Cadeia De Suprimentos

Introdução

No mundo globalizado que hoje vivemos, as empresas precisam ser cada vez mais rápidas e eficientes em seus processos decisórios para não ficarem atrás dos seus concorrentes. Essa rapidez exige uma concorrência baseada no tempo que possa proporcionar agilidade e flexibilidade aos sistemas organizacionais. Assim, as operações de abastecimento e de produção devem ser otimizadas de forma a se atingir efetividade e flexibilidade como resposta à demanda, o que implica na adequada administração do nível de serviço ao cliente e do nível de inventários.

Um tipo de administração interorganizacional que tem sido adotado em operações de manufatura é a cadeia de suprimentos (supply-chain,). Esse tipo de administração é repassado por fluxos de materiais e informações, desde os fornecedores até os clientes finais, onde cada participante usa competências individuais seguindo uma estratégia compartilhada de atendimento a clientes, pois estes agregam valores ao produto.

A cadeia de suprimentos é uma rede de organizações, com ligações nos dois sentidos, de processos e atividades que produzem bens e serviços requeridos por clientes finais. Envolve mais do que processos logísticos de armazenagem e transporte: envolve todos os processos de negócio requeridos para atender a necessidade desses clientes.

A seguir será apresentado a cadeia de abastecimento bem como seus processos internos, ferramentas e modelo de gestão onde é possível observar a importância de definir claramente os processos e gerenciar eficientemente as informações relativas ao mesmo, a fim de obter qualidade e evitar o retrabalho para reduzir custos e obter um maior lucro atendendo ou superanda as expectativas de seus clientes. Seguindo este panorama torna-se possível gerenciar de modo satisfatório qualquer uma das etapas ou tarefas da cadeia de abastecimento de uma organização.

1. Sistema de Informações

Sistema de Informação é a expressão utilizada para descrever um sistema automatizado ou manual, que envolve pessoas, máquinas, e métodos para organizar, coletar, processar e distribuir dados para os usuários do sistema envolvido.

Os sistemas de informações se apresentam hoje como uma importante ferramenta de auxílio aos dirigentes na sua tomada de decisão, por permitirem acesso rápido e confiável às informações da empresa e de seu negócio.

Na cadeia de abastecimento não é diferente, é de extrema importância a utilização de um sistema de informação, pois neles estão contidos todos os registros, documentos e outras informações necessárias para o desenvolvimento do processo.

Esses sistemas podem ser: integrados, não integrados ou manuais. Atualmente, os mais utilizados pelas empresas são os sistemas integrados, devido a agilidade e otimização das etapas do processos, integrando os diversos departamentos de uma empresa.

Há empresas que também utilizam o sistema de informação não integrado, a principal vantagem desde modelo é o menor custo em relação ao sistema integrado, porém o fluxo de informações é mais lento e o confrontamento destas torna-se muitas vezes divergente.

Já o sistema manual é pouco utilizado, mesmo tendo seu custo reduzido em relação aos anteriores, geralmente ele é utilizado em empresas de pequeno porte. Isto porque a velocidade das informações é muito lenta e acaba atrasando os processos.

O fluxo de informações é um elemento de grande importância nas operações logísticas. Pedidos de clientes e de ressuprimento, necessidades de estoque, movimentações nos armazéns, documentação de transporte e faturas são algumas das formas mais comuns de informações logísticas.

Portanto, a transferência e o gerenciamento eletrônico de informações proporcionam uma oportunidade de reduzir os custos logísticos através da sua melhor coordenação. Além disso, permite o aperfeiçoamento do serviço baseando-se principalmente na melhoria da oferta de informações aos clientes.

2. Ferramentas

As ferramentas são essenciais para a cadeia de abastecimento, pois são elas que auxiliam no planejamento e desenvolvimento do trabalho diário. Elas podem ser definidas como qualquer equipamento ou material que dá suporte para a execução do trabalho.

Varias ferramentas são utilizadas na gestão da logística, tais como, SAP, ERP, WMS, EDI, código de barras, kanban eletrônico, RFID, etc. A exatidão e correção da informação são fundamentais para tomada de decisões, além de viabilizar ou facilitar a execução de outras práticas aqui listadas. Não é mais possível ser eficiente sem o auxílio dessas ferramentas e de um sistema ERP confiável e preciso que ofereça amplo suporte para as operações.

Os modais de transportes são utilizados como instrumentos de carga, sendo acionados no momento da distribuição externa. Além disso, existem ainda os e equipamentos para movimentação interna dos materiais no armazém, tais como: paletera, empilhadeira, esteiras, ponte rolante e outros.

Dentro de todo o processo existem diversos tipos de utensílios que dão apoio as atividades, desde o armazém com suas prateleiras e leitores de código de barra, até a produção com suas esteiras e máquinas.

3. Fluxo de Processo Logístico

O fluxo de processo logístico interno compreende as atividades que vão desde o recebimento dos materiais destinados a produção até a entrega do produto acabado ao cliente. Embasado em sistemas fabris podemos definir cinco etapas do processo logístico de uma empresa: Recebimento, Armazenagem, Abastecimento à manufatura, processo produtivo e distribuição física.

3.1 Recebimento

O recebimento é a fase intermediária entre a compra e o pagamento ao fornecedor, este procedimento é responsável pela conferência dos materiais destinados a empresa.

As etapas do recebimento são:

• Entrada de Materiais:

Esta compreende desde a recepção do veículo transportador até a verificação de documentação pertinente (nota fiscal, ordem de compra...)

• Conferência quantitativa:

Responsável pela conferência da quantidade de materiais recebidos, o conferente deve verificar a quantidade física recebida e confrontá-la com a quantidade que consta na documentação.

• Conferência qualitativa:

Etapa que segue a conferência