Caju
Tese: Caju. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jes1 • 15/7/2013 • Tese • 979 Palavras (4 Páginas) • 449 Visualizações
RESPOSTAS
1- O pendúculo de caju é altamente sensível ao ataque de fungos causadores de podridão. No entanto, é importante ressaltar que ainda não existe defensivo químico registrado para aplicação em pós colheita. Por tanto o tratamento fitossanitariono galpão de embalagem deve empregar apenas produtos considerados não tóxicos. A lavage3m do caju além de remover sujeira vinda do campo retira o chamado “ calor de campo” diminuindo a intensidade da atividade metabólica e contribuindo para prolongar a conservação pós colheita. Para esta finalidade deve-se usar água resfriada a 20°C, por aspersão ou imersão.
2- A secagem do caju pode ser feita utilizando-se sistemas de ventiladores. Deve-se ter o cuidado de não circular ar quente sobre o produto. Pode-se também deixar os frutos em repouso após a lavagem até sua secagem natural. Este segundo processo tem a desvantagem de tornar a operação mais lenta.
3- Após o descastanhamento, lavagem e seleção, o pedúnculo pode ser armazenado sob congelamento, que deve ser feito pelo método rápido, em sistema de túnel a -40'C (no túnel). A temperatura de armazenamento deve ficar entre -18 e -20'C, evitando-se oscilação também na umidade relativa da câmara. Nessas condições, é possível aproveitar o pedúnculo por três a quatro meses, para a industrialização (cajuína, néctar e polpa). Os produtos obtidos terão nível de aceitação adequado, embora sem a mesma qualidade daqueles produzidos com o pedúnculo in natura.
4- Segundo a Divisão de Padronização e Fiscalização da Classificação, vinculada ao Ministério da Agricultura, aprovada, através da Portaria NI 127 de 04110/1991, deve ser em caixa de madeira KN, com as seguintes dimensões internas: comprimento 495 mm, largura 355 mm e altura 200 mm. No entanto, alguns julgam que esta embalagem mostra-se totalmente inadequada para o caju, que é extremamente sensível a danos mecânicos. O certo que as embalagens utilizadas para comercialização de frutas in natura devem permitir que o produto seja adequadamente acondicionado, transportado e comercializado, além de levar em consideração a boa apresentação.
5- O filme de plástico, devido à permeabilidade reduzida, dificulta as trocas gasosas entre o fruto e o ambiente externo, modificando a atmosfera ao redor do fruto, tornando o nível de oxigênio mais baixo e o de CO, (gás carbônico) mais alto do que no ar normal. Essa modificação reduz a intensidade do processo respiratório. Além disso, em concentração suficiente, o CO, acumulado dentro da embalagem pode também ter efeito fungistático. A atmosfera modificada possibilita um aumento na vida útil pós-colheita do caju in natura, quando armazenado sob refrigeração. O pedúnculo do caju perde água por transpiração com muita facilidade. Isto pode causar perda de peso e murchamento. 0 filme de plástico, por ser pouco permeável à água, aumenta a umidade relativa dentro da embalagem, reduzindo o murchamento por perda de umidade e mantendo os frutos firmes.
6- 0 pedúnculo do caju é altamente perecível, quando armazenado em temperatura ambiente. A vida útil pós-colheita nessa condição não ultrapassa 48 horas. Após esse período, o pedúnculo apresenta-se enrugado, fermenta e consequentemente perde a atratividade. No entanto, sob refrigeração a 5oC e em 85 a 90% de umidade relativa, e devidamente embalado, a vida útil mínima do caju é de cerca de dez e a máxima de quinze dias, sem apresentar "queima" pelo frio. O transporte marítimo é um dos meios mais demorados e requer cuidados especiais com o produto, que chega ao porto por via terrestre, após ter sido armazenado por um certo período. Muitas vezes, ainda é necessária uma espera no porto, antes do embarque. Mesmo com as técnicas de manuseio e conservação pós-colheita hoje adotadas, a vida útil máxima conseguida para o caju in natura não ultrapassa quinze dias.
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