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Centralidade Do Trabalho

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Por:   •  29/10/2013  •  465 Palavras (2 Páginas)  •  385 Visualizações

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Foram desenvolvidas varias teorias por grandes filósofos no que se diz respeito do fim centralidade do trabalho em sociedades altamente capitalista,onde o trabalho vivo se tornara-se residual e fonte de sociabilidade e criação de valores. Acreditava-se que o os trabalhadores seriam superados por novos estratos sociais e pelo avanço tecnológico.

Surge a “sociedade da informação”, carregando ideias pós-fordista e teorias pós- industriais, o boom da chamada nova economia ganhou rapidamente notoriedade dos governos tanto em países capitalistas quanto nos países denominados semiperiféricos, passando a ter valor de sobrevivência nos governos.

De acordo com o renomado sociólogo Manuel Catells, em seu livro “A era da informação”, ele já apontava para o futuro do trabalho humano vivo contemporaneidade. Já alertava sobre o avanço da tecnocientifico e a internet.Pela difusão de empregos qualificados com forte autonomia no trabalho, pela consolidação de valores comuns unindo trabalhadores e gerencia , pela hegemonia do trabalho complexo a atividades relacionadas a inovação tecnológica, e por meio do crescimento de uma nova economia – um modelo mais rico de comunicação produtiva-.

Castells chamou esse processo de informacionalismo, que trazia consigo a ideia de que a inserção ocupacional era acessível á todos. O emprego nas chamadas tecnologia da informação e comunicação foi concebido quase como sinônimo de não trabalho.

Para Gorz,a medição do tempo de trabalho fazia uma comparação direta com a medição do valor deste trabalho.O caráter cada vez mais qualitativo, fazia com que o trabalho ficasse cada vez menos mensurável, e colocava em crise as noções de “sobretrabalho” e de “sobrevalor”. Com a informatização e a automação, o trabalho deixou de ser a principal força produtiva. A imbricação que existe entre trabalho material e imaterial, tanto em indústrias mais informatizadas ou em setores de serviço ou nas comunicações, configura uma adição para se compreender a nova Morfologia do trabalho, bem como novos mecanismos geradores de valor.

Mais afinal, o que o Infoproletário quer? Nada além de revelar a face sombria dessa atividade, que é a alienação do trabalho. Porem, também há a tentativa de explorar a mutifuncionalidade desse novo conceito, por meio de uma analise de novos modelos gerenciais, da formação de uma nova geração proletária nos serviços, das características estruturais sócias – ocupacional, da recomposição do controle e gestão do trabalho, das novas formas de obtenção do consentimento à exploração econômica da produção de novas e precárias identidades coletivas, das desigualdades de gênero das trajetórias profissionais e etc...

O infoproletário procura mostrar o ser cibertariano. Os cibertarianos são certo grupo de trabalhadores que vem fazendo o setor de telecomunicação crescer absurdamente. Estudos revelam a maioria dos profissionais brasileiros econtran-se dentro dessas empresas de comunicação (call centers). Mas apesar ocupar o ranking, há a preocupação em levar em consideração não apenas a dimensão quantitativa, mas também, a qualitativa.

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