Centralidade Do Trabalho
Casos: Centralidade Do Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LMartins • 3/6/2014 • 266 Palavras (2 Páginas) • 358 Visualizações
As principais polêmicas a cerca da centralidade do trabalho, se dão pela questão ontológica do trabalho, a centralidade do trabalho assalariado (emprego) e a centralidade política da classe trabalhadora. Para Marx, o trabalho é fundante do ser. Porem há grupos de pensadores que discordam de tal afirmação. Por exemplo, Habermas, que apresenta a Teoria do Agir Comunitário, afirma que o trabalho é uma condição pré-humana e o que diferencia o homem dos outros seres é a linguagem. O trabalho para ele é tido como ação e razão instrumental. André Gorz discute o estatuto político do proletariado como sujeito revolucionário. Para ele o operariado se revelou constitutivamente incapaz de se tornar sujeito de poder e ele vê o trabalho assalariado como fator de sociabilidade perde o sentido e necessidade. Para ele o trabalho também não é determinante do ser social. Gorz também trata da crise contemporânea do desemprego, onde a questão fundamental consiste em libertar-se/recusar-se do trabalho alienado. E as atividades autônomas, cumpridas livremente constituem fontes de sentido e alegria. Claus Offe, que trata da classe trabalhadora, afirma que a mesma encontra-se fragmentada internamente de forma aguda; concluindo que nos encontramos em uma sociedade não mais baseada no trabalho (emprego). Em suma, Habermas, Gorz e Offe negam a ontologia do trabalho. Lucácks, segue o mesmo pensamento de Marx, da centralidade ontológica do trabalho. Faz críticas aos pensadores que negam essa ontologia. Para Antunes, a crise atual no mundo do trabalho afetou a materialidade e a subjetividade da classe trabalhadora. Para ele, o capitalismo não tem outra forma de obter lucro, portanto, o emprego ainda é central.
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