Cadeia De Suprimento
Pesquisas Acadêmicas: Cadeia De Suprimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: duarte23 • 6/6/2014 • 971 Palavras (4 Páginas) • 488 Visualizações
Resumo
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
1. INTRODUÇÃO
Compreende-se como cadeia de suprimentos, um conjunto de instalações dispersas geograficamente interagindo entre si. Como exemplo dessas instalações tem-se: fornecedores de matéria-prima, plantas produtivas, centros de distribuição, varejistas, estoque em trânsito, produtos intermediários e produtos acabados entre as instalações.
A Cadeia de Suprimentos tem como objetivo integrar todos os processos desde a fabricação até a distribuição do produto, com o intuito de otimizar custos para o fabricante e agregar maiores valores ao consumidor final, por meio de funções que atendam as suas necessidades. Tudo isso deve acontecer com um rápido tempo de resposta, desde o atendimento do pedido até a entregar do produto.
Praticas comumente utilizada no SCM auxiliam e facilitam o bom funcionamento da cadeia se suprimentos. Todos os sistemas podem ser analisados num continuum. De um lado estão os estoques e no outro as informações. O compartilhamento das informações possibilita aos fornecedores um planejamento e tomada de decisão mais eficiente. Na consignação o fornecedor é o proprietário dos estoques e o responsável pela sua gestão até que eles sejam utilizados pelo cliente.
No compartilhamento de informações, o fornecedor pode utilizá-las de duas formas: para previsão e programação de políticas de gestão de estoques e para a operacionalização dos princípios de melhoria contínua de processos.
Quick response (QR)
Os fornecedores recebem os dados coletados nos pontos de venda do cliente e utilizam essa informação para sincronizar suas operações de produção e seus estoques com as vendas reais dos clientes.
Continuous replenishment (CR)
Os fornecedores recebem os dados do ponto de venda para preparar carregamentos em intervalos regulares e assegurar a flutuação do estoque no cliente entre determinados níveis máximo e mínimo. Destaca-se que esses níveis de estoque podem variar em função de padrões sazonais de demanda, de promoções e de mudança no gosto do consumidor.
Efficient consumer response (ECR)
Fornecedores e clientes cooperam em cinco áreas principais: compartilhamento de informações em tempo real, gerenciamento de categorias, reposição contínua, custeio baseado em atividades e padronização. A reposição contínua permite o gerenciamento just-in-time. Os produtos não são mais armazenados em centros de distribuição e sim movimentados rapidamente por instalações cross-docking. O compartilhamento de informações asseguraria a sequencia mais apropriada para a montagem dos carregamentos, bem como o melhor mix de produtos. O gerenciamento de categorias consiste no agrupamento de produtos com as mesmas características mercadológicas, a fim de coordenar a definição de metas de vendas e de políticas de preços, evitando a utilização intensiva de estratégias promocionais. A padronização buscaria estabelecer normas e rotinas para a operacionalização do fluxo de produtos e informações, pela uniformização dos meios de transporte, dos procedimentos para liberação e recepção de veículos e a troca eletrônica de dados. O custeio baseado em atividades permitiria quantificar as melhorias operacionais obtidas com o ECR.
Collaborative planning, forecasting and replenishment (CPRF)
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