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Carboidratos

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Por:   •  26/3/2015  •  1.049 Palavras (5 Páginas)  •  171 Visualizações

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Carboidratos: principal fonte de energia utilizadas pelo seres vivos:

Digestão: a digestão dos carboidratos inicia-se na boca (durante a mastigação).

Digestão é muito restrita devido a curta permanência do alimento na boca: ocorre a hidrólise de 3 a 5%do amido ingerido oligossacarídeos e glicose.

Digestão do carboidrato no estômago: atua no bolo alimentar que não foi submetido à acidez da secreção gástrica.

Transforma de 30 a 40% do amido em maltose e isomaltos;

A ação da ptialina no estômago dura mais ou menos 1 hora;

pH abaixo de 4,0 bloqueia a ação da enzima.

Digestão dos carboidratos no intestino: no duodeno, os carboidratos existentes no quimo ácido sofrem a ação da secreção pancreática.

Amilase pancreática é bastante semelhante à amilase salivar; atua no amido cru e no cozido.

Em 10 minutos o amido é todo hidrolisado em maltose e isomaltose.

As células epiteliais que revestem as microvilosidades intestinais contem 4 dissecaridases:

Lactase

Sacarasemaltase

Trealase

Metabolismo: processo geral por meio do qual os sistemas vivos adquirem e usam energia livre para realizarem suas funções.

É dividido em duas partes: catabolismo (degradação) processo no qual os nutrientes e os constituintes celulares são degradados para o aproveitamento de seus componentes e produção de energia.

Anabolismo (biossíntese) processo no qual as biomoléculas são sintetizada a partir de componentes mais simples necessita de energia.

As vias metabólicas consistem em uma serie de reações enzimáticas relacionadas que produzem produtos específicos.

Metabolismo anaeróbico: produção de energia sem a utilização de oxigênio;

Metabolismo aeróbico: produção de energia com a utilização de oxigênio.

METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

Após a absorção dos carboidratos nos intestinos, a veia porta hepática fornece ao fígado uma quantidade enorme de glicose que vai ser liberada para o sangue e suprir as necessidades energéticas de todas as células do organismo.

As concentrações normais de glicose plasmática (glicemia) situam-se em torno de 70 – 110 mg/dl, sendo que situações de hipergicemia tornam o sangue concentrado alterando os mecanismos de troca da água do LIC com o LEC, além de ter efeitos degenerativos no SNC. Sendo assim, um sistema hormonal apurado entra em ação para evitar que o aporte sangüíneo de glicose exceda os limites de normalidade.

Os hormônios pancreáticos insulina e glucagon possuem ação regulatória sobre a glicemia plasmática. Não são os únicos envolvidos no metabolismo dos carboidratos (os hormônios sexuais, epinefrina, glicocorticóides, tireoidianos, GH e outros também têm influenciam a glicemia), porém, sem dúvida, são os mais importantes.

A insulina é produzida nas células b das ilhotas de Langerhans e é armazenada em vesículas do Aparelho e Golgi em uma forma inativa (pró-insulina). Nessas células existem receptores celulares que detectam níveis de glicose plasmáticos (hiperglicemia) após uma alimentação rica em carboidratos. Há a ativação da insulina com a retirada do peptídeo C de ligação, com a liberação da insulina na circulação sanguínea. Como efeito imediato, a insulina possui três efeitos principais:

Estimula a captação de glicose pelas células (com exceção dos neurônios e hepatócitos);

Estimula o armazenamento de glicogênio hepático e muscular (glicogênese);

Estimula o armazenamento de aminoácidos (fígado e músculos) e ácidos graxos (adipócitos).

Como resultado dessas ações, há a queda gradual da glicemia (hipoglicemia) que estimula as células a-pancreáticas a liberar o glucagon. Este hormônio possui ação antagônica à insulina, com três efeitos básicos:

Estimula a mobilização dos depósitos de aminoácidos e ácidos graxos;

Estimula a glicogenólise

Estimula a neoglicogênse.

Esses efeitos hiperglicemiantes possibilitam nova ação insulínica, o que deixa a glicemia de um indivíduo normal em torno dos níveis normais de 70 – 110 mg/dl .

A captação de glicose pela célula se dá pelo encaixe da insulina com o receptor

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