Caso Concreto Aula 3 TGE
Artigos Científicos: Caso Concreto Aula 3 TGE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Bennymariano • 21/8/2013 • 441 Palavras (2 Páginas) • 611 Visualizações
Caso Concreto aula 3
1- Leia com atenção as assertivas abaixo para responder sobre os contratualistas e pacto social
I – No estado de natureza, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos, a lei dos lobos. No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social.
II – Todos os homens nascem e são iguais por natureza. Usam a razão, um bem comum, para construir a sociedade, e dela partilhar os resultados. O Estado vem do direito natural, como o direito à vida, à liberdade, à propriedade. O Estado deve promulgar o bem estar geral. O governo não pode ser tirânico, nem patriarcal. A relação entre os indivíduos e o Estado é de confiança.
III – O contrato social não se tratava de um contrato estabelecido entre os indivíduos e sim de cada um consigo mesmo e que transformava cada indivíduo num cidadão.A principal cláusula deste contrato é a alienação total de cada associado, com todos os seus direitos, à comunidade.
De acordo com o exposto acima marque a sequência correta :
a) Thomas Hobbes; Rousseau e John Locke.
b) John Locke; Rousseau e Thomas Hobbes.
c) John Locke; Hobbes e Rousseau.
d) Thomas Hobbes, John Locke e Rousseau.
e) Rousseau, Hobbes e Locke
Caso Concreto: Diferencie o conceito de pacto social em Hobbes , Locke e Rousseau.
O contrato social para Hobbes é um contrato de submissão e associação ao mesmo tempo, dando origem ao Estado e a sociedade. Possuindo o soberano poder ilimitado, definido pela Teoria dos Dois Corpos, e isento de qualquer tipo de compromisso com os súditos, visto que ele não assina o contrato.
Entretanto para Locke e Rousseau o soberano é quem deve se submeter à vontade do povo, já que este é eleito de forma consentimental. Para Locke os homens abrem mão do seu direito de defesa e de fazer justiça para assinarem o pacto; Rousseau enxerga o pacto social como o fim da liberdade natural, desse modo fixando a propriedade e a desigualdade entre os homens e limitando o mesmo, e que a liberdade civil se daria com base na criação de uma condição de igualdade, desse modo transferindo os direitos individuais para o coletivo. Para ambos o povo é o verdadeiro soberano.
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