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Case Fusão Casas Bahia

Por:   •  23/10/2018  •  Dissertação  •  839 Palavras (4 Páginas)  •  344 Visualizações

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Com mais de 60 anos de história no Brasil , uma das lojas mais utilizadas pela classe C,D,E para compra de produtos, conhecida pelo crédito facilitado e grande diversificação de produtos, a Casas Bahia teve sua primeira loja em São Caetano do Sul  em 1957. Seu fundador Samuel Kleinimigrante com visão empreendedora foi vendedor porta a porta, em 1964 a loja iniciava o comercio de  eletrodomésticos após 6 anos Samuel já havia aberto novas 7 filiais , após este período começou a expansão da marca pelas cidades de São Paulo e Baixada Santista . Sua maior fatia de clientes é a classe C e D.  O nome teve a sua inspiração pela quantidade de nordestinos que habitavam na região. Hoje a empresa conta com mais de 50 mil funcionários em nível Brasil, durante muitos anos foi administrada pela família Klein, mas este cenário se modificou em 4 de dezembro de 2009 , quando a GPA mais conhecida como Grupo Pão de Açúcar controlada pelo grupo francês Casino , a fusão foi intermediada pela empresa Globex que já administra o Ponto Frio outra aquisição da GPA. Com este acordo foi definido que a Casas Bahia possui 49% de participação no capital votante. Com este acordo permitiu a nomeação de um dos membros da família Klein em sua presidência, no entanto a GPA tem assegurada a maioria de membros em seu corpo presidencial.

Com esta fusão foi criado uma das maiores empresas de varejo com capital aberto a Via Varejo, estabelecendo uma consolidação do setor de varejo no Brasil.

Esta fusão teve o seu início devido à crise sofrida na época que estabeleceu um divisor de aguas para a empresa familiar Casas Bahia, que buscou a aliança com uma grande empresa consolidada e de alto lucro. Uma das visões estabelecidas para concretização foi “ Mais vale um sócio minoritário rico do que majoritário pobre “ visto que a Casas Bahia ficou com a menor parte nesta negociação.

O ganho maior que a Casas Bahia tem é o faturamento, para a GPA também pois itens alimentícios possuem uma margem de lucro menor, enquanto bens duráveis possuem altas margens, além de seu parcelamento a prazo que gera altos juros elevados.

Outro ganho que a Casas Bahia tem é a forma de gestão por parte da empresa GPA, que possui uma visão mais abrangente do negócio, com tecnologia em sua logística e operações, sendo um dos pilares do grupo GPA.

A estratégia de negócio das duas empresas permanecem distintas após anos de sua fusão levando em conta que Casas Bahia atende a classe C e D, enquanto Pão de Açúcar atende A,B . O grande desafio é integrar culturas organizacionais tão distintas.

A presidência pela família Klein tinha a validade de 3 anos pelo contrato estabelecido, neste período o grupo teve índices baixíssimos de lucro, trazendo incertezas em relação ao futuro.

Após este período foi assumida por Antônio Ramatis, até então vice-presidente da GPA.

A via varejo se tornou uma máquina de dinheiro com a nova presidência, devido a sua gestão com alto controle financeiro de despesas da companhia, enxugando todos os gastos, solicitando novos prazos com fornecedores e não repondo os funcionários desligados, diminuindo custos com marketing entre outras estratégias, para o aumento de seu lucro e estabelecer um crescimento solido. Mas a bonança não perdurou pois foi contratada uma auditoria externa contratada para realizar os balanços onde encontraram diversos erros, prejudicando muito a Casa Bahia, que nesta situação terá que pagará uma dívida de mais de 50 milhões de reais, tal vazamento de informações prejudica a os investidores e todos que acreditam na Via Varejo.

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