na escola com o único objetivo de formar um Exército composto pela juventude forte e saudável.
A partir da década de 1980, por influência do novo cenário político, esse modelo de esporte de alto rendimento para a escola passou a ser fortemente criticado e surgiram novas formas de se pensar a Educação Física no ambiente escolar.
É neste contexto que a Psicomotricidade começa a aparecer na área da Educação Física brasileira, procurando orientar o trabalho dos educadores. Buscando uma educação que não valorizasse somente o ser físico, mas o ser social, fisiológico, afetivo, cognitivo, espiritual... Ou seja, uma pessoa integral, e dessa forma, romper com o dualismo cartesiano corpo-mente.
Para atingir este objetivo de relacionar a Psicomotricidade com a Educação Física de forma integrada, e identificar as contribuições desta aliança, é preciso, antes de tudo, definir estas duas abordagens.
Assim, pode-se constatar que a Psicomotricidade se volta para uma ação motora, corporal e espontânea, que busca chegar a uma pedagogia do respeito e da descoberta. Onde possibilita um desenvolvimento harmonioso dos educandos, dando a oportunidade para eles existirem como sujeitos únicos que têm prazer em se comunicar, criar e pensar.
Para Mauro Betti (1992), a Educação Física tem a função de integrar e introduzir os educandos no mundo da cultura do movimento, formando o cidadão que vai usufruir, partilhar, produzir, reproduzir e transformar as formas culturais da atividade física, que são manifestadas no jogo, no esporte, na dança, na ginástica e nas outras atividades que utilizam o movimento humano. Para isso, a Educação Física deve considerar o educando numa relação de totalidade, não como objeto, mas como sujeito humano, ouvindo-o, conhecendo-o, aceitando-o, como um ser humano global.
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