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Case Toddynho

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Por:   •  29/11/2014  •  3.158 Palavras (13 Páginas)  •  686 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Com o crescimento constante e cada vez mais veloz da comunicação virtual, somado ao poder dos jornais e revistas, o público passa a ter mais informações, que nem sempre são imparciais. O tema abordado neste trabalho refere-se ao caso de contaminação do produto Toddynho que ocorreu no ano de 2011, as consequências que a empresa Pepsico enfrentou e sua repercussão, força e influência que os meios de comunicação tiveram no processo de formação da opinião pública.

OBJETIVOS

Os objetivos desse trabalho são visualizar e analisar um case com grande repercussão, notar o processo de gerenciamento de crise e como se forma a opinião pública nesses momentos, além de identificar os formadores de opinião e observar a forma como as noticias são veiculadas na mídia.

SUMÁRIO

1 SOBRE O FABRICANTE 6

2 O CASE 6

3 PROCESSO DE FORMAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA 7

4 FORMADORES DA OPINIÃO PÚBLICA 8

5 POSTURA DOS ENVOLVIDOS DIRETOS 9

6 ESTRATÉGIAS 11

7 CONSEQUÊNCIAS CIVIS E MORAIS 11

8 DAS CONSEQUÊNCIAS MORAIS 12

9 DAS CONSEQUÊNCIAS CIVIS 12

10 OLHAR JORNALÍSTICO PREDOMINANTE DURANTE O PROCESSO 13

11 PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS 14

12 ANÁLISE E CONSIDERAÇÕES FINAIS 15

13 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 16

14 ANEXOS.................................................................................................. 17

1 SOBRE O FABRICANTE

A Pepsico surgiu em 1965 da fusão entre a Pepsi e a Frito-Lay. Seus principais produtos são: Pepsi, Gatorade, Toddynho e os salgados Elma Chips. A marca está entre as cinquenta maiores empresas do mundo e no Brasil alguns de seus produtos são distribuídos pela Ambev.

O Toddynho que também é um de seus produtos é uma bebida láctea achocolatada e foi lançado em 1982. Tendo as crianças como seu público-alvo se consolidou como líder do segmento.

2 O CASE

De acordo com o IC Crisis Index (empresa que calcula crises empresariais) o maior índice de crises corporativas está no ramo alimentício.

No dia 26 de Setembro de 2011 iniciou-se uma série de reclamações de pessoas que passaram mal com queimaduras e irritação na mucosa da boca além de cólicas e náuseas após consumir o Toddynho em pelo menos 15 cidades do Rio Grande do Sul.

A empresa tentou ao máximo minimizar ou esconder os ocorridos e se pronunciou oficialmente somente após 13 dias do início das denúncias.

Mesmo com essa demora não foram transparentes e relataram dados inconsistentes que não convenceram e nem deram segurança ao consumidor. O porta-voz foi forçado a conceder entrevista após um funcionário da fábrica dizer que realmente tinham falhado.

Um lote de embalagens do Toddynho foi envasado com produto de limpeza em vez de achocolatado. Esse produto estava com o pH alterado (parecido com o da soda cáustica) e era impróprio para consumo humano, por isso, as reações adversas nos consumidores.

No dia seguinte do início das reclamações a vigilância do RS recolheu alguns dos lotes do achocolatado e nem por isso o número de pessoas afetadas diminuiu.

A opinião pública sobre uma crise demora de uma a duas horas após o acontecimento para começar a se formar, portanto, quanto mais rápido fosse o pronunciamento da empresa menor seria o alarde, um agravante foi o fato do maior número de consumidores serem as crianças. A Pepsico excedeu o timing da resposta e isso fez com que os jornais, rádios, televisão e mídias sociais se movimentassem rapidamente para começar uma série de criticas à empresa com frases marcantes do tipo: ”Toddynho: Sabor Diabo Verde - rico em soda cáustica”.

No dia 06 de outubro de 2011 foi divulgada uma nota que relatava que o lote contaminado já tinha sido recolhido ainda dentro da fábrica e que somente 80 delas chegaram ao mercado, algo que não condiz com o número de pessoas que foram prejudicadas. Nesse mesmo dia se propuseram a disponibilizar um médico que iria atender aos consumidores que tiveram contato com o produto, porém, a data já era posterior demais e com certeza às pessoas já tinham sido atendidas e medicadas.

Nessa crise faltou alguém que de fato “vestisse a camisa” da empresa, que se pronunciasse ao menos assumindo a falha e pedindo desculpas, além, é claro, de falar a verdade na hora de dar as explicações. A Pepsico foi autuada pela vigilância Sanitária com multa e teve de pagar ações indenizatórias para os consumidores que sofreram danos ao ingerir a bebida.

3 PROCESSO DE FORMAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA

Como é de conhecimento, a opinião se origina nos grupos, que são influenciáveis de acordo com os fatores sociais e psicológicos, podendo ser persuadidos pelos veículos de comunicação massiva que também interferem na formação e desenvolvimento da opinião pública.

No decorrer dos dias, para que uma opinião pública de fato se formasse, houve envolvimento de diversos públicos. São eles:

- Médicos e nutricionistas;

- Pais e seus filhos (crianças);

- Funcionários da Pepsico;

- Inmetro, Anvisa e Ministério da Saúde;

- Fornecedores, Mercadistas e Distribuidores;

- Imprensa e Blogueiros;

- Especialistas na área alimentícia.

É fato que a imprensa e os blogueiros podem causar um impacto muito grande na imagem da empresa, pois, eles detêm o poder de manipulação das mensagens que serão transmitidas para o público que

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