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Case Zara

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Por:   •  22/3/2015  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  305 Visualizações

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O texto que trata da internacionalização na indústria da moda, se inicia com a explicação do modelo incremental de Uppsala. Este modelo de origem sueca, foca em como as empresas se comportam para se internacionalizar, de uma maneira que a organização é caracterizada por “processos acumulativos de aprendizagem e que apresenta uma estrutura complexa de recursos, competências e influências”, segundo o texto, em outras palavras o estudo não visa somente os fatores econômicos que influenciam nas decisões da empresa, mas também seu comportamento, isto seria basicamente uma teoria comportamental para organizações.

A ideia principal sobre este modelo de internacionalização é que este é um processo em que se ganha gradualmente conhecimento, o qual irá ser utilizado pela empresa para que o processo de internacionalização ocorra de maneira que os investimentos sejam compensados pelos futuros lucros. Há a questão da distância psíquica entre o mercado atual da empresa e o mercado que se deseja entrar, esta distância, nada mais é que a diferença entre os valores e entre as culturas, há casos em que as empresas não investem em determinado mercado, devido a esta distância ser muito grande e não compensar os investimentos.

A questão dos modelos de entrada em mercados internacionais varia de acordo com o momento, interesses e necessidades da empresa, segundo meu ponto de vista, diversos modelos são criados e colocados em prática por diversas organizações, porém a questão é que a empresa irá seguir o modelo, a princípio, não por sua funcionalidade ou por seus sucessos com outras organizações, mas sim, pelas questões que acima escrevi, momento, interesses e necessidades que apresentam.

O artigo apresenta alguns modelos de internacionalização, o que mais me chamou atenção foi o de Cavusgil, por me parecer mais interessante, pelo menos do ponto de vista de empresas que nunca exportaram e pretendem entrar em um novo mercado e que nunca fizeram este tipo de ação antes. A minha visão é, que os cinco estágios propostos por Cavusgil mostram os caminhos corretos a serem seguidos pelas empresas, uma vez que outros modelos não apresentam um determinado padrão a ser seguido, mas sim “estágios” que se adequam de acordo com o planejamento da empresa. Não posso deixar de dizer que apesar de acreditar que o modelo de Cavusgil seja interessante, acredito que é imprescindível que seja analisado os três pontos que destaquei para ser analisado na empresa antes de uma tomada de decisão de um método especifico, o momento da empresa, seus interesses e suas necessidades, este E.I.M, por assim dizer é o que ditará como a empresa deverá agir para se internacionalizar, sendo ela uma gigante como a Toyota ou uma pequena empresa que ainda busca oportunidades no mercado internacional.

Quando entramos no assunto da empresa Zara, vemos que a empresa pertence ao grupo Inditex da Espanha, e que seu modelo de negócios é conhecido como Fast Fashion, o qual é seguido por diversas empresas. Esse modelo de negócios se da pelo fato de que a empresa consegue abastecer seus pontos de vendas a cada 15 dias, graças ao seu modelo de integração vertical, que permite com que a marca tenha controle do processo desde o início, o que é auxiliado pelo fato de que determinada quantidade de tintas e tecidos utilizados pela marca para fabricação de seus produtos são trazidos diretamente de empresas que fazem parte do grupo Inditex. Mas o que mais chama atenção, é o fato de que, pela marca ter três modos diferentes de atuar em outros países, que são: as Joint-Ventures, as Franchisings e as Subsidiárias

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