Caso Tylenol

PÚBLICAS ETC)

Desde o início da crise a Johnson & Johnson adotou uma postura totalmente transparente perante ao público, não se calou diante da situação, imediatamente após a associação do Tylenol extra forte com as sete mortes em Chicago, a empresa iniciou pela mídia suas estratégias de comunicação.

Descoberta a adulteração de alguns lotes do produto por cianeto, a empresa solicitou à população que o uso do tylenol fosse suspenso de imediato, juntamente com a interrupção da produção e dos anúncios publicitários do produto.

A empresa fez o recall de todas as cápsulas do produto no mercado, sendo 31 milhões de frascos, mais de 100 milhões de dólares, ofereceu ainda a troca por comprimidos todas as cápsulas de Tylenol que já haviam sido vendidas, mesmo que não estivessem adulteradas, a própria empresa optou por essa medida, pois assim estava preservando sua credibilidade e reputação. Desta forma, a Johnson colocou em primeiro lugar a segurança e bem estar de seus consumidores, antes de se preocupar com os lucros ou qualquer outra questão financeira.

A Johnson e Johnson ainda, estabeleceu relações muito próximas com órgãos públicos, hospitais, polícia de Chicago, FBI, participando ativamente da procura do causador dos envenenamentos. Todas essa ações foram muito elogiadas pela mídia, as explicações dadas pela empresa, foram desde o início da crise, muito bem aceitas, que divulgou várias notícias , notas, reportagens muito favoráveis a empresa, ajudando e muito a comprovar junto ao público a confiança que a Johnson e Johnson merecia.

Desta forma a empresa, reverteu a situação, o ponto chave para a recuperação da credibilidade junto ao mercado, foi a transparência que adotou desde o início crise, colocou o bem estar dos consumidores em primeiro lugar e a cooperação que estabeleceu com a mídia e órgãos públicos. O apoio da imprensa foi indispensável para o sucesso do plano estratégico de comunicação, pois sem ele não teria tido o efeito positivo que causou.