Case C E A
Trabalho Escolar: Case C E A. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lulamo • 4/10/2013 • 2.080 Palavras (9 Páginas) • 386 Visualizações
Claro que desde a sua primeira loja
muita coisa mudou, mas a filosofia
de trabalho continua a mesma:
vender o melhor da moda por
preço justo.
INTRODUÇÃO
As primeiras organizações de varejo realmente
multinacionais tiveram origem na Holanda. Uma das
mais importantes: a C&A, iniciais de Clemmens &
August, dois irmãos que em 1843 inauguraram a primeira
loja C&A, na cidade de Sneek, Holanda.
Nessa trajetória mundial de sucesso, em 1976 foi
inaugurada a primeira loja no Brasil, no Shopping
Ibirapuera, em São Paulo. Atualmente, a C&A está
presente em grande parte do território nacional, contando
com 71 lojas. O ritmo de inauguração de novas lojas é
em média de 4 por ano. Além do Brasil, a C&A mantém
lojas em mais de 25 países.
A C&A vende roupas, calçados e acessórios de uso
diário: são roupas femininas, infantis e masculinas que
seguem os últimos lançamentos da moda. E essa é uma
tendência mundial marcante na construção dos portfólios
de produtos: antes, o critério era mais próximo das
commodities; hoje, seu conceito é mais por critérios de
life style. Tanto que a clientela é mais heterogênea,
formada tanto por jovens quanto por pessoas de meia
idade, embora toda comunicação seja totalmente focada
no público jovem. Quem procura a C&A procura moda
com preços justos. E essa atitude, hoje, se estende
inclusive para a classe média alta.
A C&A foi a primeira loja de seu gênero a compreender
que o posicionamento da loja é tão ou mais importante do
que as ofertas e liquidações, para criar e manter uma
clientela permanente. Hoje, com objetivos claros de
atingir todas as faixas da sociedade, a C&A está
apostando na operação em multicanais, ou seja, atuando
ao mesmo tempo em loja física, virtual ou com vendas
por catálogo.
E JÁ NO PRINCÍPIO NÃO ERA APENAS MAIS
UMA LOJA...
Quando a C&A instalou-se no Brasil, ela buscou
posicionar-se em um nicho de mercado que não estava
definido na mente do consumidor da época, que é o de
ser uma loja exclusivamente de moda, com roupas e
calçados, com acentuado destaque para marcas próprias,
como Jinglers (para roupas jovens, principalmente jeans)
e Ace (roupa esportiva). Naquele momento, esse target
costumava comprar roupas em pequenas lojas de bairro
ou em grandes lojas de departamento, onde o foco
principal não era de roupas de moda, casos das lojas
Renner, Pernambucanas, Mappin, Mesbla, Sears,
Riachuelo e Lojas Americanas. Como sabemos, muitas já
fecharam, e outras – casos da Renner, Riachuelo,
Pernambucanas e Americanas – alteraram e continuam
modificando fortemente seus focos de atuação. A única
que se manteve até hoje no foco original foi a C&A. E
isso é claramente retratado nas pesquisas de percepção de
marca.
As únicas que acentuadamente vêm destacando-se nessa
mesma trilha são a Riachuelo e a Renner. A Riachuelo,
com suas 70 lojas espalhadas pelo país, tem campanhas
criadas pela DPZ Varejo (conceito: "O estilo de todo
brasileiro é o estilo Riachuelo"; slogan "Riachuelo faz
seu estilo"). E vem lutando para ter sua marca vinculada
também ao mundo fashion, tanto que foi a patrocinadora
oficial do São Paulo Fashion Week, lugar antes ocupado
pela própria C&A.
As Lojas Renner vem intensificando seu plano de
expansão por todo o território nacional. A empresa,
comprada no início de 1999, possui 50 lojas distribuídas
por 8 Estados. Para divulgar suas marcas próprias, tem
campanha criada pela Paim Comunicação e vem
acentuando esforços na área de CRM.
AVANTI – UM CONCEITO EM AÇÃO
Afirmam os especialistas da área de comunicação que
poucas situações de mercado podem justificar a criação
de uma house-agency. Uma delas pode ser o varejo, em
que a velocidade dos negócios exige uma equipe muito
sintonizada e presente para a criação e execução de peças
e ações promocionais com extrema agilidade. Uma outra
esta mais discutível é a capacidade de melhor compra
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