Calçadista nacional
Tese: Calçadista nacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ITAMARJORGE • 22/8/2013 • Tese • 6.108 Palavras (25 Páginas) • 167 Visualizações
INTRODUÇÃO
1. ETAPA 1
2. ETAPA 2
3. ETAPA 3
4. ETAPA 4
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
INTRODUÇÃO
No mundo há economias de todas as formas e tamanhos. Há países ricos e muito pobres e os que ficam entre os dois extremos. Algumas economias crescem rapidamente enquanto outras simplesmente não crescem ou encolhem ao longo do tempo provocando grandes disparidades de renda. Há uma grande variação entre as rendas per capita dos países.
A proposta do presente trabalho é apresentar um panorama da indústria calçadista nacional, destacando a importância do setor para a economia brasileira, devido não apenas ao seu excepcional desempenho no mercado externo, como pela sua capacidade de geração de empregos. Mais especificamente, procura-se compreender como um segmento de consumidores estrangeiros avalia os calçados brasileiros ou, colocado de outra forma, qual é a atitude desses consumidores com relação ao produto. Para tanto, é empreendida uma pesquisa empírica com um segmento de consumidores estrangeiros, de modo a coletar as suas avaliações e impressões sobre os calçados brasileiros.
O presente trabalho tem o intuito de explanar o tema relacionado com o crescimento econômico, trazendo uma revisão da literatura nacional, e uma análise da influência de algumas despesas por função sobre o crescimento econômico brasileiro.
1. ETAPA
O Estado do Rio Grande do Sul é um dos principais Pólos Calçadistas do Brasil. A intensa produção de calçados e artigos de couro, aliada à oferta de componentes, máquinas e instituições de ensino e de desenvolvimento, fez com que este Estado seja considerado o maior cluster calçadista do mundo. Estima-se que abriga em torno de 60% das indústrias de componentes e 80% da indústria brasileira de máquinas para couros e calçados. Há indústrias espalhadas em diversas localidades, que abrigam de uma a dezenas de unidades, que também se transformam pólos calçadistas devido a suas peculiaridades. Segundo dados de 2010, o Estado gaúcho tem cerca de 2.9 mil empresas de calçados, que geram mais de 110 mil empregos diretos. Cerca de 20% (em pares) da exportação brasileira de calçados em 2011 saiu do Rio Grande do Sul. Em 2011, os embarques somaram 22,5 milhões de pares e geraram uma receita de US$ 712 milhões. Apesar da pulverização de unidades produtivas em vários municípios, o Rio Grande do Sul concentra seus principais pólos calçadistas em cidades localizadas no Vale do Rio dos Sinos; Vale do Paranhana, Vale do Taquari e Serra Gaúcha. A razão deste status vem do século 19, quando os primeiros imigrantes alemães, em 1825, e italianos, por volta de 1890, instalaram-se nestes Vales, trazendo consigo a arte do processamento do couro. Em princípios do século 20, já havia indústrias completas atuando na região e vendendo calçados para todo o Brasil e alguns países vizinhos.
A cadeia coureiro-calçadista possui relevante importância para a economia brasileira, não apenas pelo volume de exportações, que somaram 163 milhões de pares e um ingresso de divisas das ordens, como pela geração de empregos, em torno de 550 mil postos de trabalho, considerados os empregos diretos na indústria de calçados, curtumes, fabricantes de máquinas e equipamentos, componentes e artigos de couro. Essa cadeia produtiva era composta por aproximadamente 450 curtumes, 6000 mil fabricantes de calçados, 110 fabricantes de máquinas e equipamentos, 1100 produtores de componentes para calçados e 2300 fabricantes de artefatos de couro.
Gráfico 8 – Principais Estados Exportadores do Setor Calçados
300.000.000
250.000.000
200.000.000
150.000.000
100.000.000
2012
2011
50.000.000
0
Rio Grande do Sul
Ceará São Paulo Paraíba Bahia
Fonte: Federação das Indústrias do Estado do Ceará - FIEC
O Brasil é o principal produtor de calçados das Américas, fabricando diferentes tipos de calçados, pretendendo atender a demanda interna e exportações. O país tem conquistado espaço no mercado externo, mas ainda tem poucas empresas capazes de atuar internacionalmente como OBM (Original Brand Manufacturer).A indústria brasileira tem participado ativamente dessa cadeia global desde a década de 70. A partir do estabelecimento dos escritórios de exportação no Brasil, os produtores domésticos passaram a ocupar uma parcela importante e crescente do mercado internacional. No entanto, as empresas brasileiras não foram capazes de apresentar avanços significativos nas esferas comercial, por meio da construção de canais de comercialização e distribuição no exterior e da fixação internacional demarcas ou estilos próprios, ou na esfera tecnológica, através de esforços próprios dedesenvolvimento de produto e design.
A indústria brasileira tem participado ativamente dessa cadeia global desde a década de 70. A partir do estabelecimento dos escritórios de exportação no Brasil, os produtores domésticos passaram a ocupar uma parcela importante e crescente do mercado internacional. No entanto, as empresas brasileiras não foram capazes de apresentar avanços significativos nas esferas comercial, por meio da construção de canais de comercialização e distribuição no exterior e da fixação internacional demarcas ou estilos próprios, ou na esfera tecnológica, através de esforços próprios dedesenvolvimento de produto e design. A inserção da indústria brasileira no mercado internacional de calçados proporcionou um dinamismo maior ao setor, como é percebido pela expansão da 74 indústria calçadista pelo país. Esse crescimento do setor somado ao aumento dasexportações promoveu a consolidação de empresas líderes e, conseqüentemente, de regiões que se destacam tanto nas exportações quanto na presença marcante no mercado doméstico.
A crescente sofisticação e educação do consumidor global tem tornado a competição internacional entre os produtos cada vez mais intensa, tanto no mercado doméstico, quanto no mercado internacional. A atividade de comércio internacional está se tornando uma parte central da
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