CUIDE BEM DE SEUS DENTES (14/6/2010)
Monografias: CUIDE BEM DE SEUS DENTES (14/6/2010). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: RicardoPassos • 27/11/2013 • 922 Palavras (4 Páginas) • 379 Visualizações
CUIDE BEM DE SEUS DENTES (14/6/2010)
Várias técnicas e diferentes materiais têm sido propostos para a obtenção de um clareamento dental satisfatório e seguro aos dentes e tecidos periodontais. Atualmente, os agentes clareadores intracoronários mais comumente utilizados são peróxido de hidrogênio, peróxido de carbamida e perborato de sódio.
O peróxido de hidrogênio apresenta grande eficácia para remover as manchas no esmalte e dentina de dentes vitais e não-vitais. O peróxido de carbamida, que libera peróxido de hidrogênio e uréia, foi introduzido em 1989 por Haywood e Heymann para clareamento de dentes vitais e recentemente, também tem sido recomendado como um clareador intracoronário. O perborato de sódio, que é freqüentemente usado no clareamento de dentes não-vitais, libera peróxido de hidrogênio após o contato com a água, liberando oxigênio nascente.
Atualmente, o peróxido de carbamida e o perborato de sódio têm sido mais freqüentemente utilizados, devido ao menor risco oferecido aos tecidos dentais.
Em 1961, Spasser recomendou o uso de perborato de sódio mais água no interior da câmara pulpar. Em 1967, a sua técnica foi modificada por Nutting e Poe, que substituiu a água por peróxido de hidrogênio a 30%. Estes autores relataram que perborato de sódio mais peróxido de hidrogênio liberam oxigênio, sendo esta combinação sinérgica e eficaz. Porém, ainda se discute os possíveis danos aos tecidos, especialmente a reabsorção cervical externa.
Rotstein et al. (1991) verificaram que o perborato de sódio com água apresentou efeito clareador semelhante a outros materiais clareadores, e ainda preveniu ou minimizou a ocorrência de reabsorção radicular externa.
A eficácia do clareamento dental não depende apenas do solvente utilizado (peróxido de hidrogênio em diferentes concentrações ou água), mas também depende dos tipos de perborato de sódio.
Weiger et al (1994) comparou os efeitos de vários tipos do perborato de sódio (mono, tri ou tetraidratado), utilizados para o clareamento intracoronário e verificou que a combinação de perborato de sódio tetra-hidratado com peróxido de hidrogênio 30% ou água resultou em resultados estéticos semelhantes. Por outro lado, Ari e Üngör (2002) verificaram que não houve diferença estatisticamente significativa no resultado estético quando os três tipos de perborato de sódio foram utilizados com água ou peróxido de hidrogênio a 30%, no clareamento intracoronário de dentes despolpados. Já em 2008, YUI et al. Avaliaram a associação entre perborato de sódio e peróxido de carbamida. Neste estudo estes autores mostraram que o perborato de sódio associado com formulações de peróxido de carbamida tanto a 10% como a 35%, foi mais eficaz do que quando associado com água destilada para o clareamento intracoronário.
Outras misturas de perborato de sódio foram avaliadas. Oliveira et al (2006) verificou que a combinação de perborato de sódio com gel de clorexidina a 2% não diminuiu a eficácia do clareamento com o perborato sódio e sugeriu que o gel de clorexidina a 2% apresentou um bom potencial para uso como um veículo para o perborato de sódio, ou como um complemento para o peróxido de carbamida, durante o clareamento para evitar uma microinfiltração coronal. A eficácia e o tempo necessário para um bom clareamento com diferentes materiais e suas associações foram avaliados. Desta forma, é interessante determinar se a associação entre peróxido de carbamida e perborato de sódio é mais eficaz do que a utilização isolada destas substâncias.
Objetivos
Uma vez que existem poucos estudos na literatura que avaliaram a eficácia de peróxido de carbamida a 16% (concentração intermediária) para o branqueamento intracoronário, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do gel de peróxido carbamida a 16% e perborato de sódio tetraidratado utilizado no clareamento intracoronário de dentes escurecidos por sangue em decomposição, após 7, 14 e 21 dias de tempo de exposição.
Materiais e Métodos
Neste estudo
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