Caso Clinico
Casos: Caso Clinico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: m180891 • 18/5/2014 • 786 Palavras (4 Páginas) • 369 Visualizações
O caso clínico descrito a seguir é de um menino de 8 anos atendido em um Instituto particular que oferece serviço de terapia analítico-comportamental à população.
A criança será chamada, daqui em diante,de “G.”. G. é filho único de R. (mãe, 41 anos, professora de inglês) e de M. (pai, 43 anos, representante de vendas). A primeira sessão foi realizada com os pais, na qual a terapeuta realizou uma anamnese e solicitou que os pais descrevessem por que avaliavam que o filho precisaria de terapia.Quanto ao desenvolvimento do filho, os pais descreveram que G. nasceu prematuro,com septicemia, hipertensão pulmonar ebroncopneumonia. Permaneceu na UTI neonatal por 15 dias. G. teve convulsão aos 3 anos, mas não foram encontradas causas orgânicas nos exames realizados. Tomou anticonvulsivo (Trileptal) por dois anos.Quando G. tinha quatro anos, seu pai teve câncer e permaneceu hospitalizado durante 14 meses, período em que G. foi criado pela avó materna, que se mudou para a casa da filha para cuidar do neto. G. já teve seis pneumonias, sendo que a última ocorreu no final de 2007, quando precisou ser internado.Os pais relataram que o filho apresenta sobrepeso, miopia (que requer o uso de lentes corretivas) e dificuldades psicomotoras.
Como queixas, os pais relataram que o filho estava muito agressivo com o pai(quando contrariado, o agredia verbalmente,elevando o tom da voz e desobedecendo),desde que este voltou a fazer quimioterapia,em janeiro de 2008. Descreveram que G. tem apresentado ciúme excessivo de R., mãe do cliente. R. relata não poder dar atenção a outras pessoas quando o filho está por perto, descrevendo que o filho a “sufoca” (SIC). Os pais ainda relataram que G. sente medo do escuro, fica doente com facilidade e que dorme no quarto dos pais há mais de quatro anos, desde que o pai retornou do hospital (G. dorme em um colchão ao lado da cama do casal e de mão dada com a mãe). Ao final dessa primeira sessão, foi explicado que a terapia seria realizada semanalmente com a criança e,oportunamente, com os pais. A terapeuta entregou–lhes duas vias de um termo de consentimento livre e esclarecido para ser assinado. Nesse termo, constava uma autorização para publicações cientificas referenRevista Psicolog 67 tes ao caso atendido, mediante garantia do sigilo dos participantes. Uma via assinada ficou sob a guarda da instituição, e outra,com os pais do cliente. Avaliação dos Comportamentos do Cliente.
Foram realizadas trinta e uma sessões, no período de onze meses, sendo oito sessões de orientação aos pais. As sessões tinham duração média de cinquenta minutos,sendo realizado o registro manuscrito das sessões pela terapeuta, após cada atendimento.As estratégias de intervenção foram discutidas e orientadas por um supervisor.
O cliente continua em atendimento.Durante todo o processo terapêutico, G.não apresentou comportamentos agressivos nas sessões. G. mostrou-se solícito e obediente(aceitava participar das atividades propostas,contava muito sobre si e respondia as perguntas da terapeuta). Por este motivo,levantou-se a hipótese de que a terapeuta funcionava como estímulo discriminativo para respostas diferentes daquelas emitidas na presença dos pais. Segundo os pais,fora do ambiente escolar, G. não convive com outras crianças de sua idade. Possivelmente,a atenção provida pela terapeuta e os jogos propostos funcionaram como reforçadores
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