Centros De Pesquisa
Pesquisas Acadêmicas: Centros De Pesquisa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: isncarol • 5/11/2014 • 1.043 Palavras (5 Páginas) • 299 Visualizações
Pelo mundo, existem inúmeros centros de pesquisa que possuem diversas áreas de atuação e destes podemos destacar os seguintes: o C.A.C.T.I. (Centro de Apoio Científico-Tecnolóxico á Investigación), da Universidade de Vigo, na Espanha e também o CACTUS ou RIAIDT (Rede de Infraestruturas de Apoio á Investigación e ao Desenvolvemento Tecnolóxico), da Universidade de Santiago de Compostela, também na Espanha. Ambos os centros realizam atividades que, em sua maioria, são comuns aos diversos outros que existem pelo mundo, como incentivar e dar suporte com equipamentos, metodologia, dados experimentais, dentre outros, a pesquisa, não somente a estudantes e funcionários das universidades, mas também a toda a comunidade, empresas de natureza pública ou privada que estejam necessitando de tais recursos, além de oferecerem soluções para diversos problemas, como a gestão de resíduos industriais tanto como domésticos.
Verifica-se depois de pesquisas realizadas a existência de poucos centros de pesquisa em território brasileiro que possuem um foco para a solução de problemas quanto à gestão de resíduos e inovação dos mesmos. Isso ocorre em grande parte ao pouco interesse e atenção por parte de pesquisadores e pelo poder público ao manuseio desses resíduos, além da falta de capacitação dos trabalhadores que se envolvem diretamente com o gerenciamento dos resíduos sólidos. A localização de sistemas compartilhados nesses centros de pesquisa são ainda mais difícil de encontrar.
Partindo para um foco mais regional, podemos destacar o centro de pesquisa criado pela Cetrel em 2011, o CITA (Centro de Inovação e Tecnologia Ambiental), que possui como objetivo apresentar soluções para a transformação de resíduos industriais gerados por diversas empresas do Polo Petroquímico de Camaçari em novos produtos, em sua maioria matérias primas para reutilização em diversos processos. Tais processos focam no desperdício zero e aproveitamento máximo dos resíduos. De acordo com dados obtidos a partir do endereço eletrônico do CITA, eles já trabalham linhas de pesquisa que apresentam soluções ambientais para diversos produtos que anteriormente eram descartados e hoje possuem uma maior finalidade, como por exemplo: fibras naturais misturadas com certas resinas termoplásticas e resíduos sólidos, gerando novos produtos para produção em escala industrial; cinzas de incineradores, escória metálica, borracha de pneu, cascalho de perfuração que estão sendo reaproveitados para a produção de materiais para a construção civil, como blocos, pisos, pavimentos, madeiras plásticas, dentre outros. Um destaque deve ser feito neste campo, pois acredita-se que a produção de madeira plástica a partir de fibras celulose, quantitativamente falando, pode representar cerca de 0,5% do mercado de madeiras, que hoje movimenta cerca de R$ 28 bilhões de reais, mostrando um lado ambiental e difundindo a ideia de uma produção ecologicamente correta; foram também desenvolvidos meios para a recuperação de enxofre com pureza 99,8% a partir de resíduos industriais. Cerca de 7-10% dos recursos da Cetrel são destinados à área de pesquisa, mostrando assim que esse é um campo que mostra retorno, já que recentemente aproveitamento de resíduos é tema bastante discutido não apenas pelo campo econômico, mas também pelo ambiental.
Generalizando mais para o âmbito nacional e entrando no contexto que envolve instituições de ensino e como o surgimento de centros de pesquisa podem acrescentar as mesmas, destaca-se a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), que criou um centro de pesquisa, resultado de um projeto ambiental que foi desenvolvido pela Coordenadoria Especial para o Meio Ambiente (CEMA) da própria universidade. Inicialmente chamado de Central de Resíduos, em 2005, a nova Unidade de Gestão de Resíduos entrou em funcionamento, focando no desenvolvimento de pesquisas para a destinação correta de resíduos ou minimização de produção dos mesmos que são gerados pela própria Universidade nas áreas biológicas, químicas que podem ser de natureza radioativa ou não.
A partir do surgimento da UGR, ocorreu a mudança do sistema em relação aos resíduos gerados
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